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Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

Com o título acima e os subtítulos de “<strong>Jesus</strong> de Nazaré foi um “yogi”, “Onde Issa passou<br />

a sua mocidade” e “O mistério de um túmulo sombrio”, apareceu, no conceitua<strong>do</strong> matutino carioca<br />

“Correio da Manhã”, o curioso artigo de que extraio os seguintes trechos, to<strong><strong>do</strong>s</strong> em confirmação <strong>do</strong><br />

que foi dito anteriormente, como veremos adiante. Dito artigo faz parte de uma série sob o título<br />

geral de “Cartas da Índia” e foi escrito em Srinagar, Kashmyr, em julho de 1949.<br />

Passo <strong>aos</strong> trechos que nos interessam:<br />

Os muçulmanos veneram aqui um santuário numa pequena aldeia não longe de Srinagar.<br />

É um túmulo antiqüíssimo e sombrio. E quem está nesse túmulo?<br />

Quem inspira tanto respeito e veneração? Simplesmente <strong>Jesus</strong> de Nazaré! Porque, para os<br />

muçulmanos, <strong>Jesus</strong> morreu em Kashmyr! Considera<strong>do</strong> por eles como um <strong><strong>do</strong>s</strong> grandes<br />

profetas, sen<strong>do</strong> os outros Abraão, Moisés e Maomé, <strong>Jesus</strong> conhecia to<strong><strong>do</strong>s</strong> os segre<strong><strong>do</strong>s</strong> da<br />

vida e da morte. Assim, após o Calvário e o seu sepultamento, tornou à vida. Os discípulos<br />

o esconderam e trataram das suas chagas. Depois, ele começou a grande jornada para o<br />

Tibet. Deteve-se em Kashmyr, onde veio a morrer das feridas mal curadas. E aqui existe<br />

um pinheiro, cujas folhas têm a virtude de sarar qualquer chaga. Nesse pinheiro, diz a<br />

lenda, Cristo apoiou-se para morrer...<br />

Aliás, o Nazareno já estivera aqui. E os muçulmanos têm uma versão que explica o mistério<br />

da vida de Cristo da a<strong>do</strong>lescência à maturidade. Onde esteve ele desde a discussão no<br />

Templo com os <strong>do</strong>utores até se fazer homem?<br />

Muitas figuras <strong>do</strong> renascimento indiano <strong>do</strong> século XIX escreveram sobre o “Cristo oriental”<br />

afirman<strong>do</strong> que <strong>Jesus</strong> pertencia à Índia tanto racialmente como espiritualmente. Um<br />

manuscrito descoberto num mosteiro budista refere-se a <strong>Jesus</strong> como Issa e conta que Issa<br />

esteve por muito tempo no Tibet estudan<strong>do</strong> os sistemas hindus-budistas da “yoga” e da<br />

ciência espiritual. Na idade de <strong>30</strong> anos, Issa regressou à Palestina. Aí, os seus novos<br />

ensinamentos provocaram a reação político-social que o levou ao calvário, porque <strong>Jesus</strong>, o<br />

“yogi”, queria que o seu povo aprendesse a antiga verdade: “Deus é Amor”.<br />

Um amigo muçulmano contava-me essa versão nova para mim. Eu fiquei ali, para<strong>do</strong>,<br />

admira<strong>do</strong>, olhan<strong>do</strong> o túmulo misterioso. Uma mulher coberta de véus entrou e ajoelhou-se<br />

em atitude de profunda veneração. Depois suas mãos tocaram com unção uma pedra onde<br />

está gravada a marca <strong><strong>do</strong>s</strong> pés <strong>do</strong> Nazareno. E, eu, Católico, Apostólico Romano, senti que<br />

minha mão se erguia, automaticamente, e fazia o Sinal da Cruz.<br />

Quan<strong>do</strong> saí <strong>do</strong> sombrio túmulo de Cristo, o sol esplendente parecia querer cegar-me. Teria<br />

eu traí<strong>do</strong> por um momento a minha crença na Ressurreição <strong>do</strong> Filho de Deus? Em torno, a<br />

suprema beleza <strong>do</strong> verde <strong><strong>do</strong>s</strong> vales, <strong>do</strong> azul das águas, <strong>do</strong> branco imacula<strong>do</strong> das montanhas<br />

cobertas de neve ... Quem sabe mesmo se um dia os divinos pés <strong>do</strong> Nazareno não pisaram<br />

essas paragens, tornan<strong>do</strong>-as num <strong><strong>do</strong>s</strong> mais belos lugares <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>?<br />

Mulheres veladas, homens com turbantes de cores vivas e amplos mantos, chegam em<br />

grupos para o santuário. Pareciam sair de antigas pinturas <strong><strong>do</strong>s</strong> tempos <strong><strong>do</strong>s</strong> impera<strong>do</strong>res<br />

mongóis.<br />

O brave new world<br />

That has such people in it<br />

Mais uma lenda para se confundir com a História, perturban<strong>do</strong> a paz <strong>do</strong> “Novo Testamento.<br />

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