manejo de insectos plagas05-10 - projeto pirada

Siluriformes. As seqüências editadas foram posteriormente analisadas em diferentes
pacotes computacionais (DNAsp4, MEGA3, Paup*, TCS 3.1 e Arlequin) para
estimar a variabilidade e diversidade genética.
Resultados e Discussão
Nos Serrasalminae o DNA foi bem amplificado com o conjunto de primers
desenhados e variou de 500 a 600 bp. Em Colossoma macropomum, nas 8
populações amostradas: Tabatinga (n=5), Coari (n=8), Cruzeiro do Sul (n=2), Purus
(n=4), Porto Velho (n=8), Parintins (n=7), Oriximiná (n=8) e Santarém (n=3), o
tamanho do intron 3 foi de 405 bp. O índice de diversidade genética entre as
populações variou de 0,5 a 0,85% e os valores resultantes do teste de Tajima e Fu
sugerem que as populações estão em equilíbrio genético com respeito aos alelos
de GH. A análise no programa Arlequin indicou haver uma pequena estruturação
das populações de Tabatinga e Cruzeiro do Sul, o que pode ser explicado pela
junção artificial dessas amostras, dado o pequeno número amostral de cada uma
delas. No total, a análise das seqüências possibilitou-nos detectar 10 genótipos os
quais parecem não estar relacionados com o local de coleta, reforçando a idéia de
que o tambaqui possui uma população panmítica e que apresenta fluxo gênico ao
longo da calha amazônica.
Ausência de estruturação populacional foi também demonstrada no trabalho de
Santos (2004) utilizando a região controle (D-loop) do DNA mitocondrial. Tal
comportamento pode ser esperado uma vez que esta espécie possui movimentos
migratórios intensos, relacionados à dispersão e reprodução (Goulding & Carvalho,
1982). Embora o tambaqui seja uma das espécies mais visadas para exploração
comercial e produção pesqueira os resultados disponíveis sugerem que aparentemente
esta sobrexploração ainda não afetou a variabilidade genética das populações
naturais de tambaqui. Com a adoção de programas de reprodução e criação em
cativeiro, recomendamos que sempre que possível seja feito o monitoramento
genético de tambaquis provenientes do cativeiro (particularmente dos reprodutores)
e das populações selvagens para uma melhor estimativa dos parâmetros genéticos
da espécie.
A análise comparativa do exon 4 do GH de tambaqui com outros sequências de
Cypriniformes e Siluriformes permitiu-nos detectar uma deleção de 30 bp
compartilhada com os Siluriformes (Fig. 2A), sugerindo que o ancestral dos
Characiformes e Siluriformes possuiam esta característica.
Quanto aos serrasalmíneos Mylesinus paraschomburgkii, Mylesinus
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