manejo de insectos plagas05-10 - projeto pirada
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Baixo nível <strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> genética <strong>de</strong>tectado no intron 3<br />
do hormônio <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> Colossoma macropomum<br />
e espécies relacionadas<br />
Jorge Ivan Rebelo Porto 1 , Audrey Alencar Arruda d’Assunção 2<br />
1 Instituto Nacional <strong>de</strong> Pesquisas da Amazônia (INPA / CPBA). Av. André<br />
Araújo, 2239-Petrópolis, Manaus-AM, Brasil<br />
e-mail: jirporto@inpa.gov.br<br />
2 Instituto Nacional <strong>de</strong> Pesquisas da Amazônia (INPA/ PPG – GCBEV),<br />
Laboratório Temático <strong>de</strong> Biologia Molecular, Manaus-AM, Brasil<br />
e-mail: audrey@inpa.gov.br<br />
Palavras Chaves: intron, hormônio <strong>de</strong> crescimento, variabilida<strong>de</strong> genética<br />
Resumo<br />
O Hormônio <strong>de</strong> crescimento (GH) é um polipeptí<strong>de</strong>o crucial para a regulação do<br />
crescimento nos vertebrados. A organização estrutural do gene do GH nas espécies<br />
<strong>de</strong> peixes ten<strong>de</strong> a apresentar 5 exons e 4 introns. Como as regiões intrônicas do<br />
GH têm sido recentemente usadas em estudos filogenéticos e populacionais, neste<br />
estudo averiguamos a possibilida<strong>de</strong> do intron 3 do GH ser um candidato a marcador<br />
populacional, para Colossoma macropomum, e ter utilida<strong>de</strong> para testar<br />
filogenias dos serrasalmíneos.<br />
Introdução<br />
O Hormônio <strong>de</strong> crescimento (GH) é um polipeptí<strong>de</strong>o crucial para a regulação do<br />
crescimento nos vertebrados. Possui 22 kDa e é composto por 190 a 204 aminoácidos<br />
(incluindo o peptí<strong>de</strong>o sinal). Sua estrutura protéica é globular sendo constituída <strong>de</strong><br />
4 alfa-hélices antiparalelas com 2 pontes dissulfeto entre as ca<strong>de</strong>ias e uma porção<br />
aminoterminal invariável (Wallis, 1992).<br />
A organização estrutural do gene do GH nas espécies <strong>de</strong> peixes ten<strong>de</strong> a ser <strong>de</strong> 5<br />
exons e 4 introns, muito embora já tenha sido observado 6 exons e 5 introns em<br />
Salmoniformes e alguns Perciformes (Wallis, 1996). Seqüências <strong>de</strong> aminoácidos<br />
do GH dos peixes têm sido utilizadas para reconstituir a filogenia dos gran<strong>de</strong>s<br />
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