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Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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de tudo e acabar por se dedicar à luz, sua paixão. Iluminava shows, grandes<br />

teatros, novelas. Em 1972 ganhou da direção da emissora um curso nos<br />

Estados Unidos, para se aperfeiçoar. Quando, porém, a emissora fechou,<br />

em 1980, muito tristonho, partiu para outros cantos e se transformou em<br />

professor. Fez aulas, palestras , programas institucionais.<br />

Os Cenógrafos<br />

O primeiro deles, citado no início deste livro, foi Carlos Jacchieri. Mas<br />

ele não ficou muitos anos na TV <strong>Tupi</strong>. Além dele, outros apareceram,<br />

pois o número de programas aumentava a cada dia.<br />

Um deles era o Alexandre Korowaiszik. Alto, loiro, foi cenógrafo de<br />

inúmeros programas.<br />

Edu Marinho, que se chamava Eduardo, era moreno, baixinho e<br />

muito caprichoso. Nos últimos tempos transferiu-se para Curitiba,<br />

onde faleceu .<br />

Darcy Penteado, que foi grande artista plástico do Brasil, também desenhou<br />

cenários para a TV <strong>Tupi</strong>.<br />

Campello Neto, Badia Vilató, Klaus Franke, Konstantino, Francisco Giacchieri.<br />

Ainda Gianni Rato, que era mais de teatro, e Flavio Império, famo so<br />

por seus grandes eventos de moda, foram do Canal 4 de São Paulo.<br />

Rubens Barra (cenógrafo que acompanhou Geraldo Vietri em quase todos<br />

os seus trabalhos): Fiz muita coisa em televisão. Mas não costu mo dizer eu,<br />

porque televisão é equipe. Com o Vietri, que foi meu ami go, fiz muitas<br />

novelas. Antigamente a gente fazia de tudo. Fazia tam bém a decoração<br />

da novela. Fazia a cenografia e a decoração. A cenografia é a arquitetura:<br />

as paredes, portas, janelas. E a decoração são os móveis, quadros, flores,<br />

isso e aquilo. O cenógrafo tinha obriga ção de fazer tudo. Completo. Hoje<br />

tem o diretor de arte. Mas depois a <strong>Tupi</strong> fechou, fui para a Bandeirantes<br />

e depois fui fazer comerciais. E aí ganhei um Leão de Bronze, num<br />

festival de comerciais da França. O comercial era o lançamento de um<br />

capacete para proteção de moto ci clistas. E eu fiz o seguinte: a primeira<br />

imagem era o capacete, que se fundia com um ovo. Em determinado<br />

momento esse ovo começava a rachar e corria um filete de sangue. E o<br />

locutor dizia: Se você não usar o capacete... E aí continuava. Mas o que<br />

valeu o prêmio é que eu fui antes joalheiro e o trabalho de furar o ovo,<br />

sem quebrar, exigiu que gastássemos cinqüenta dúzias de ovos, até dar<br />

certo. Isso também, no meu tempo, era trabalho de cenógrafo. Por tudo<br />

isso é que a gente ama e não se afasta da profissão, jamais, pois precisa<br />

ter criatividade, amor e sobretudo muita paciência.<br />

Com esse e outros belos relatos, vamos refazendo a história da produção<br />

dos programas de televisão.<br />

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