14.04.2013 Views

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

Jesus dos 13 aos 30 Anos - Loja Maçônica Acácia do Rio Abaixo Nº ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>13</strong> <strong>aos</strong> <strong>30</strong> <strong>Anos</strong><br />

O sacer<strong>do</strong>te vin<strong>do</strong> de Lahore tratou de persuadir <strong>Jesus</strong> a que modificasse ligeiramente os<br />

seus ensinos e cessasse de conviver com as castas inferiores e pessoas vulgares. Essa foi<br />

a primeira tentação que acometeu <strong>Jesus</strong> para que se afastasse da plebe e se unisse à<br />

influente aristocracia, mas ele não quis ouvir as insinuações <strong>do</strong> sacer<strong>do</strong>te e recusou os<br />

presentes que lhe eram ofereci<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> assim bebia os primeiros tragos amargos de sua vida, recebeu <strong>Jesus</strong> a notícia da<br />

morte <strong>do</strong> seu pai na Galiléia e que nada, nem ninguém, podia consolar a sua aflita mãe. Os<br />

mensageiros que levaram a notícia a ele lhe disseram que não se conhecia coisa alguma a<br />

seu respeito desde a sua partida da Galiléia, que a sua mãe não sabia por onde ele andava<br />

e que, se bem os essênios lhe afirmassem que o silêncio de <strong>Jesus</strong> estava vaticina<strong>do</strong> e que<br />

nenhum mal o atingira, não era possível consolá-la.<br />

Referem algumas crônicas antigas que, termina<strong><strong>do</strong>s</strong> os seus estu<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong> budismo e <strong>do</strong><br />

hinduísmo na Índia, ia <strong>Jesus</strong> para Lhassa, no Tibet, mas, estan<strong>do</strong> ainda na Índia, chegou<br />

um mensageiro com alguns manuscritos.de um templo de Lhassa, que lhe enviava o famoso<br />

Mengste, considera<strong>do</strong> como o maior de to<strong><strong>do</strong>s</strong> os sábios budistas.<br />

Durante largo tempo chegaram de Lhassa sucessivos mensageiros que lhe levavam<br />

manuscritos budistas e, desse freqüente intercâmbio e <strong>do</strong> efeito que produziu em sua vida,<br />

derivou a crença de que havia ele esta<strong>do</strong> pessoalmente ali. Quan<strong>do</strong> <strong>Jesus</strong> resolveu sair de<br />

Djaguernat, dirigiu-se à Pérsia, onde se haviam feito, na cidade de Persépolis, os preparativos<br />

convenientes a fim de que prosseguisse em seus estu<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />

Era Persépolis a capital da antiga Pérsia e a sede <strong><strong>do</strong>s</strong> magos daquele país, chama<strong><strong>do</strong>s</strong> Hor,<br />

Lun e Mer. Um deles, já muito velho, era um <strong><strong>do</strong>s</strong> três que tinham visita<strong>do</strong> o menino ao<br />

nascer na gruta essênia e lhe havia oferta<strong>do</strong> presentes <strong>do</strong> mosteiro da Pérsia.<br />

Grandes homenagens prestaram esses e os sacer<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> templo a <strong>Jesus</strong>. De várias<br />

comarcas da Pérsia acudiram outros personagens a Persépolis e ali permaneceram uns<br />

como instrutores e outros como estudantes durante o perío<strong>do</strong> da educação de <strong>Jesus</strong>, porque<br />

referem as crônicas que cada dia, depois das lições, os instrutores lhe rogavam que lhes<br />

ensinasse os princípios superiores que parecia compreender por inspiração.<br />

Por último lhes fez <strong>Jesus</strong> saber que a maior instrução que ele podia dar era a obtida no<br />

silêncio, depois de meditar sobre alguma importante lei que havia si<strong>do</strong> ensinada no decurso<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> seus estu<strong><strong>do</strong>s</strong> e leituras. Assim estabeleceu <strong>Jesus</strong> o méto<strong>do</strong> de ‘penetração no silêncio’,<br />

que tão importante característica havia de ter nos posteriores méto<strong><strong>do</strong>s</strong> místicos.<br />

Também demonstrou <strong>Jesus</strong> em Persépolis notáveis faculdades terapêuticas e, depois de<br />

analisar muitos meses essa sua inerente faculdade e fazer cuida<strong><strong>do</strong>s</strong>o estu<strong>do</strong> de sua ín<strong>do</strong>le,<br />

declarou <strong>aos</strong> instrutores que, no seu entender, a atitude mental da harmonia por parte <strong>do</strong><br />

enfermo influía consideravelmente no resulta<strong>do</strong>. Tal foi o fundamento <strong><strong>do</strong>s</strong> posteriores<br />

ensinamentos das reuniões secretas <strong><strong>do</strong>s</strong> discípulos de <strong>Jesus</strong>, ou seja, que a harmonia<br />

interna e a preparação mental eram necessárias em todas as modalidades da terapêutica<br />

espiritual.<br />

Depois de um ano de permanência na Pérsia, <strong>Jesus</strong> e os magos se dirigiram para a região<br />

<strong>do</strong> Eufrates, onde entrou em relação com os mais ilustres sábios da Assíria e magos de<br />

outros países que foram vê-lo e ouvi-lo, pois já havia chama<strong>do</strong> a atenção de to<strong><strong>do</strong>s</strong> como<br />

intérpretes das leis espirituais de uma forma mais mística e compreensível.<br />

Largo tempo permaneceu <strong>Jesus</strong> nas cidades e povoações da Caldéia e da Mesopotâmia.<br />

Seu salutar poder e méto<strong><strong>do</strong>s</strong> terapêuticos se aperfeiçoaram tão rapidamente que inúmeras<br />

pessoas deles receberam o benefício da saúde e então lhe disseram os seus preceptores,<br />

os magos, que a faculdade de sarar os enfermos seria uma das provas <strong>do</strong> seu último<br />

exame preparatório para o exercício efetivo de sua missão.<br />

39

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!