17/10/2001 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: Comissão de Finanças e Tributação<br />
Número: 001143/01 Data: <strong>17</strong>/<strong>10</strong>/01<br />
Econômica Federal para com o FGTS, passando a ser a devedora do FGTS com<br />
garantia plena do Tesouro Nacional, ou seja, se por algum acaso essa empresa não<br />
tiver recursos para lidar com essas obrigações, nós, do Tesouro Nacional, vamos<br />
bancar e cobrir, sem qualquer prejuízo para o FGTS. Isso eliminou, portanto,<br />
necessidades de provisão bastante significativas.<br />
Além disso, o Tesouro Nacional adquiriu ativos referentes ao refinanciamento<br />
da Lei nº 8.727, que são também ativos de longo prazo, no valor de 13 bilhões e<br />
comprou outras operações — a chamada massa nova de contratos —, com lastro<br />
em recursos do FGTS, no valor de 8 bilhões, pagando com títulos com<br />
características de mercado. Além disso, prometemos trocar os títulos referentes à<br />
novação do Fundo de Compensação de Variações Salariais por títulos em condições<br />
de mercado.<br />
A Caixa detém cerca de 23,3 bilhões de reais desses ativos. Esses títulos<br />
pagam a remuneração da TR mais 3% e TR mais 6% — são dois títulos diferentes<br />
— com prazos de 30 anos, com carência de 8 anos para juros e 12 para o principal.<br />
É um título negociado no mercado secundário com deságio expressivo e esse<br />
deságio se refletiria numa necessidade de provisão para a Caixa Econômica<br />
Federal, talvez da ordem de 50%. Então, o que fez o Tesouro Nacional? Trocou ou<br />
vai trocar esses papéis, uma vez que são da carteira da Caixa Econômica Federal,<br />
por papéis em condições de mercado evitando, portanto, a provisão que seria<br />
necessária de acordo com a legislação prudencial.<br />
Além disso, o Tesouro Nacional assumiu o risco das operações do FGTS que<br />
remanesceram na Caixa Econômica Federal e que eram bancadas por esta. Com o<br />
intuito de preservar o caráter social dessas operações e eliminar o risco comercial<br />
para a Caixa Econômica Federal, assumimos o risco dessas operações.<br />
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