14.04.2013 Views

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

A Vida Desconhecida de <strong>Jesus</strong> Cristo<br />

Conforme prometi linhas atrás, transcrevo a seguir a “Introdução” <strong>do</strong> supracita<strong>do</strong> livro<br />

de Nicolau Notovitch, em que nele narra, resumidamente, as peripécias de sua viagem, o encontro<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> manuscritos tibetanos e as tentativas que fez para publicá-lo na França. Escreve Notovitch:<br />

Depois da guerra da Turquia (1877/8), empreendi uma série de viagens ao Oriente.<br />

Após ter visita<strong>do</strong> todas as localidades, ainda que de pouca importância, da península<br />

balcânica, transportei-me, através <strong>do</strong> Cáucaso à Ásia Central e à Pérsia e, finalmente,<br />

em 1887, parti para a Índia, país admirável que me atraía desde a minha infância.<br />

O fim dessa viagem era o de conhecer e estudar, in loco, os povos que habitam a Índia,<br />

seus costumes, sua arqueologia grandiosa e misteriosa e a natureza colossal e cheia de<br />

majestade desse país.<br />

Erran<strong>do</strong>, sem plano prefixa<strong>do</strong>, de um lugar para outro, cheguei até o Afeganistão<br />

montanhoso, <strong>do</strong>nde alcancei a Índia pelo trajeto pitoresco de Bolan e de Guernai.<br />

Depois, subi o In<strong>do</strong> até Raval Pindi, percorri o Pendjab, país <strong><strong>do</strong>s</strong> cinco rios, visitei o<br />

templo de ouro de Amritsa, o túmulo de Ranjid-Singh, rei <strong>do</strong> Pendjab, perto de Lahore,<br />

dirigin<strong>do</strong>- me para o Kashmyr, o vale da felicidade eterna.<br />

Aí comecei minhas peregrinações ao sabor da curiosidade até que cheguei ao Ladak,<br />

onde formei o projeto de voltar à Rússia pelo Karakorum e o Turquestão chinês.<br />

Certo dia, no decurso da visita que fiz a um convento budista, situa<strong>do</strong> no meu caminho,<br />

soube, <strong>do</strong> lama-chefe, que existiam, nos arquivos de Lhassa, memórias muito antigas,<br />

que faziam referências à vida de <strong>Jesus</strong> Cristo e a nações <strong>do</strong> Oriente e que certos mosteiros<br />

possuíam cópias e traduções de tais crônicas.<br />

Como era pouco provável que eu fizesse ainda uma viagem por aqueles países, resolvi<br />

transferir, para outra época posterior, minha volta à Europa, e, custasse o que custasse;<br />

decidi-me ou a encontrar essas cópias nos grandes conventos ou a chegar ao Lhassa,<br />

viagem que está longe de ser tão perigosa e tão difícil como se costuma dizer; demais,<br />

achava-me tão habitua<strong>do</strong> a toda sorte de perigos que eles já não podiam fazer-me recuar<br />

um passo.<br />

Durante minha permanência em Leh, capital <strong>do</strong> Ladack, visitei o grande convento de<br />

Himis, situa<strong>do</strong> nas cercanias da cidade.<br />

O lama daquele convento me declarou que a biblioteca monástica continha algumas<br />

cópias <strong><strong>do</strong>s</strong> manuscritos em questão. Para que as autoridades não suspeitassem <strong>do</strong><br />

objetivo de minha visita ao convento e a fim de não encontrar obstáculos, dada a minha<br />

qualidade de russo, fiz saber, numa viagem posterior ao Tibet, de retorno a Leh, que<br />

voltava à Índia.<br />

Deixei, novamente, a capital <strong>do</strong> Ladak. Uma queda infeliz, em conseqüência da qual<br />

quebrei uma das pernas, forneceu-me inespera<strong>do</strong> pretexto para voltar ao convento,<br />

onde me foram presta<strong><strong>do</strong>s</strong> os primeiros socorros médicos.<br />

Aproveitei minha curta estada entre os lamas para obter <strong>do</strong> lama-chefe consentimento<br />

para que me fossem mostra<strong><strong>do</strong>s</strong> os manuscritos relativos a <strong>Jesus</strong>-Cristo, existentes na<br />

biblioteca <strong>do</strong> convento, e, ajuda<strong>do</strong> por meu intérprete, que me traduzia a língua tibetana,<br />

anotei, cuida<strong><strong>do</strong>s</strong>amente, em meu caderno, o que o lama me dizia.<br />

9

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!