2008 – Caderno de Resumos - Núcleo de TCC e IC
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O PROFESSOR E A BIBLIOTECA ESCOLAR: ANALISANDO O DISCURSO DO EDUCA-<br />
DOR<br />
Bastos, Gustavo Grandini.1(<strong>IC</strong>); Almeida, Ludmila Tatiane Rodrigues <strong>de</strong>.1(<strong>IC</strong>); Romão, Lucília Maria Sousa.1(O).<br />
gugrandini@aluno.ffclrp.usp.br<br />
¹Curso <strong>de</strong> Ciências da Informação e da Documentação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciências<br />
e Letras <strong>de</strong> Ribeirão Preto/USP<br />
Esse trabalho coloca-se no âmbito da análise do discurso <strong>de</strong> filiação francesa e preten<strong>de</strong> interpretar como sujeitosprofessores<br />
dos ensinos fundamental e médio enten<strong>de</strong>m e nomeiam o espaço e o papel da biblioteca escolar, o bibliotecário<br />
e o emprego da mesma por esses profissionais nas suas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas. Interpretamos recortes <strong>de</strong> entrevistas <strong>de</strong><br />
professores que fazem falar a falta <strong>de</strong> importância atribuída por eles ao trabalho cooperativo com o profissional bibliotecário.<br />
Observamos, na materialida<strong>de</strong> lingüística, a repetição <strong>de</strong> um sentido dominante, a saber, aquele em que a instituição biblioteca<br />
é entendida e discursivizada como um mero apêndice do processo educacional, um espaço pouco utilizado pela<br />
comunida<strong>de</strong> escolar como incentivo ao prazer da leitura e, muitas vezes, um lugar tido como tedioso e pouco valorizada.<br />
Enfatizamos o aparecimento e regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> associar essa unida<strong>de</strong> informacional à domesticação <strong>de</strong> sentidos <strong>de</strong> leitura<br />
<strong>de</strong>nominados como hábito, obrigação e pesquisa, o que, para nós, indicia um modo <strong>de</strong> silenciar o prazer no contato com<br />
universo dos livros e, conseqüentemente, com as práticas <strong>de</strong> leitura.<br />
Instituições Financiadoras: CNPq, Santan<strong>de</strong>r.<br />
AS LEIS QUE REGEM A EDUCAÇÃO FÍS<strong>IC</strong>A ESCOLAR SERÁ QUE OS PROFESSORES<br />
CONHECEM ESSES DOCUMENTOS?<br />
SANTOS, A.Patrícia. (IO); METZNER, C. Andréia. (CO)<br />
Patricia-apsantos@hotmail.com<br />
¹Curso <strong>de</strong> Educação Física das Faculda<strong>de</strong>s Integradas Fafibe<br />
Os principais documentos que regem a Educação Nacional e envolvem a Educação Física escolar são: Parâmetros<br />
Curriculares Nacionais, Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da Educação nacional, Referencial Curricular Nacional para a Educação<br />
Infantil. A partir da Análise <strong>de</strong>sses documentos e através das vivências proporcionados nos estágios supervisionados durante<br />
a graduação, constamos que muitas vezes os professores não Utilizam os recursos <strong>de</strong>ssas leis para elaborarem as<br />
suas aulas. Portanto a presentes pesquisas têm como objetivo investigar e analisar o conhecimento dos professores <strong>de</strong><br />
Educação Física da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Monte Azul Paulista em relação às leis e documentos que Regem essa área. A metodologia<br />
utilizada é <strong>de</strong> natureza qualitativa e <strong>de</strong> caráter explicativa. Participaram da pesquisa 4 professores <strong>de</strong> Educação Física da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Monte Azul Paulista das red3es Municipais e Estaduais <strong>de</strong> Ensino.O instrumento metodológico utilizado foi um<br />
questionário composto por 5 questões abertas.O trabalho ainda não possui resultados e conclusões,pois está em andamento.<br />
APOIO FAMILIAR E QUALIDADE DE VIDA NO PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁL<strong>IC</strong>O<br />
Corrêa - Silva,Ligiane B.D. 1(<strong>IC</strong>); Souza,Adriana L.P. 1(O); Herda<strong>de</strong>,Karina C.P. 1(CO); Campos,Karina G. 1(<strong>IC</strong>); Sasso,Giovanna<br />
C.S.M. 1(<strong>IC</strong>); Moratto,Juliana S. 1 (<strong>IC</strong>); Antolini,Fernanda M. 1(<strong>IC</strong>); Pelicioni,Maristela C.X. 1(CO); Boaventura,Luiz C. 2 (CO)<br />
ligiane_d@hotmail.com<br />
¹ Centro Universitário Barão <strong>de</strong> Mauá Ribeirão Preto (SP); 2 Centro Universitário Nossa<br />
Senhora do Patrocínio-Itu (SP)<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi correlacionar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e a reabilitação <strong>de</strong> pacientes com história prévia <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico (AVE) com a influência do apoio familiar. Foram selecionados 18 pacientes, maiores <strong>de</strong> 18<br />
anos, <strong>de</strong> ambos os sexos, pertencentes à área <strong>de</strong> neurologia da Clínica <strong>de</strong> Fisioterapia do Centro Universitário Barão <strong>de</strong><br />
Mauá, portadores <strong>de</strong> AVE e nível cognitivo mínimo para compreensão das instruções. Os materiais empregados, em duas<br />
sessões, foram Escala <strong>de</strong> Ashworth (graduação da espasticida<strong>de</strong>); questionários SF-36 (avaliar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida tanto em<br />
aspectos negativos (dor), como positivos (bem-estar) e Questionário Específico <strong>de</strong> Avaliação da Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vida para<br />
Doença Cerebrovascular (SSQOL). As evidências dos resultados foram positivas para a correlação entre qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
e suporte familiar, assim os pacientes mais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes são aqueles que apresentam maior apoio da família e melhores<br />
condições físico-sociais. Por outro lado entre qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos responsáveis e comprometimento motor dos pacientes,<br />
não houve correlação significativa. As conclusões estão <strong>de</strong> acordo com a literatura, no que diz respeito à influência negativa<br />
do AVE na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos os envolvidos, fator este que é influenciado pelo nível <strong>de</strong> comprometimento motor,<br />
pois há aumento da <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> outras pessoas para as ativida<strong>de</strong>s da vida diária e uma ruptura na interação social com<br />
os membros da própria família, resultando em um importante rebaixamento <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong> prazer na vida e reabilitação<br />
<strong>de</strong>stes indivíduos. Intervenções físicas e sociais, <strong>de</strong>vem ser efetuadas tanto nos portadores <strong>de</strong> AVE quanto na família, a fim<br />
<strong>de</strong> proporcionar melhores condições para a convivência diária e compreensão das possíveis dificulda<strong>de</strong>s nesta etapa da<br />
vida transformada pela lesão. Isso certamente modifica o <strong>de</strong>sempenho motor dos pacientes, pois equilibra seus sentimentos<br />
a ponto <strong>de</strong> voltar a ter vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> se integrar socialmente.<br />
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