2008 – Caderno de Resumos - Núcleo de TCC e IC

AVALIAÇÃO DE ASPETOS ECONÔMICOS, TÉCNICOS E AMBIENTAIS DE CONDOMÍNIOS
HORIZONTAIS NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO
Baldin, Caroline. 1(IC) Gomes, Ricardo A.M.P.1(O);
carol_baldin@hotmail.com
¹Curso de Engenharia Ambiental das Faculdades COC
Com o avanço tecnológico proveniente da revolução industrial, ocorreu uma migração da população do campo para
as cidades em busca de melhores condições de vida. O aumento excessivo da população urbana e a industrialização acelerada
fizeram as cidades apresentarem maior desigualdade social proporcionando um aumento da degradação ambiental
devido à falta de um planejamento adequado. Para a melhoria desta situação é necessário a interligação de esforços políticos,
econômicos e do meio técnico para que haja um planejamento e um estudo alcançando as necessidades do homem
com uma infra-estrutura adequada sem comprometer a qualidade ambiental. Para isso, é necessária uma redefinição da
ocupação da população quanto ao meio físico para que assim tenha um controle ordenado do uso correto da construção e
ocupação do solo urbano. Todo esse estudo será apresentado neste projeto visando uma construção de condomínios sustentável,
utilizando materiais alternativos reduzindo os impactos ambientais e evitando o uso de materiais que necessitem
de maior exploração do meio ambiente, assegurando a reciclagem de materiais inertes e a redução da exploração de recursos
naturais. O projeto demonstrará os meios de como construir uma casa agredindo o mínimo possível o meio-ambiente,
apresentando meios simples e práticos para manter uma habitação sustentável e economicamente viável. Materiais como
madeira plástica, tijolo ecológico, tubulação de garrafas PET, telhado ecológico, tinta natural a base de terra, sistema de saneamento
com reaproveitamento de águas servidas entre outros, serão usados na construção do condomínio sustentável a
fim de evitar a exploração dos recursos naturais e propor alternativas a outros materiais que podem ser utilizados da mesma
forma na construção civil, o que é economicamente viável e ecologicamente sustentável. Contudo, pode-se notar que uma
construção sustentável além de reduzir os impactos negativos ao meio ambiente, é mais viável economicamente do que
uma construção convencional, o que comprova a variável ambiental do projeto priorizando a variável econômica.
MEGACIDADES: O NOSSO FUTURO GLOBAL
Lima, Diego Oficiati Rodrigues de 1(IC) ; Lazarini, Ana Paula1(O)
tazmanianup@hotmail.com
¹Curso de Engenharia Ambiental das Faculdades COC
Geocientistas do mundo inteiro estão preocupados com a problemática dos grandes centros urbanos. O tema “Megacidades”
também figura entre aqueles que vêm sendo discutidos durante o “Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT)”. Megacidades
por definição são áreas urbanas com mais de cinco milhões de habitantes. O número de megacidades por volta do
ano de 2015 deverá atingir a marca de 60 em todo o mundo, onde viverão aproximadamente 600 milhões de habitantes.
Diante de tais números, são imprescindíveis estudos ambientais para a utilização sensata dos recursos naturais e humanas,
para torná-las sustentáveis. Nas megacidades, o ritmo de seu crescimento é bem maior que permite sua infra-estrutura, o
que provoca aumento no número e volume de tráfego de veículos, além de todas as sobrecargas ambientais decorrentes de
um crescimento desordenado. Assim, a qualidade de vida nesses grandes centros é bastante reduzida pela poluição do ar,
da água, do solo, pelo déficit no abastecimento de água e energia, falta de espaço e elevado desperdício. Em uma megacidade,
as autoridades devem controlar os padrões de ocupação do solo, no sentido de minimizar os efeitos ambientais negativos.
Isto requer uma gestão integrada dos recursos e dos resíduos, com a recuperação efetiva do investimento realizado,
reciclagem de lixo e de matérias em geral e, na medida do possível, a redução dos riscos para a saúde. O desenvolvimento
à superfície necessita de fundações seguras. Arranha-céus, viadutos, telecomunicações e muitos locais onde as pessoas
vivem, fazem compras, divertem-se e trabalham são construídos sobre esta superfície. A concentração de infra-estruturas
e atividades também acaba por reduzir a qualidade de vida das pessoas que ali vivem. Essas áreas podem tornar-se mais
vulneráveis aos fenômenos físicos. Na superfície, algumas dessas infra-estruturas e empreendimentos estão associadas à
degradação ambiental. O desenvolvimento requer um sólido planejamento e gestão do uso do solo, suportados pelo conhecimento
das condições e processos sub-superficiais, bem como as suas interações com o uso e gestão do solo urbano. O
Poder Público precisa encarar o desenvolvimento sustentável como investimento e não como consumo, não como custo.
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