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manejo de insectos plagas05-10 - projeto pirada

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mas que sejam bem conectadas com outras regiões, e áreas que contenham<br />

populações <strong>de</strong> Arapaima com alta variabilida<strong>de</strong> genética. Áreas com populações<br />

<strong>de</strong> alta variabilida<strong>de</strong> genética são aquelas acima da região <strong>de</strong> Tefé, e aquelas longe<br />

dos gran<strong>de</strong>s centros urbanos e baixo Rio Amazonas.<br />

Embora nós não tenhamos conduzido um estudo sistemático da sustentabilida<strong>de</strong><br />

dos habitat <strong>de</strong> várzea, existem várias áreas com excelente potencial. No alto rio<br />

Amazonas po<strong>de</strong>mos citar áreas como Pacaya-Samiria, a Reserva <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Sustentável <strong>de</strong> Mamirauá e o médio Rio Juruá; na região do<br />

médio Rio Amazonas temos o médio e baixo Purus, bem como a região do médio<br />

Rio Ma<strong>de</strong>ira; na região do sistema dos Rios Araguaia-Tocantins temos excelentes<br />

áreas como a Ilha do Bananal e possivelmente em outras regiões acima da<br />

hidroelétrica <strong>de</strong> Tucuruí. Selecionar regiões do baixo rio Amazonas é mais difícil<br />

<strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong>sta região estar altamente <strong>de</strong>gradada; a região da várzea é muito<br />

<strong>de</strong>nsamente populosa. Entretanto, trabalhos <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> participativo <strong>de</strong> Arapaima<br />

já vêm sendo realizados com sucesso na Ilha <strong>de</strong> São Miguel (Projeto Várzea) e<br />

uma reserva po<strong>de</strong>ria ser criada como por exemplo na Ilha <strong>de</strong> Marajó. É importante<br />

que as áreas selecionadas permitam uma produção <strong>de</strong> muitos indivíduos para que<br />

possam funcionar como fonte <strong>de</strong> emigrantes para outras áreas não protegidas.<br />

Estimativas genéticas sugerem que existe um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> indivíduos migrando<br />

entre diferentes regiões por geração. Desta forma, nós acreditamos que com um<br />

<strong>manejo</strong> apropriado estas áreas-chave <strong>de</strong> proteção po<strong>de</strong>riam atuar como áreas <strong>de</strong><br />

distribuição em um sistema metapopulacinal, garantindo e mantendo por um longo<br />

período a viabilida<strong>de</strong> das populações <strong>de</strong> Arapaima gigas em toda a bacia<br />

Amazônica. Naturalmente, outras espécies também serão beneficiadas nestas áreas<br />

<strong>de</strong> proteção da várzea.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Esta pesquisa foi suportada pela Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa do Estado do<br />

Amazonas (FAPEAM) e pelo Projeto Várzea do Instituto <strong>de</strong> Pesquisa Ambiental<br />

da Amazônia (IPAM, Santarém).<br />

Referências<br />

Crossa, M.; Petrere, M. J. Junior 1999. Morphometric relationships and indirect <strong>de</strong>termination<br />

of the length frequency structure of the pirarucu Arapaima gigas Cuvier. Fisheries<br />

Management and Ecology, 6: 173-186.<br />

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