A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy
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A <strong>EVOLUÇÃO</strong> <strong>DA</strong> <strong>BASE</strong> <strong>TÉCNICA</strong> <strong>DA</strong> <strong>AVICULTURA</strong> DE CORTE NO BRASIL<br />
Atualmente, nas instalações avícolas os come<strong>do</strong>uros de bandeja e come<strong>do</strong>uros<br />
lineares não são mais utiliza<strong>do</strong>s, porque ambos representam mão-de-obra excessiva e<br />
desperdício de ração. Normalmente nos primeiros dias para estimular o consumo, o que se<br />
faz é forrar o círculo de proteção com jornal e jogar um pouco de ração neste forro,<br />
enquanto os pintinhos aprendem a comer no come<strong>do</strong>uro tubular automático.<br />
Os come<strong>do</strong>uros lineares, desde a década de 70, já eram substituí<strong>do</strong>s pelos tubulares,<br />
por exigir muita mão-de-obra para abastecimento e permitir muito desperdício de ração. Na<br />
época a automação já era sugerida, mas dependia de uma avaliação preliminar para<br />
instalação de come<strong>do</strong>uros automáticos. Um exemplo disto é a sugestão de ENGLERT<br />
(1978), que considerava uma vida útil de cinco anos, tanto para os come<strong>do</strong>uros automáticos<br />
como para os tubulares. A decisão de comprar dependia <strong>do</strong> salário pago ao trata<strong>do</strong>r. Como<br />
regra prática o investimento num come<strong>do</strong>uro automático não poderia ser superior a 5 vezes<br />
o valor da economia de mão-de-obra em um ano.<br />
Atualmente os come<strong>do</strong>uros tubulares foram substituí<strong>do</strong>s pelos come<strong>do</strong>uros<br />
automáticos tubulares 22 , devi<strong>do</strong> a economia de mão-de-obra. Atualmente nem se cogita em<br />
utilizar equipamentos manuais; deve-se considerar que: os galpões aumentaram de<br />
tamanho, foram automatiza<strong>do</strong>s, os equipamentos são mais acessíveis pelos ganhos de<br />
escala e oferecem um melhor controle <strong>do</strong> manejo das aves.<br />
a ração desce sob pressão e mantém o prato <strong>do</strong> come<strong>do</strong>uro sempre cheio. Um come<strong>do</strong>uro com 1,20 m de<br />
circunferência é o suficiente para 40 frangos desde 2 semanas de idade até o abate (AVEMARAU, S/D).<br />
21 Os come<strong>do</strong>uros automáticos ou mecânicos existem em duas formas básicas, uma de corrente dentro de<br />
come<strong>do</strong>uros lineares e outra de tubos que transportam a ração para come<strong>do</strong>uros tubulares. O come<strong>do</strong>uro<br />
mecânico de corrente consta de um depósito de ração central e de um motor que aciona uma corrente com<br />
elos transporta<strong>do</strong>res que conduzem a ração através <strong>do</strong> come<strong>do</strong>uro linear em circuito fecha<strong>do</strong> por dentro de<br />
to<strong>do</strong> o galpão. Já o come<strong>do</strong>uro automático tubular conduz a ração por correntes transporta<strong>do</strong>ras dentro de<br />
tubos aéreos que desembocam diretamente no depósito <strong>do</strong>s come<strong>do</strong>uros tubulares, estrategicamente dispostos<br />
dentro <strong>do</strong> galpão (ENGLERT,1978).<br />
22 No caso de matrizes utiliza-se atualmente come<strong>do</strong>uro automático <strong>do</strong> tipo corrente, com proteção da parte<br />
superior para que o galo não coma (cabeça <strong>do</strong> galo é maior que das galinhas) e come<strong>do</strong>uro tubulares manuais<br />
mais altos para os galos, assim as galinhas não podem alcançar (as galinhas são menores que os galos), isto<br />
permite uma alimentação nutricionalmente diferenciadas para machos e fêmeas.<br />
<strong>Levy</strong> Rei de França<br />
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