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Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Capítulo 39<br />

Um Repórter, um Produtor Musical e uma Grande Idéia.<br />

Aliás, Duas...<br />

Clube dos Artistas<br />

Airton Rodrigues estava lá. Se não no primeiro dia, mas nos primeiros<br />

dias. Alto, simpático, era assessor de Assis Chateaubriand. Mas não tinha<br />

pose, pelo contrário, simples, jeitoso, sorridente, fez amizade com<br />

todo mundo. E logo se viu que era um repórter diferente.<br />

Nascido em Campinas, em 1922, gostava do ambiente, das pessoas,<br />

das coisas e o que queria era divulgar, levar para os Diários Associados<br />

aquilo que via na televisão. E que artista não gosta disso?<br />

Sua função realmente era de crítico de TV. Não demorou muito e passou<br />

a conversar com as pessoas sobre programas.<br />

Júlio Nagib, irmão mais novo do locutor impecável Alfredo Nagib,<br />

era ator desde 13 ou 14 anos e fazia parte do cast Associado. Mas sua<br />

maior paixão era a música. Nascido em Sorocaba, interior de São Paulo ,<br />

em 1929, tocava instrumentos musicais de ouvido. Era um verdadeiro<br />

artista. E teve uma intuição: Por que não reunir todos, como se fosse<br />

num bar, ou num clube? O Clube dos Artistas.<br />

Foi de Júlio Nagib a idéia do Clube dos Artistas. <strong>Uma</strong> coisa simples.<br />

Cená rio bonito, com flores, enfeites, um apresentador e convidados.<br />

Estes tinham que ser importantes. Figuras do governo, da sociedade,<br />

artistas convidados. Esses seriam os principais participantes. Júlio Nagib<br />

e Airton Rodrigues poderiam consegui-los. Música, muita música, queria<br />

Júlio. Airton, já como repórter, pensava convidar personalidades.<br />

Era como se fosse mesmo um clube, em que as pessoas iriam vestidas<br />

de gala, como convinha e era moda naquela época, ouviriam músicas<br />

e conversariam.<br />

Airton Rodrigues ficou logo entusiasmado. Ambos seriam os produtores.<br />

Para começar, colocaram Júlio Nagib para apresentador, segundo<br />

Norma Avian, sua viúva. Em seguida, concluíram que nada melhor do<br />

que Homero Silva, que era considerado o mestre-de-cerimônias número<br />

um do Sumaré. E sua companheira seria Márcia Real. Ela era atriz, e<br />

desde pequena gostava de declamar. Sua voz grave, sua dicção perfeita,<br />

seu porte alto, sua elegância, a faziam a indicada.<br />

Walter Tasca seria o diretor de TV. Ele estava na TV <strong>Tupi</strong> desde o primeiro<br />

dia e tinha sido o salvador de Edo, quando a câmera não funcionou<br />

na estréia, e teve que se movimentar de um estúdio a outro, com uma<br />

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