manejo de insectos plagas05-10 - projeto pirada

grupos de peixes (Rubin & Dores, 1995). As regiões do intron do GH também têm
sido utilizadas para reconstituir a filogenia dentro de famílias de peixes (McKay et
al., 1996) ou para detectar diferenças populacionais (Schlee et al., 1996).
Nos Characiformes, o conhecimento de seqüências desse gene está restrito a
nove espécies pertencentes as famílias Characidae (Serrasalminae),
Gasteropelecidae, Lebiasinidade, e uma espécie do gênero Paracheirodon considerada
em incertae sedis (Porto & d’Assunção, 2004).
Tendo em vista que os Serrasalminae possuem hipóteses filogenéticas (morfológicas
e moleculares) disponíveis e que uma de suas espécies de maior interesse comercial
(Colossoma macropomum) já foi alvo de estudos genéticos, nós averiguamos
a possibilidade do intron 3 do GH ser um candidato a marcador populacional e ter
utilidade para testar filogenias moleculares.
Metodologia
Foram realizadas extrações do DNA de 45 amostras de Colossoma macropomum,
4 amostras de Mylesinus paraschomburgkii, 2 amostras de Mylesinus
paucisquamatus, 2 amostras de Serrasalmus rhombeus e 2 amostras de
Serrasalmus sp., usando-se o protocolo padrão fenol-clorofórmio. Para as amplificar
a região do intron 3 do GH de serrasalmíneos foram desenhados os seguintes
iniciadores: GHEX3F: 5' CCG CTG TCT TCT TTC TGC AAY TC 3' e GHE4R2:
5’ GAT GCC CAT TTT CAG GTC AG 3’, que se ancoram nos exons 3 e 4 do GH
(Fig. 1).
Figura 1. Representação esquemática do intron 3 do GH indicando o posicionamentos dos
primers.
As seqüenciadas foram geradas no sequenciador automático MegaBace 1000,
analisadas, editadas e alinhadas no pacote computacional Bioedit. Foi utilizado o
programa BLAST para checar a homologia do produto amplificado com as
sequências depositadas no GenBank, particularmente de Cypriniformes e
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GHEX -3F
EXON 3 EXON 4
GH - INTRON 3