15.04.2013 Views

Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 30<br />

Jornalismo, Informação Sempre<br />

A televisão foi implantada no Brasil por um jornalista, Assis Chateaubriand.<br />

E ele dizia: Somos um batalhão, a serviço da informação, pelo<br />

bem do Brasil.<br />

Há quem não goste de televisão. Mas não há quem não goste de jornalismo<br />

em televisão. <strong>De</strong> manhã, na hora do almoço, no meio e no fim de<br />

todas as noites, as emissoras têm os seus noticiários. Hoje há os canais<br />

de jornalismo 24 horas, cujo pioneirismo foi da CNN americana.<br />

Vindo das emissoras de rádio e dos jornais escritos, o jornalismo eletrônico<br />

uniu todo o Brasil e todo o mundo. Hoje, se uma bomba explode<br />

no leste do mundo, seu estrondo é ouvido no oeste do planeta , no<br />

mesmo segundo, graças ao milagre da televisão.<br />

Nem sempre foi assim. A TV <strong>Tupi</strong> de São Paulo criou o Imagens do Dia,<br />

logo na noite de estréia. Mas teve que preparar o material com antecedência,<br />

pois tudo era gravado em filme. Paulo Salomão, Jorge Kurkjian,<br />

Alfonso Zibas e o redator Ruy Rezende, eram os responsáveis por esse<br />

programa, que, sem hora marcada, entrava no ar todas as noites, informando,<br />

mostrando imagens, colocando o jornal na televisão. A televisão<br />

percebeu, logo no primeiro dia, que sua vocação era informar. E foram<br />

então buscar – nos jornais escritos, nas emissoras de rádio, nas agências<br />

noticiosas do mundo inteiro, – os profissionais para o novo veículo.<br />

O Primeiro Cronista Político<br />

Maurício Loureiro Gama, embora já tivesse cabelos grisalhos, era moço.<br />

Nascido em Tatuí, interior de São Paulo, em 1912, estava então com 38<br />

anos, e já era veterano na imprensa escrita, na qual começou com menos<br />

de 20 anos, como foquinha, tendo como pagamento por um dia de trabalho,<br />

quando começou, só um sanduíche, pra não morrer de fome. E assim<br />

era obrigado a acumular vários empregos. Trabalhava no Diário de São<br />

Paulo, no Diário da Noite, no Correio Paulistano, em A Gazeta, no Tempo ,<br />

no A Hora, na Rádio <strong>Tupi</strong> de São Paulo, tudo ao mesmo tempo .<br />

Então ele foi crescendo. Sempre muito bem informado, começou a<br />

escre ver sobre política. Logo descobriu, em si, uma veia crítica. Educado ,<br />

bonito, charmoso, fazia sempre boa figura. Foi uma crônica que criou<br />

na Rádio <strong>Tupi</strong>, às 10 horas da noite, que lhe deu mais notoriedade.<br />

Era o Ponta de Lança. Crônica lida pelo melhor locutor da época, Homero<br />

Silva. O programa já estava no ar havia dez anos, quando veio a<br />

televisão. Maurício fazia a cobertura da Assembléia Legislativa de São<br />

Paulo . Costalima, o diretor-geral das Emissoras Associadas, chamou-o<br />

e disse: Você vai levar esse programa para a televisão.<br />

147

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!