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2008 – Caderno de Resumos - Núcleo de TCC e IC

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O PLANETA TERRA EM NOSSAS MÃOS<br />

Maximo, Mirela.1(<strong>IC</strong>); Lazarini, Ana Paula11(O);<br />

mirelamaximo@terra.com.br<br />

¹Curso <strong>de</strong> Engenharia Ambiental das Faculda<strong>de</strong>s COC<br />

Des<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 2007 até o ano <strong>de</strong> 2009, geocientistas do mundo todo se reúnem com seus pares para discutir seus papéis<br />

em prol <strong>de</strong> nosso planeta. O Planeta Terra está em nossas mãos, já que nós o usamos e o <strong>de</strong>gradamos, o que tem traz péssimas<br />

conseqüências. Mais do que nunca, é necessário um mapeamento geológico altamente preciso, em escalas apropriadas aos<br />

problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento das cida<strong>de</strong>s. Tais mapas <strong>de</strong>vem ser exatos em <strong>de</strong>screver a cronologia dos eventos<br />

e <strong>de</strong>vem ser exatos em três dimensões. Caso a população aumente drasticamente, terá <strong>de</strong> gerenciar o suprimento <strong>de</strong> água com<br />

muito cuidado e atenção. Temos hoje técnicas incríveis para a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos os materiais: inorgânicos; biológicos em todas<br />

as fases e estados, gasoso, líquido e sólido, e para o estudo <strong>de</strong> superfícies. Antes <strong>de</strong> qualquer material ser usado e dispersado<br />

em nosso planeta, precisamos ter o conhecimento exato <strong>de</strong> o quê ele é e como reage com as geosferas externas. No presente<br />

momento, o grosso da energia mundial origina-se da combustão <strong>de</strong> carvão, petróleo e gás; esses recursos baseiam-se em capital<br />

natural e não são sustentáveis. O <strong>de</strong>sperdício irrefletido <strong>de</strong> tais valiosos recursos constitui um <strong>de</strong>sastre global. Das fontes <strong>de</strong><br />

carbono fóssil, somente o carvão e certos tipos <strong>de</strong> sedimentos ricos em carbono têm reservas <strong>de</strong> interesse para mais <strong>de</strong> algumas<br />

décadas. De modo geral, houve pequena mudança na tecnologia da combustão <strong>–</strong> adicionar ar, queimar e lançar gases para a<br />

atmosfera. Em todo o mundo existe preocupação crescente com a qualida<strong>de</strong> do ar e a saú<strong>de</strong> pública. À medida que aumentou a<br />

mineração <strong>de</strong> metais, o mesmo aconteceu com as emissões atmosféricas. Sabemos que existem tecnologias mais limpas. Em<br />

muitas áreas urbanas, on<strong>de</strong> as emissões particuladas estão aumentando, suas fontes e sua natureza raramente são bem caracterizadas.<br />

Existe a necessida<strong>de</strong> urgente <strong>de</strong> caracterizarem-se todas as emissões particuladas e gasosas para <strong>de</strong>senvolverem-se<br />

tecnologias para o seu controle. Se olharmos ao nosso redor, perceberemos que estamos cercados por materiais modificados,<br />

principalmente <strong>de</strong>rivados do quilômetro superior da crosta terrestre. É também óbvio que, para o novo <strong>de</strong>senvolvimento pretendido,<br />

precisamos <strong>de</strong> novos sistemas para integrar o conhecimento necessário. Por exemplo, a maioria das nações em <strong>de</strong>senvolvimento<br />

precisa <strong>de</strong> mais energia. Quem <strong>de</strong>ve participar do planejamento dos novos <strong>de</strong>senvolvimentos? Quais são as alternativas<br />

e a economia <strong>de</strong> longo alcance? Com certeza os biólogos, ecologistas, agrocientistas, engenheiros, hidrogeólogos, cientistas do<br />

sistema terrestre em geral, muitos da física avançada, química, ciência dos materiais, todos trabalhando com planejadores sociais<br />

e economistas. Essas pessoas <strong>de</strong>vem participar do planejamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início! Talvez Tickell tenha resumido tudo quando<br />

afirmou: “Recentemente me perguntaram se eu era otimista ou pessimista. A melhor resposta foi dada por outra pessoa: disse<br />

que tinha o otimismo do intelecto, mas o pessimismo da vonta<strong>de</strong>”. Em resumo, temos a maior parte dos meios para enfrentar os<br />

problemas que surgem à nossa frente, mas somos nitidamente mo<strong>de</strong>stos em nossa disposição <strong>de</strong> usá-los. Nunca é fácil transformar<br />

o longo prazo em curto prazo. Nossos lí<strong>de</strong>res, talvez na política dos negócios, raramente têm um horizonte temporal <strong>de</strong> mais<br />

<strong>de</strong> cinco anos. Precisamos rever essa nossa postura, se quisermos tornar nosso crescimento e evolução sustentáveis.<br />

TERRA E VIDA: ORIGENS DA DIVERSIDADE<br />

Luque, Murilo <strong>de</strong> Paula Peterson1(<strong>IC</strong>); Lazarini, Ana P.1(O);<br />

muluque2002@hotmail.com<br />

¹Curso <strong>de</strong> Engenharia Ambiental das Faculda<strong>de</strong>s COC<br />

A gran<strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong> da Terra po<strong>de</strong> ser explicada pela sua evolução durante inimagináveis longos períodos <strong>de</strong> tempo.<br />

Os registros <strong>de</strong>sta evolução encontram-se nas rochas e incluem fósseis <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> organismos, como bactérias, algas<br />

minúsculas, plantas e animais arcaicos com milhões (ou mesmo milhares <strong>de</strong> milhões) <strong>de</strong> anos. Várias extinções em massa ocorreram<br />

durante a história da Terra. São caracterizadas pelo <strong>de</strong>créscimo abrupto da biodiversida<strong>de</strong> através da extinção <strong>de</strong> vários<br />

grupos. Todas as divisões da escala <strong>de</strong> tempo geológico são marcadas por critérios estratigráficos que se baseiam no estudo <strong>de</strong><br />

extinções em massa. O fenômeno é parte essencial da hipótese do equilíbrio pontuado proposta por Stephen Jay Gould e Niles<br />

Eldredge. Apesar <strong>de</strong> ser um fenômeno usual (consi<strong>de</strong>rando a escala <strong>de</strong> tempo geológico), houve diversos eventos <strong>de</strong> extinção<br />

massivos particularmente violentos, que vitimaram mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das formas <strong>de</strong> vida. Estes episódios estão normalmente associados<br />

à formação ou divisão <strong>de</strong> supercontinentes, isto é, quando no <strong>de</strong>curso da <strong>de</strong>riva continental, vários pedaços <strong>de</strong> terra<br />

se juntam para formar um único continente, ou quando este se separa em outros. Como exemplos <strong>de</strong> extinções em massa, po<strong>de</strong>mos<br />

citar a extinção cambriana, que marca o fim do Cambriano; a extinção do Ordoviciano (444 Ma); extinção do Devoniano<br />

Superior (360 Ma); extinção permo-triássica (251 Ma); extinção Triássico-Jurássico (200 Ma); Extinção Cretáceo-Terciário (65,5<br />

Ma). Os seres que vivem na superfície terrestre <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m uns dos outros e mantêm relação com as condições do meio ambiente.<br />

Exceção à regra é o homem, pois consegue se fixar e viver em quase todos os lugares do planeta, <strong>de</strong>vido ao alto grau <strong>de</strong><br />

adaptabilida<strong>de</strong> que lhe é natural. Com o avanço da ocupação humana sobre os mais diversos ecossistemas, várias têm sido as<br />

formas <strong>de</strong> impacto sobre o equilíbrio ecológico. Os seres vivos e o meio ambiente estabelecem uma interação dinâmica, porém<br />

frágil. O gran<strong>de</strong> dilema das socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas é conciliar o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e a carência cada vez maior <strong>de</strong> recursos<br />

naturais com o equilíbrio da natureza. A tentativa <strong>de</strong> conciliação ou harmonização começou a ser intensificada na década<br />

<strong>de</strong> 1980, quando se tornaram muito mais visíveis e preocupantes as várias conseqüências da profunda interferência do homem<br />

na paisagem: o efeito estufa, as chuvas ácidas, as ilhas <strong>de</strong> calor nas cida<strong>de</strong>s, o buraco <strong>de</strong> ozônio, a poluição dos oceanos, a<br />

gran<strong>de</strong> extensão dos <strong>de</strong>smatamentos e extinção <strong>de</strong> espécies animais, o rápido esgotamento dos recursos não-renováveis, etc.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento sustentável proposto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então se <strong>de</strong>fine pela continuida<strong>de</strong> dos investimentos econômicos, das pesquisas<br />

tecnológicas e da exploração <strong>de</strong> matéria-prima, <strong>de</strong> tal forma que se consi<strong>de</strong>re não só o presente, mas também as gerações futuras.<br />

Caso isto não ocorra estaremos diante <strong>de</strong> outro episódio <strong>de</strong> extinção em massa, talvez o pior <strong>de</strong> todos que aconteceram na<br />

história da Terra, pois foi provocado por nós, seres humanos.<br />

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