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Tv Tupi: Uma Linda História De - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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E o principal é que fazíamos as novelinhas, que iam ao ar de segunda<br />

a sexta-feiras, e era maravilhoso. Todo mundo trabalhando, andando<br />

naqueles corredores da <strong>Tupi</strong>, todo mundo jovem, todos amando o que<br />

faziam e se respeitando e ajudando, e depois, quando a gente chegava<br />

em casa, colocava o aparelhinho Invictus no meio da sala, vinham os<br />

vizinhos, 30, 40 pessoas, e todo mundo assistia junto. Era realmente<br />

um tempo maravilhoso. A Maria Thereza Gregori, a Marlene Mariano,<br />

minha mulher Laurinha, o Antunes, todos, todos, reunidos para fazer<br />

a Revis ta Feminina. <strong>Uma</strong> verdadeira glória para todos nós.<br />

A Escolhida<br />

Maria Thereza Gregori era bonita e vaidosa. Gostava de artes. Gostava<br />

de pintura, estudou pintura, queria ser pintora. Fazia quadros, mas<br />

preci sava ajudar a mãe viúva e foi trabalhar em escritório. Conheceu<br />

Alfredo Mesquita e foi ser sua secretária na Escola de Arte Dramática<br />

(EAD). Teve profunda admiração pelo Dr. Alfredo Mesquita, que<br />

era o funda dor e diretor da EAD. Sua sabedoria e seu amor às artes<br />

influenciaram muito Maria Thereza. E aí Abelardo Figuei redo estava<br />

procurando uma pessoa para apresentar o programa da tarde, que<br />

iria preen cher a lacuna vespertina, até o horário infanto-juvenil da TV<br />

<strong>Tupi</strong>, que começava às seis horas.<br />

Disse Maria Thereza: O Abelardo começou a procurar uma moça. Fala<br />

com uma, fala com outra, e chegou a Lalucha Fonseca Sigan, que organi<br />

zava desfiles de moda e ela disse: Vou indicar a Maria Thereza. Você<br />

vai gostar. Fui falar com o Abelardo e ele disse: Você é a mulher que<br />

eu preciso. E aí veio: Como é que vai se chamar o programa? Teu Nome<br />

é Mulher; Sua Excelência, a Mulher; Revista Feminina. E estava escolhido<br />

o nome. Será Revista Feminina. E você vai ser a apresentadora e<br />

minha secretária. Continua: O nome estava certinho. A gente dividia<br />

o progra ma em páginas. Eu fazia a capa, que aparecia no ar logo na<br />

abertura, dizia tudo que ia acontecer, e iam se passando os quadros.<br />

Eu fazia duas ou três entrevistas, mas havia o quadro de culinária, o<br />

quadro de medicina, o de ginástica e vários outros. A Ofélia Anunciato,<br />

por exemplo, que depois ficou famosa, com um programa só dela e<br />

muitos livros publicados, começou na Revista Feminina. A irmã Rosa<br />

fazia crônicas lindas. Nunca me esqueço de uma em que ela falou sobre<br />

a importância do sorriso. E tínhamos também seção de artesanato, em<br />

que ensinávamos às mulheres trabalhos com os quais elas podiam ganhar<br />

um dinhei ri nho extra. E tinha a seção de troca... Ah!...Fizemos de<br />

tudo. Até nove li nhas em capítulos. E o que vocês pensam? Que tinha<br />

videoteipe? Não. Era tudo feito ao vivo. O programa ficou no ar, só<br />

na TV <strong>Tupi</strong>, por 13 anos.<br />

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