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RBS Magazine ED 54

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

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Artigo

salentes podem variar de negócio

a negócio.

Em nossa análise foi considerado

um automóvel para um vendedor de

um setor comercial de uma empresa

qualquer, em que precisa se deslocar

aproximadamente 120 km por dia,

fazendo visitas comerciais a estabelecimentos,

fechando negócios com

entregas de pequenos volumes ou

documentos. O valor médio da gasolina

no Brasil está em torno de R$

5,88 por litro, enquanto as empresas

podem ter o custo da energia elétrica

média de R$ 0,85 por kWh, se considerado

a tarifa em Baixa Tensão B3

voltados aos setores comercial e industrial.

Levando isso em conta, tanto o

veículo elétrico como a combustão

irão percorrer mensalmente 3.000

km e um consumo de 200 litros de

gasolina ou 300 kWh de energia elétrica.

Vale a pena lembrar que o veículo

a combustão em questão nessa

análise, paga anualmente um IPVA

médio de R$ 1.008,00, enquanto os

veículos elétricos em inúmeros estados

brasileiros são totalmente isentos

deste imposto. Pensando que

este carro da empresa irá rodar por 5

anos ou 180.000 km até ser trocado é

possível ver economia na adesão do

veículo elétrico, conforme a Figura

06.

Quando comparado o tempo de

uso de ambos os automóveis já é visível

uma economia de 8% no período

proposto para as empresas que aderirem

ao veículo elétrico. Se esse veículo

elétrico for alimentado por um

sistema solar fotovoltaico com total

simultaneidade e compatível ao seu

carregamento, que neste caso é um

sistema solar instalado de potência

média de 2,5 kWp e um valor estimado

de R$10.500,00, essa economia

cresce para 11% no mesmo período

de análise.

Esses números podem variar

conforme o estilo de direção do motorista

ou se as manutenções são

feitas periodicamente para que ambos

os veículos mantenham a sua

performance. Mesmo assim, já é um

considerável a adesão do veículo elétrico

para a determinada situação e

mantida as atuais isenções. Com o

Figura 06 – Comparação entre um carro a combustão, um veículo elétrico carregado diretamente da rede

elétrica e um veículo elétrico carregado da rede elétrica e um sistema solar na unidade c

onsumidora dedicado ao carregamento.

*Observação: em ambos os automóveis foram consideradas uma manutenção anual em torno de 10% do

valor total gasto nos 5 anos ou 180.000 km. FONTE: (AUTORES, 2023)

passar dos anos, os veículos elétricos

irão ser mais presentes em nossa

sociedade, terão melhor autonomia

e custos que irão cair cada vez mais

com a massificação dos processos e

a melhoria dos processos. Assim, há

a possibilidade que em curto período

economias ainda mais significativas

sejam observadas para aqueles que

aderirem a mobilidade elétrica.

CONCLUSÕES

Este artigo apresentou uma análise

inicial de uma empresa aderir um

veículo elétrico para o setor comercial.

Economias de 8% a 11% já são

observadas devido as isenções de

impostos, o custo da energia elétrica

frente ao custo da gasolina e a adesão

de um sistema de energia solar

fotovoltaica em modelo de Geração

Distribuída e que segue a Lei 14.300 –

Marco Legal da Mini e Microgeração

Distribuída Brasileira.

Vale lembrar que os veículos elétricos

têm baixas emissões de gases

do efeito estufa, mas se forem alimentados

por uma matriz energética

majoritariamente renovável ou por

sistemas solares fotovoltaicos. Os

custos para aderir ao veículo elétrico

pode ser um pouco desanimador,

mas quando analisado o tempo de

vida do veículo esse sentimento pode

mudar e se tornar uma alternativa viável

as empresas.

Alguns pontos mais gerais que

há necessidade de atenção ao setor

elétrico é que a introdução dos veículos

elétricos no sistema de transporte

está ligada diretamente com a

demanda de energia elétrica, criando

picos na demanda de energia elétrica

e, consequentemente, afetando

o sistema de geração e distribuição

de energia em médio e longo prazo.

Com o aumento dessa demanda, as

concessionárias deverão criar estratégias

para garantir o fornecimento

de energia elétrica com segurança e

sem oferecer perdas ao sistema de

distribuição.

REFERÊNCIAS

Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE

(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),

2017, disponível em: http://labren.

ccst.inpe.br/ - visitado no dia 20 de julho

de 2023.

Lei 14.300 – Marco Legal da Microgeração

e Minigeração Distribuída, disponível

em: http://www.planalto.gov.

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6%20DE%20JANEIRO%20DE%20

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tYWFiOS00ZDE3LWI3NDMtZDk0NGI4M-

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TctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNz-

BlMSIsImMiOjR9 – visitado no dia 10 de

setembro de 2023.

MARIOTTO, F. et al. Impactos econômicos

de veículos elétricos na rede

de distribuição de energia elétrica

brasileira. THE 12thLATIN-AME-

RICAN CONGRESS ON ELECTRICITY

GENERATION AND TRANSMISSION,

p. 1–10, 2017.

HALIM, A. A. E. B. A. E. et al. Electric vehicles:

a review of their components and

technologies. International Journal of

Power Electronics and Drive Systems, Institute

of Advanced Engineering and Science,

v. 13, p. 2041–2061, 12 2022. ISSN

20888694.

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