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RBS Magazine ED 54

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

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Artigo

A viabilidade de ter um veículo elétrico

abastecido por energia solar fotovoltaica

em uma empresa brasileira

Por: Tiago Cassol Severo, Diretor Executivo da CGP Engenharia & Consultoria e Professor da Universidade de Caxias do Sul

Lucas Berra, Eng. Eletricista, Universidade de Caxias do Sul

RESUMO

Como já é conhecido, o integrador solar tem que apresentar aos clientes um portifólio de soluções que vai além da instalação de módulos

e inversores solares em telhados. Assim, neste artigo é apresentada uma análise da viabilidade do carregamento elétrico veicular por

sistemas solares em comparação com veículos a combustão para empresas que possuem um setor comercial que necessita rodar centenas

de quilômetros ao mês. Os veículos elétricos possuem alto valor de investimento inicial, entretanto é apresentado que a economia

gerada frente a não utilização de combustíveis fósseis e o incentivo de diversos estados com a não cobrança do IPVA, faz com que dentro

do tempo de vida do veículo elétrico ele se torne mais competitivo.

INTRODUÇÃO À MOBILIDADE

ELÉTRICA

Com o aumento na emissão de

gases poluentes na atmosfera, os

veículos elétricos têm surgido como

uma alternativa para a substituição

dos veículos movidos a combustíveis

fósseis. Somado ao barateamento

da instalação de sistemas solares, há

um impulsionamento mundial para a

transição tecnológica veicular devido

as diversas políticas públicas e metas

de emissão zero carbono em todo o

mundo. Assim, os países têm demostrado

uma tendência em apoiar a eletrificação

dos sistemas de transporte.

Somado ao momento de transição

energética em que o mundo

vice e os incentivos na comercialização

de tecnologias que não emitam

gases poluentes, os veículos elétricos

vem aumentando investimentos

atingindo a ordem dos 250 bilhões

de dólares no ano de 2021. Projeções

apontam que os fabricantes de baterias

elétricas também aumentem a

capacidade de produção, até 2024,

para 1.200 GWh e, consequentemente,

elevando a demanda de energia

elétrica para o abastecimento dos

sistemas consumidores, já incluído o

transporte elétrico.

No mercado brasileiro, a demanda

de veículos elétricos vem aumentando

consideravelmente. Analisando

os dados do primeiro trimestre de

2023, a comercialização de veículos

leves eletrificados teve um crescimento

de 55,5% quando comparado

a março de 2022, atingindo a melhor

marca histórica da série. Este

aumento nas vendas no Brasil está

sendo impulsionado, em parte, pela

isenção de impostos e redução das

alíquotas aplicadas a esta tecnologia,

sendo que diversos estados brasileiros

já apresentam alguma forma de

estímulo para a adesão de veículos

elétricos.

Utilizando como base a projeção

de adesão de veículos elétricos

no Brasil, pode-se avaliar o crescimento

da sua frota plug-in, tanto os

Figura 01 – Comparação do crescimento dos

veículos híbridos elétricos plug-in (VHEP) e

veículos elétricos a bateria (VEB).

FONTE: (MARIOTTO, F. et al., 2017)

Veículos Híbridos Elétricos (VHEP)

como pelos Veículos Elétricos a Bateria

(VEB). O crescimento projetado

atinge o pico de 5,7 milhões de veículos

até 2030, sendo que 22% serão

compostos por VEB. Conforme as características

do mercado brasileiro,

pode-se verificar que o crescimento

acentuado da frota de VE iniciou

em 2022, conforme apresentado

na Figura 1.

Esse crescimento dos veículos

elétricos pode significar uma redução

das emissões dos gases do efeito

estufa de uma forma significativa se

for aliado a uma matriz energética

renovável. Assim, quando avaliado a

matriz elétrica brasileira observa-se

que o país tem a capacidade ímpar

e protagonista de incluir a mobilidade

elétrica como uma estratégia

eficaz de redução de gases a atmosfera,

já que nossa matriz energética

é comporta por quase 85%

de recursos renováveis, conforme

dados da ANEEL apresentados na

Figura 02.

Aliado ao recurso solar abundante

no Brasil, conforme Figura 03, e o

crescimento significativos das instalações

de sistema solares fotovoltaicos,

tanto em Geração Centralizada,

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