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Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

Ora, eu me julgava bem prepara<strong>do</strong> para publicar a tradução da crônica, fazen<strong>do</strong>-a<br />

acompanhar de notas minhas; declinei, pois, da proposta que me fizera Renan. Para<br />

não ferir a susceptibilidade <strong>do</strong> grande mestre, que respeito profundamente, resolvi<br />

aguardar-lhe a morte, acontecimento fatal que não devia tardar, a julgar por sua fraqueza<br />

geral.<br />

Pouco depois da morte de Renan, escrevi a Jules Simon para pedir-lhe a opinião. Ele me<br />

respondeu que me competia julgar da oportunidade de fazer aparecer as memórias.<br />

Pus, então, em ordem, minhas notas, reservan<strong>do</strong>-me o direito de provar a autenticidade<br />

dessas crônicas.<br />

Desenvolvo aqui os argumentos que devem convencer-nos da sinceridade e boa-fé <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

compila<strong>do</strong>res budistas. Junto, também, provas que atestam minha boa-fé e minha própria<br />

sinceridade. Os maldizentes me demonstraram que essas provas, que eu havia julga<strong>do</strong><br />

inúteis em 1894, se tornaram necessárias em 1899.<br />

Desejaria juntar provas ainda mais materiais: quero falar de fotografias muito curiosas<br />

que bati no decurso de minhas excursões e que teriam fala<strong>do</strong> a meu respeito às pessoas<br />

mais desconfiadas. Infelizmente, quan<strong>do</strong> de minha volta da Índia, examinei os negativos<br />

e verifiquei que haviam fica<strong>do</strong> completamente estraga<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Foi por isto que, para ilustrar meu livro, recorri à extrema gentileza de meu amigo, o Sr.<br />

d’Auvergne, que havia feito várias viagens ao Himalaia e que, graciosamente, me ofereceu<br />

algumas provas.<br />

Passo, sem mais delongas, ao prometi<strong>do</strong> resumo da “Vida de Santo Issa”, segun<strong>do</strong> os<br />

<strong>do</strong>cumentos tibetanos, que, a seguir, transcreverei em sua forma de versículos:<br />

Os <strong>do</strong>is manuscritos em que o lama <strong>do</strong> convento de Himis leu, para que o autor ouvisse,<br />

tu<strong>do</strong> o que se relaciona com <strong>Jesus</strong>, formam coleções de cópias diversas, escritas em língua<br />

tibetana, tradução de alguns rolos pertencentes à biblioteca de Lhassa e trazi<strong><strong>do</strong>s</strong> da Índia,<br />

<strong>do</strong> Nepal e de Magada, lá para o ano 200 depois de Cristo, para um convento construí<strong>do</strong> no<br />

monte Marbur, perto da cidade de Lhassa, onde então residia o Dalai-Lama.<br />

Esses rolos foram escritos em língua pali, que certos lamas estudavam ainda, a fim de<br />

poderem fazer traduções em dialeto tibetano. Os cronistas eram budistas pertencentes à<br />

seita <strong>do</strong> buda Goutama.<br />

Tais crônicas contêm a descrição da vida e das obras <strong>do</strong> “melhor <strong><strong>do</strong>s</strong> filhos <strong><strong>do</strong>s</strong> homens”,<br />

santo Issa, um sábio israelita que, ten<strong>do</strong> vivi<strong>do</strong> muitos anos entre os sacer<strong>do</strong>tes brâmanes<br />

e budistas, voltou para o seu país, onde foi condena<strong>do</strong> à morte por ordem <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r<br />

romano Pôncio Pilatos, depois de ter si<strong>do</strong> duas vezes absolvi<strong>do</strong> por um tribunal composto<br />

de sábios e anciãos da Judéia. As narrações conservadas nesses antiqüíssimos <strong>do</strong>cumentos,<br />

redigi<strong><strong>do</strong>s</strong> segun<strong>do</strong> o testemunho de merca<strong>do</strong>res vin<strong><strong>do</strong>s</strong> da Judéia, com a notícia <strong>do</strong> martírio<br />

de santo Issa, assemelham-se, em quase to<strong><strong>do</strong>s</strong> os pontos, às <strong><strong>do</strong>s</strong> Evangelhos e mantêm<br />

um nexo iniludível de analogia com., o que se sabe da vida de <strong>Jesus</strong>.<br />

Em resumo, e seguin<strong>do</strong> tanto quanto possível a letra <strong><strong>do</strong>s</strong> textos traduzi<strong><strong>do</strong>s</strong>, essas crônicas<br />

budistas nos dizem que um jovem israelita, já conheci<strong>do</strong> na Galiléia <strong>aos</strong> treze anos “pelos<br />

discursos edificantes em nome <strong>do</strong> To<strong>do</strong> Poderoso”, aban<strong>do</strong>nou ocultamente, naquela idade,<br />

a casa paterna, e, numa caravana de merca<strong>do</strong>res, tomou o caminho da Índia “para se<br />

aperfeiçoar na palavra divina e estudar as leis <strong><strong>do</strong>s</strong> grandes Budas.<br />

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