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RBS Magazine ED 54

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

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Artigo

O risco da interação

dos raios com os

sistemas de geração

fotovoltaicos

No mercado de geração de

energia elétrica, soluções

sustentáveis, de todos os

portes, estão ganhando espaço

em um ritmo acelerado. Ao longo

das últimas décadas, esses sistemas

evoluíram e conseguiram atingir

satisfatório nível de maturidade em

termos de confiabilidade e de vida

útil. Os sistemas fotovoltaicos, conversores

de energia solar em energia

elétrica, também evoluíram e, atualmente,

representam uma grande

fatia desse mercado. De acordo com

o Ministério de Minas e Energia, nos

últimos três anos, o crescimento

da energia solar centralizada foi de

200%, enquanto a solar distribuída

passou de 2.000%.

Mas devido às características da

instalação e ampla exposição, esses

sistemas estão sujeitos aos danos

causados por sobretensões transitórias

– surtos elétricos – que danificam

elementos que o compõe (módulos

fotovoltaicos, inversores, controladores

de carga) e, inclusive, provocam

falhas por completo.

Basicamente, a origem das sobretensões

transitórias nos sistemas

fotovoltaicos se dá pelas descargas

diretas no SPDA da instalação que

contém o sistema fotovoltaico ou

direta na rede elétrica conectada ao

sistema fotovoltaico – fontes de danos

S1 e S3 –, pelas descargas próximas

à instalação que contém o sistema

fotovoltaico ou próximas à rede

elétrica conectada ao sistema fotovoltaico

– fontes de danos S2 e S4 – e

ainda pelas operações de comutação

realizadas na rede elétrica conectada

ao sistema fotovoltaico.

A possibilidade de danos nos

equipamentos do sistema de geração

fotovoltaico em decorrência das

descargas atmosféricas se enquadra

no dano D3 - falhas em dispositivos

eletroeletrônicos -, conforme ABNT

NBR 5419. O risco de dano de cada

fonte é definido como o valor relativo

a uma provável perda anual média,

sendo possível calculá-lo com os

parâmetros:

• N X

– Número de eventos perigosos

no ano;

• P X

– Probabilidade de um desses

eventos danificar o sistema fotovoltaico;

• L X

– A perda consequente desse

dano.

onde x representa a fonte de danos

sob avaliação.

O produto entre o número de

eventos perigosos em um ano e a

probabilidade de um desses eventos

danificar o sistema fotovoltaico,

demonstrado na equação 1, fornece

o número de danos por ano. Invertendo-se

esse número, obtém-se o

período médio entre danos nos sistemas

fotovoltaicos, também conhecido

como Mean Time Between Faults

(MTBF).

E X

= N X

x P X

(1)

Onde:

NE X

equivalo ao número de danos

por anos para a fonte de danos em

análise

N X

equivalo ao número de eventos

por ano para fonte de danos em análise

P X

equivale à probabilidade desse um

evento danificar os equipamentos internos

A partir da equação 1 é possível

analisar o período entre danos de

cada fonte (S1 a S4), o que permite

verificar a vulnerabilidade do sistema

de geração fotovoltaica e avaliar as

medidas de proteção mais adequadas

para ampliar esse período com o

menor investimento.

Para o cálculo do período entre

danos, toma-se como exemplo uma

usina fotovoltaica instalada no topo

4

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