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Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Outras Novelas<br />

<strong>De</strong>pois do estrondoso sucesso de O Direito de Nascer, as novelas<br />

cuba nas e depois as mexicanas invadiram as praças. A TV Globo tinha<br />

Glória Magadan, a indestrutível, e outras emissoras pensavam sempre<br />

em drama lhões, embora esse não fosse o gosto da direção artística<br />

da <strong>Tupi</strong>. A TV <strong>Tupi</strong> tinha três horários de novela por dia. Chegou<br />

a quatro : O Preço de uma Vida, escrita por Talma de Oliveira, com<br />

Sérgio Cardoso interpretando o doutor Valcourt, em 1965; A Outra,<br />

de Walter George Durst, com Juca de Oliveira e Vida Alves, em 1965;<br />

O Pecado de Cada Um, de Wanda Kosmo, em 1966; Ana Maria, Meu<br />

Amor, de Alves Teixeira, em 1966; Calúnia, de Talma de Oliveira. Nessa<br />

novela trabalhou Fernanda Montenegro, 1966; O Amor tem Cara<br />

de Mulher, de Cassiano Gabus Mendes, que reuniu quatro atrizes<br />

protagonistas: Eva Wilma, Aracy Balabanian, Cleyde Yáconis e Vida<br />

Alves, 1966; Somos Todos Irmãos, de Benedito Ruy Barbosa, 1966; A<br />

Ré Misteriosa, de Ge ral do Vietri, com Lima Duarte, Juca de Oliveira<br />

e Nathália Thimberg enca be çando o elenco, 1966; Presídio de Mulheres,<br />

de Mário Lago (úni ca novela escrita por ele), com Lisa Negri,<br />

1967; Meu Filho, Minha Vida, de Walter George Durst, 1967; A Ponte<br />

de Waterloo, de Geraldo Vietri, 1967; Éramos Seis, escrito por Póla<br />

Civelli, do romance de Maria José Dupret, 1967; Estrelas no Chão, de<br />

Lauro César Muniz, 1967; e O Décimo Mandamento, de Benedito Ruy<br />

Barbosa, 1968. E muitas outras.<br />

Beto Rockefeller<br />

A direção artística da TV <strong>Tupi</strong> e os dramalhões não combinavam. <strong>De</strong> um<br />

lado, e quase por conta própria, caminhava Geraldo Vietri e seus tipos<br />

bem populares, que faziam sucesso. Mas a tendência nessa época era<br />

as novelas desembocarem no dramalhão. Foi quando apareceu Bráulio<br />

Pedroso. Combinando bem com Cassiano Gabus Mendes, resolveu<br />

quebrar as estru turas, modificar o estilo dramalhão e folhetinesco que<br />

amea çava o cenário novelístico nacional (apesar das exceções já citadas) .<br />

O gosto brasileiro estava ficando piegas.<br />

Como derrubar tudo? Como recomeçar? Como inovar?<br />

Criando um anti-herói. Foi aí que surgiu Beto Rockfeller.<br />

Rapaz de classe média, vendedor de casa de calçados, simpático, falante<br />

, mentiroso, Beto era o oposto do herói clássico. Era o anti-herói.<br />

Seu desejo era entrar nas altas rodas, era subir. Então ele se faz<br />

passar por milionário. Trapaça, vigarice, simpatia e charme eram<br />

os ingredientes .

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