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Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

O Sr. Bligh Bond, bem como o seu amigo, não era espírita e daí aparecerem hipóteses já<br />

aventadas em oposição às espíritas, mas nunca suficientes para esclarecimento <strong>do</strong> caso. Ele explica<br />

as revelações obtidas em parte por uma “inferência subconsciente” tirada de <strong>do</strong>cumentos<br />

arqueológicos, em parte por uma “metagnomia” cuja fonte lhe parecia ser uma “memória coletiva”<br />

onde se viriam fundir, pela morte, todas as “memórias individuais”, isto é, uma espécie de “sabetu<strong>do</strong><br />

eterno e universal” onde os médiuns em geral tirariam todas as suas sempre exatas informações,<br />

que, bastas vezes, na verdade, não conferem com a realidade. É o chama<strong>do</strong> “reservatório cósmico<br />

de memórias individuais”, hipótese formulada, para fins especulativos, por Sir Wil-liam James, e<br />

que o Prof. Ernesto Bozzano arrasou integralmente em seus trabalhos, inclusive na “Literatura<br />

d’além-túmulo”.<br />

Fato interessante é que as comunicações foram sempre obtidas na presença de Bligh<br />

Bond. Sozinho, o médium não as obtinha, o que faz pensar que o arqueólogo, por qualquer motivo<br />

- quem sabe se por uma encarnação anterior ligada à abadia - servisse de “ponto de ligação” ou<br />

provocasse uma espécie de “relação psíquica”. Ou que talvez atraísse qualquer monge daquela<br />

época que viesse a agir sobre o clarividente, provocan<strong>do</strong> ou favorecen<strong>do</strong> as visões tidas.<br />

Desde então outros médiuns continuaram a obter mensagens análogas que serviram<br />

para pequenas publicações separadas, as chamadas “mensagens de Glastonbury”. Uma notável<br />

série delas foi reunida nesse volume com o nome de uma das primeiras comunidades religiosas de<br />

Glastonbury: The Company of Avalon.<br />

É a história <strong>do</strong> mosteiro em certas épocas, desde a sua fundação por José de Arimatéia<br />

até o século XII, quan<strong>do</strong> foi totalmente destruí<strong>do</strong> pelo fogo. Não havia então nenhum <strong>do</strong>cumento<br />

que pudesse informar o médium, uma senhora que já havia obti<strong>do</strong>, pela escrita subconsciente,<br />

comunicações relativas à catedral de Winchester e à abadia de Shafsthury. Essas mensagens<br />

também provinham de personalidades daquela época, principalmente de Simão, sub-prior da abadia<br />

de Winchester e de Ambrósio, prior da abadia de Glastonbury. Eles revelaram a existência de uma<br />

câmara subterrânea, não longe da velha porta <strong>do</strong> Norte. Contaram, em seguida, no antigo inglês,<br />

mistura de baixo-latim e de anglo-saxão, a história <strong>do</strong> grande incêndio. Enfim, deram detalhes<br />

extremamente circunstancia<strong><strong>do</strong>s</strong>, acompanha<strong><strong>do</strong>s</strong> de plantas e croquis, sobre a primeira igreja de<br />

madeira de Glastonbury: The Ealde Chirche ou Vetusta Ecclesia, a Velha Igreja.<br />

Logo em seguida, por oposição das autoridades eclesiásticas, que consideraram Bligh<br />

Bond e os médiuns como auxiliares <strong>do</strong> diabo (!!!), outra verificação não pôde ser empreendida.<br />

Entretanto, o “acaso” de uma escavação fez descobrir, ao norte da capela de São José, certa<br />

muralha que segue exatamente na direção da descrição dada na mensagem. Trata-se de uma obra<br />

de alvenaria edificada pelo monge Herlewin para proteger a Vetusta Ecclesia, da qual nada resta no<br />

momento, pois uma capela foi cavada no século XVI nas suas fundações.<br />

Dois médiuns psicógrafos, uma na América e outro na Inglaterra, igualmente receberam<br />

mensagens relativas à história da abadia e as indicações recebidas por eles concordam com a<br />

narrativa <strong>do</strong> Frade Simão.<br />

Ora, se José de Arimatéia esteve mesmo na antiga Bretanha ou Inglaterra, teria <strong>Jesus</strong><br />

i<strong>do</strong> com ele e vivi<strong>do</strong> lá algum tempo? Nada se pode dizer ao certo por falta de da<strong><strong>do</strong>s</strong> concretos, que<br />

também não os há nos evangelhos, <strong>do</strong>is <strong><strong>do</strong>s</strong> quais foram escritos segun<strong>do</strong> as tradições verbais <strong><strong>do</strong>s</strong><br />

primeiros cristãos.<br />

Que nos ocultaram os chama<strong><strong>do</strong>s</strong> “evangelhos apócrifos”? Teria <strong>Jesus</strong> vivi<strong>do</strong> mesmo,<br />

anonimamente, na casa de seus pais? Mas o Novo Testamento nos conta que ele reapareceu na<br />

Palestina, causou certa admiração e que até não o reconheceram. O certo, porém, é que <strong>Jesus</strong> não<br />

poderia viver, anonimamente, 17 anos segui<strong><strong>do</strong>s</strong>, inúteis, em alguma parte da Terra, ou aban<strong>do</strong>nar<br />

o seu corpo carnal e ir para o Espaço, na hora de cumprir a sua missão terrena, que foi apenas de<br />

3 anos.<br />

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