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2008 – Caderno de Resumos - Núcleo de TCC e IC

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RESULTADOS PRELIMINARES DA CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DE ÁREA ADJA-<br />

CENTE AO RIBEIRÃO BONITO, MUN<strong>IC</strong>ÍPIO DE DESCALVADO-SP.<br />

Rubio, Marília C.1(<strong>IC</strong>); Lazarini, Ana Paula. 1(O);<br />

cervellerubio@gmail.com<br />

¹Curso <strong>de</strong> Engenharia Ambiental das Faculda<strong>de</strong>s COC<br />

Descalvado está situada no Estado <strong>de</strong> São Paulo, a 104 quilômetros ao sul do Município <strong>de</strong> Ribeirão Preto. A seleção<br />

da área foi motivada pela existência <strong>de</strong> erosões hídricas, tanto laminares, quanto lineares (ravinas e voçorocas), pela facilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> acesso e por trazer um caso prático <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mitigação e correção. O Ribeirão Bonito atravessa a cida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>ságua no Rio Moji-Guaçu e recebe, durante seu percurso, lançamento <strong>de</strong> efluentes da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto dos bairros que lhe<br />

são marginais. Os primeiros resultados, aqui apresentados, são oriundos <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica e registros fotográficos<br />

da cida<strong>de</strong> e das chácaras foco <strong>de</strong>sse estudo. O clima é <strong>de</strong>finido como Tropical com duas estações <strong>de</strong>finidas, uma seca e<br />

fria e outra chuvosa e quente e com relação à classificação <strong>de</strong> Koeppen, Cwa (indica mês com menor temperatura entre<br />

-3°C a 18°C; a estação chuvosa é no verão e o mês com a temperatura média maior é superior a 22°C). A vegetação local<br />

é constituída pelo bioma Cerrado e Mata Mesófila. A cida<strong>de</strong> está inserida no domínio geomorfológico das cuestas arenitobasálticas.<br />

Geologicamente situa-se na Bacia Sedimentar do Paraná e tem seu substrato constituído por rochas basálticas<br />

pertencentes à Formação Serra Geral, por arenitos das formações Pirambóia, Botucatu, fragmentos do Grupo Bauru e pela<br />

Formação Santa Rita do Passa Quatro. Estas formações arenosas são susceptíveis à erosão, principalmente se o solo estiver<br />

exposto e/ou sob uso ina<strong>de</strong>quado, pois vários fatores ten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>pauperá <strong>–</strong> lo, através do empobrecimento químico<br />

e lixiviação, erosão hídrica, eólica, salinização, <strong>de</strong>gradação física e biológica. Informações extraídas <strong>de</strong> mapas pedológicos<br />

da região indicam, na cida<strong>de</strong>, a presença das seguintes classes <strong>de</strong> solo: Latossolo Vermelho <strong>–</strong> escuro álico, Latossolo<br />

Vermelho <strong>–</strong> escuro distrófico e Latossolo Vermelho <strong>–</strong> Amarelo álico. A ocupação atual principal do solo é por culturas <strong>de</strong><br />

cana-<strong>de</strong>-açúcar, laranja, milho, amendoim, avicultura, pecuária bovina e minerações. Na área <strong>de</strong> estudo, próximo ao Ribeirão<br />

Bonito, há presença <strong>de</strong> erosões lineares, com direções aproximadas Leste-Oeste, nas cabeceiras <strong>de</strong> drenagens que<br />

<strong>de</strong>ságuam no Ribeirão em questão. Na Estância Santa Isabel, obteve-se registros fotográficos da situação atual das ravinas<br />

e erosões laminares e da regeneração natural da mata ciliar. Coletou-se amostras <strong>de</strong> horizontes <strong>de</strong> solo próximo ao ribeirão,<br />

no talu<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma das ravinas que ocorrem na área. Iniciou-se o preparo das amostras para análise do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>,<br />

pH, cor, granulometria e geoquímica. Estão previstos outras visitas na área para coleta em outros pontos, além <strong>de</strong> ensaios<br />

geotécnicos e <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água.<br />

IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE STREETER-PHELPS SOB A PLATAFORMA VENSIM PLE<br />

Rubio, Marília C.¹(<strong>IC</strong>); Guerrero, Julliano C.¹(<strong>IC</strong>); Uchiyama, Luty H. T.¹(<strong>IC</strong>); Silva, Thiago R. R.¹(<strong>IC</strong>); Geraldi, Vitor V. L.¹(<strong>IC</strong>);<br />

Iacuzio, Danilo¹(<strong>IC</strong>); Junior, Francisco C. U.¹(<strong>IC</strong>); Gonçalves, Julio C. S. I.¹(O);<br />

cervellerubio@gmail.com<br />

¹Curso <strong>de</strong> Engenharia Ambiental das Faculda<strong>de</strong>s COC<br />

O marco inicial do uso da mo<strong>de</strong>lagem nos estudos da poluição dos corpos hídricos foi em 1925 com o clássico mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> Streeter-Phelps, o qual foi <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> intensos estudos das fontes <strong>de</strong> poluição e seus impactos no rio<br />

Ohio. Este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>screve o aumento, seguido <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo, do déficit <strong>de</strong> oxigênio à jusante <strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong> material<br />

orgânico. A inexistência <strong>de</strong> computadores limitava a aplicação do mo<strong>de</strong>lo analítico <strong>de</strong> Streeter-Plelps à cinética <strong>de</strong> primeira<br />

or<strong>de</strong>m, canais com geometria simples e escoamento em regime permanente e uniforme. O uso <strong>de</strong> soluções analíticas<br />

impedia o trato <strong>de</strong> muitos problemas que eram consi<strong>de</strong>rados essenciais para o gerenciamento dos recursos hídricos. Só<br />

no final <strong>de</strong> 1950, com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> técnicas computacionais e matemáticas, métodos foram <strong>de</strong>senvolvidos para<br />

resolverem problemas anteriormente intratáveis. Assim, pesquisadores da área <strong>de</strong> recursos hídricos começaram a utilizar<br />

ferramentas computacionais para resolverem problemas tradicionais. Seguindo essa linha, o presente trabalho tem como<br />

objetivo mostrar o potencial <strong>de</strong> uma nova ferramenta computacional, o software Vensim PLE, para a implementação <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>los matemáticos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água. O mo<strong>de</strong>lo implementado sob a plataforma Vensim corrigirá algumas limitações<br />

funcionais e estruturais que estão presentes em mo<strong>de</strong>los tradicionais (QUAL2K, QUAL2E, etc.), tais como: dificulda<strong>de</strong><br />

em realizar simulação em regime não-permanente e incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quantificar <strong>–</strong> separadamente <strong>–</strong> os processos físicos<br />

(mecanismos <strong>de</strong> transporte) e bioquímicos atuantes em um corpo hídrico. Para a implementação do mo<strong>de</strong>lo será consi<strong>de</strong>rado<br />

um rio, hipotético, <strong>de</strong> 18 quilômetros <strong>de</strong> comprimento com uma vazão <strong>de</strong> 1 m3/s, on<strong>de</strong> serão simuladas duas variáveis<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água: Oxigênio Dissolvido (OD) e Demanda Bioquímica <strong>de</strong> Oxigênio Carbonácea (DBOc). Na simulação<br />

em regime não-permanente, será adotada uma <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> poluentes com volume <strong>de</strong> 75 m3 e concentração <strong>de</strong> 20.000 g/<br />

m3 <strong>de</strong> DBOc. Espera-se, contudo, que os valores das variáveis apresentem um comportamento <strong>de</strong>sejado, por exemplo, a<br />

concentração <strong>de</strong> OD sofrerá um <strong>de</strong>caimento após a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> poluentes, no espaço e tempo, recuperando-se após a<br />

passagem da pluma <strong>de</strong> poluição.<br />

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