RBS Magazine ED 54
• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída
• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída
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Artigo
de uma estrutura situada em solo plano, cujas dimensões
são dadas na Figura 1, que não possui
sistema de DPS coordenado, com linhas não blindadas
e é cercada por objetos da mesma altura ou
mais baixos. A altura da estrutura tem influência
direta na sua área de exposição (AD), quando a
avaliação considera a fonte S1, e pode ser obtida
na expressão dada na Figura 1.
Considerando que a estrutura que comporta
a usina de geração fotovoltaica possui apenas
um pavimento, que está situada em São
Paulo – capital, cuja densidade de descargas
atmosféricas para a terra Ng é de 13,936981,
estima-se que o período entre descargas diretas
seja próximo a 35 anos, conforme ilustra
a Figura 2.
A fonte S1 acopla muita energia à instalação
por se tratar de uma fonte de corrente. Ao ser
direcionada ao sistema de aterramento, parcelas
dessa corrente circulam pelos cabos da rede de
energia conectados ao barramento de equalização
principal e, quando as placas estão conectadas ao
SPDA, pelos cabos do sistema fotovoltaico. Além
disso, a circulação de corrente nos condutores de
descida do SPDA gera campos eletromagnéticos
que induzem surtos elétricos, com potencial risco
de danos, nos condutores conectados aos equipamentos
de geração fotovoltaica.
Figura 1 – Área equivalente para cômputo do número de eventos S1.
Figura 2 - Cômputo do número de eventos S1 em um sistema fotovoltaico.
Para a avaliação dos riscos decorrentes da
fonte de dano S2 são consideradas todas as descargas
que incidem a até 500 metros da estrutura.
Como a altura da estrutura não influencia na sua
área de exposição (A M
), quando a avaliação considera
a fonte S2, seu cálculo considera a área da
planta da estrutura somada à área no seu entorno,
limitada a 500 metros, cuja expressão é dada
na Figura 3.
Mantendo os parâmetros do exemplo anterior,
estima-se que o período entre descargas
próximas, que afetam o sistema fotovoltaico instalado
no topo da casa, seja de aproximados 32
dias, conforme ilustra a Figura 4. Embora a fonte
S2 acople menos energia à instalação quando
comparada à fonte de dano S1, sua elevada frequência
expõe o sistema de geração fotovoltaico
a um desgaste prematuro que compromete seu
rendimento.
Figura 3 - Área equivalente para cômputo do
número de eventos S2.
Conclusão
Quando se realiza o cômputo dos riscos de
danos causados por todas as fontes e da sensibilidade
dos equipamentos que compõem o sistema
de geração fotovoltaica, fica claro que medidas de
proteção são necessárias para garantir a segurança
e operação do sistema. Ademais, os danos causados
aos sistemas de geração, além de reduzirem
a capacidade de produção de energia, têm valores
Figura 4 - Cômputo do número de eventos S2 em um sistema fotovoltaico
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