Desporto&Esport - ed.8

. Phelps
O corpo do norte-americano é morfologicamente
perfeito para a prática da natação de competição,
e a razão para isso, é…
Síndrome de Marfan é o segredo
de Michael Phelps para
as dezoito medalhas olímpicas
que fazem do norte-americano o
maior atleta olímpico de sempre.
Apesar da noticia nunca ter sido
oficializada, os especialistas não
têm duvida: Phelps tem braços
longuíssimos com uma amplitude
de 2,01 metros, nada proporcional
ao seu 1,93 de altura,
calça ainda o número 48, com os
dedos anormalmente compridos
(quase como barbatanas) - o que
também destoa com as proporções
do seu corpo. Para além disso, o seu rosto é afunilado e
os seus dentes apinhados e o palato altamente arqueado. Tudo
isto são características de pessoas portadores de síndrome de
Marfan, e se para a grande maioria que sofre desta doença,
a sua vida fica diminuída e com grandes dificuldades, para o
campeão norte-americano esta foi a bênção que lhe deu morfologicamente
o corpo perfeito para a natação de competição.
O facto de Phelps sofrer desta doença tem causado algum
furor entre a comunicação social e comentadores da área e
mesmo entre competidores, que falam em “doping natural”
que lhe dá uma enorme vantagem ao americano dentro da
piscina, que um “atleta normal” fica desde logo em desvantagem.
Esta é de facto uma questão melindrosa, mas que felizmente
não tem afastado Phelps das piscinas e o dos próximos
Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
A técnica de Phelps (e a natação é uma modalidade altamente
técnica) também bem sendo analisada pela ciência,
especialmente a sua técnica de virada entre piscinas, já que
o americano, ao contrário dos restantes atletas, Phelps não
se empurra na vertical e um angulo em direção à superfície
para ganhar balanço, e prefere encolher um angulo mais
acentuado e em direção ao fundo da piscina. Algo que vai
contra o senso comum e de anos de prática, mas que resulta
(em recordes mundiais).
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