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Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

A pergunta: “Vós referistes a <strong>Jesus</strong> como sen<strong>do</strong> um grande ritualista. Podereis citar um<br />

Rito feito por Ele?” foi assim respondida: “A maioria <strong><strong>do</strong>s</strong> Ritos feitos por <strong>Jesus</strong>, visto ter Ele<br />

estuda<strong>do</strong> nas escolas filosóficas egípcias e hindus, foi baseada na astrologia. No seu símbolo<br />

- o peixe - mostrava <strong>Jesus</strong> ser Adepto da Era <strong><strong>do</strong>s</strong> Peixes. Sua túnica sem costura, feita de<br />

um só pedaço de pano, mostrava ser Ele Filho <strong>do</strong> Sol. Seus braços, estendi<strong><strong>do</strong>s</strong> em forma de<br />

cruz, indicavam ter Ele conhecimento da ciência egípcia <strong>do</strong> Tarot”. Como esta resposta é<br />

relativamente grande, passo a outra pergunta formulada, que está na pág. 56 <strong>do</strong> supracita<strong>do</strong> livro<br />

mediúnico. É ela: “Falastes da imagem da perfeição <strong>do</strong> coração. Estão gravadas ali todas<br />

as nossas experiências? “. A resposta é longa e a transcrevo na integra.<br />

Ei-la: “Naturalmente. Pode ser que em uma vida o átomo permanente acumule as<br />

qualidades materialistas, em uma outra - as da grande união, da fortaleza ou outras<br />

ainda. Em cada encarnação, ele atrai, <strong><strong>do</strong>s</strong> átomos que o rodeiam naquela vida determinada,<br />

aquilo que lhe será necessário para a última expressão de sua perfeição. Tomemos o exemplo<br />

de um Grande Porta<strong>do</strong>r da Força Crística - o Mestre <strong>Jesus</strong>. O átomo divino <strong>do</strong> Seu coração,<br />

quan<strong>do</strong> estava no corpo de <strong>Jesus</strong>, tinha atraí<strong>do</strong> átomos perfeitamente puros e inaltera<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

que criaram Seu belo corpo, Sua bela mente, através <strong><strong>do</strong>s</strong> quais Sua perfeição podia se<br />

manifestar. Ele não poderia ter atraí<strong>do</strong> estes átomos se nas vidas anteriores não tivesse<br />

adquiri<strong>do</strong> toda a experiência necessária. Não sei se vos chocarei dizen<strong>do</strong> que o átomo<br />

permanente <strong>do</strong> coração de <strong>Jesus</strong> tinha residi<strong>do</strong> previamente na pessoa de Melchizedek, de<br />

Enoc e de outros grandes e gloriosos Seres. É a herança divina que torna divino o homem.<br />

É a realização da semelhança com sua própria imagem no coração que permite construir<br />

gradativamente um veículo através <strong>do</strong> qual ele poderá, no futuro, ser um Cristo para a<br />

humanidade”.<br />

Coisa estranha, dirão os leitores, falar-se em iniciação para <strong>Jesus</strong>, mas assim não pensa<br />

o nosso formidável Léon Denis, chama<strong>do</strong> o “consolida<strong>do</strong>r da filosofia espírita”. Como estou fazen<strong>do</strong><br />

um estu<strong>do</strong> mais completo e moderno sobre a chamada “vida desconhecida de <strong>Jesus</strong>” e sen<strong>do</strong> o<br />

mais imparcial possível, <strong>do</strong>u a palavra a Léon Denis que, após tratar da decadência da época,<br />

escreve o seguinte, em “Depois da morte”, págs. 59 e 60 da 8ª edição deste belo livro: “Entretanto,<br />

nas margens <strong>do</strong> Mar Morto, alguns homens conservam no recesso a tradição <strong><strong>do</strong>s</strong> profetas<br />

e o segre<strong>do</strong> da pura <strong>do</strong>utrina. Os essênios, grupo de inicia<strong><strong>do</strong>s</strong> cujas colônias se estendem<br />

até ao vale <strong>do</strong> Nilo, abertamente se entregam ao exercício da medicina, porém o seu fim<br />

real é mais eleva<strong>do</strong>: consiste em ensinar, a um pequeno número de adeptos, as leis superiores<br />

<strong>do</strong> Universo e da vida. Admitem a preexistência e as vidas sucessivas da alma; prestam a<br />

Deus o culto <strong>do</strong> espírito. Nos essênios, como entre os sacer<strong>do</strong>tes de Mênfis, a iniciação é<br />

graduada e requer vários anos de preparo. Seus costumes são irrepreensíveis; passam a<br />

vida no estu<strong>do</strong> e na contemplação, longe das agitações políticas, longe <strong><strong>do</strong>s</strong> enre<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong><br />

sacerdócio ávi<strong>do</strong> e invejoso. Foi evidentemente entre eles que <strong>Jesus</strong> passou os anos que<br />

precederam o seu apostola<strong>do</strong>, anos sobre os quais os Evangelhos guardam um silêncio<br />

absoluto. Tu<strong>do</strong> o indica: a identidade <strong><strong>do</strong>s</strong> seus intuitos com os <strong><strong>do</strong>s</strong> essênios, o auxílio que<br />

estes lhe prestaram em várias circunstâncias, a hospitalidade gratuita que, a título de<br />

adepto, ele recebia, e a fusão final da ordem com os primeiros cristãos, fusão de que saiu<br />

o Cristianismo esotérico”.<br />

E adiante, na mesma obra, pág. 67, Denis diz ainda o seguinte: “Negaram certos<br />

autores a existência <strong>do</strong> Cristo e atribuíram a tradições anteriores ou à imaginação oriental<br />

tu<strong>do</strong> o que a respeito foi escrito. Nesse senti<strong>do</strong>, produziu-se um movimento de opinião,<br />

tendente a reduzir às proporções de lendas as origens <strong>do</strong> Cristianismo. É verdade que o<br />

Novo Testamento contém muitos erros. Vários acontecimentos por ele relata<strong><strong>do</strong>s</strong> encontramse<br />

na história de outros povos mais antigos e certos fatos atribuí<strong><strong>do</strong>s</strong> ao Cristo figuram<br />

igualmente na vida de Krishna e na de Hórus. Mas também existem outras, e numerosas<br />

provas da existência de <strong>Jesus</strong> de Nazaré, provas tanto mais peremptórias quanto foram<br />

fornecidas pelos próprios adversários <strong>do</strong> Cristianismo, etc.”.<br />

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