310-320 - Universidade de Coimbra
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Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.—<br />
Já fóram á assignatura régia os dois<br />
<strong>de</strong>cretos exonerando do cargo <strong>de</strong> Reitor<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> o sr. dr. Costa Simões,<br />
e nomeando para exercer esse logar o<br />
sr. dr. Pereira Dias.<br />
Código Administrativo. —<br />
Sam as seguintes as bases do projecto<br />
<strong>de</strong> reforma do actual Código Administrativo<br />
:<br />
1—restauração das juntas geraes,<br />
sendo-lhes porém vedado o lançamento<br />
<strong>de</strong> impóstos; 2.°—formação <strong>de</strong> conselhos<br />
parochiaes, espécie <strong>de</strong> conselhos<br />
<strong>de</strong> fábrica, compóstos do párocho e<br />
<strong>de</strong> dois vogaes para cuidarem exclusivamente<br />
da fábrica da igreja; 3.°—<br />
alargamento do recurso dos actos e<br />
<strong>de</strong>spachos do governo, sempre que<br />
houver oflensa <strong>de</strong> direitos; 4." — eliminação<br />
<strong>de</strong> garantia, que tinham as<br />
auctorida<strong>de</strong>s e agentes administrativos,<br />
<strong>de</strong> não po<strong>de</strong>rem ser <strong>de</strong>mandados criminalmente,<br />
por factos relativos ás<br />
suas funcções, sem auctorização do<br />
governo.<br />
Não se criam tribunaes administrativos<br />
e supprimem-se os logares <strong>de</strong><br />
auditores administrativos, passando as<br />
suas funcções privativas e os respecti-<br />
.vos emolumentos para os juizes <strong>de</strong><br />
direito.<br />
Informações litterárias. —<br />
Na congregação da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Di<br />
reito <strong>de</strong> quarta-feira última fôram votadas<br />
as informações litterárias <strong>de</strong> M. B.,<br />
16 valores, aos novos doutores Marnôco<br />
e Sousa, Alvaro Villela e Abel Andra<strong>de</strong>.<br />
Anniversãrio. — Passou hontem,<br />
o 26.° anniversário natalício do<br />
sr. Diamantino Diniz Ferreira, intelligente<br />
director do Collégio Mon<strong>de</strong>go.<br />
Parabéns.<br />
Sócio honorário.—A direcção<br />
da prestimosa Associação dos Artistas,<br />
tendo em consi<strong>de</strong>ração os serviços<br />
prestados pelo sr. Sebastião da Silva<br />
Leal, <strong>de</strong> Lisboa, nomeou-o em sua<br />
sessão <strong>de</strong> sexta feira, seu sóaio hono<br />
rário.<br />
Doentes. — Encontra-se incommodado<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> o sr. Joaquim Au<br />
gusto <strong>de</strong> Carvalho Santos, bemquisto<br />
capitalista <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />
Desejamos as melhoras do honrado<br />
enfermo.<br />
Encontra-se em convalescença duma<br />
enfermida<strong>de</strong> que o prostrou alguns<br />
dias <strong>de</strong> cama, o sr. António Augusto<br />
dos Santos, zeloso empregado na fábrica<br />
<strong>de</strong> massas e moagens, <strong>de</strong> Santa<br />
Clara.<br />
Desejamos-lhe um rápido restabelecimento.<br />
Exame <strong>de</strong> pharinãcia. — Fez<br />
exame <strong>de</strong> pharmácia <strong>de</strong> 2 a classe, na<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, ficando approvado, José<br />
Marques do Amaral.<br />
mente açoutada, porque <strong>de</strong>ixou quei<br />
mar uma ave que estava assando. Estas<br />
barbarida<strong>de</strong>s, e mil outras, soffremos,<br />
e vimos com os nossos olhos:—<br />
e agora êste monstro salva um mem<br />
bro d'esta or<strong>de</strong>m, amaldiçoada <strong>de</strong> Deus<br />
e do mundo, o escândalo das justiças<br />
d'el-rei, para ser quinhoeiro das roubadas<br />
riquezas d'essa socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> herejes.<br />
Vè<strong>de</strong>-o, como sorri, com um sorriso<br />
diabólico I E sofreis vós esta affronta<br />
? Talvez elle mesmo seja um<br />
templário, e traga a insígnia da or<strong>de</strong>m<br />
escondida no peito.»<br />
Acabando êste violento discurso<br />
reinaldo ía a lançar as mãos a Gilber<br />
to; mas êste o fez ir cair longe <strong>de</strong> si<br />
Todavia as palavras do seu aggressor<br />
tinham feito profunda impressão nos<br />
circunstantes. Dando gritos <strong>de</strong>sentoa<br />
dos, os incendidos camponezes se ar<br />
rojaram contra a sua víctima. Um fer<br />
reiro, cego <strong>de</strong> furor, lhe <strong>de</strong>scarregou<br />
com o malho que trazia nas mãos, um<br />
golpe mortal sobre a 'cabeça. Gilberto<br />
caiu por terra lavado em sangue, e<br />
recebeu a corôa do martyrio no seu<br />
tlltimo somno. nHiràol» clamou elle<br />
RESISTENCIA - Domingo, 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1898<br />
kii do carnaval. — Teem<br />
corido ito pouco animados os que<br />
se;eem pó no salão do café restauraite,<br />
à Vélha, sem dúvida <strong>de</strong>vido<br />
aogran inúmero <strong>de</strong> estudantes que<br />
seteira i para férias e dos que fôram<br />
em jigt ião a S. Thiago <strong>de</strong> Composta<br />
|J<br />
randa do Corvo. —<br />
?oi lom om • administrador substituto<br />
d'êse & lho o sr. Augusto Leal <strong>de</strong><br />
Goueia o.<br />
H<br />
Ita Moreira.—Tem sido<br />
pofcoj ásiveis as melhoras d'esta<br />
iliiife fei,ma.<br />
esejoá-lhe, da nossa parte, o<br />
tna$ rà]o restabelecimento.<br />
í í •<br />
HOicia. — Foi hontem aberta<br />
fal ír-ja) commerciante António José<br />
Garjo<br />
P£>i ministrador foi nomeado o<br />
sr.Sntói Francisco do Valle, e para<br />
cuidonfiscaes os srs. António José<br />
Mora ftos e Francisco Vieira <strong>de</strong><br />
Ca^lhc<br />
ara •eclamação dos créditos foi<br />
QxJo o aso <strong>de</strong> 30 dias.<br />
•^l^amiilo. — Regressou <strong>de</strong><br />
Mirnia j^Corvo, on<strong>de</strong> foi com pouca<br />
<strong>de</strong>icf, JT. João Camillo Rodrigues<br />
Ferad Wuito digno e illustrado<br />
taUlo i< crivão d'esta comarca.<br />
ttr. Pro Monteiro.—Está<br />
incommodí <strong>de</strong> sail<strong>de</strong> o sr. conselheiro<br />
dr.,jdro Monteiro Castello<br />
Branco, le jubilado da Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> DireitoS prestigioso chefe do<br />
parlido prossista <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
Para Cipostella.—Como havíamos<br />
ditoirtiu aute-hontem para<br />
S Thiago dompostella a Tuna Académica<br />
<strong>de</strong> (abra, acompanhada <strong>de</strong><br />
alguns acadcos, em número relati<br />
vaniente.<br />
*e elle por Dm, erroo,<br />
tteu um crime: os bens<br />
dêstes dois distinctos académicos, haven<strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> ancieda<strong>de</strong> pela próxima<br />
realização <strong>de</strong>ssas provas, que realmente,<br />
<strong>de</strong>vem ser brilhantes.<br />
A última congregação da Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Direito nomeou proprielários das<br />
ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Direito Romano e Direito<br />
Civil, 2.° anno, respectivamente os<br />
srs. drs. Arthur Montenegro e Teixeira<br />
05rU| Operário Recreativo, leva<br />
d'Abrçu, os mais recentes cathedráti-<br />
â sqna! três dias do Carnaval, no<br />
cos d'aquella faculda<strong>de</strong>.<br />
salãi da Indad», uma revista car- 0 sr. dr. António Cândido, que era<br />
navjèiic! jtitulada— Retalhos oppri- proprietário da primeira d'aquellas<br />
mid\ & actos, pelo sr. João Maria<br />
ca<strong>de</strong>iras, foi — <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consultado<br />
daínha ctivo presi<strong>de</strong>nte d'esta so<br />
— transferido para a <strong>de</strong> Direito Eccle-<br />
cied<strong>de</strong> d| screio, havendo em seguida<br />
siástico do 4<br />
baili<strong>de</strong> searas, oferecido pela so-<br />
cietne uas famílias e às <strong>de</strong> seus<br />
amijs.<br />
Apm o para êstes divertimentos<br />
fila j meio <strong>de</strong> bilhetes intransmisjeis<br />
0 anno.<br />
Km convalescença. — Parece<br />
ter entrado em convalescença a ex ma<br />
esposa do sr. dr. Lopes Praça, que já<br />
<strong>de</strong> ha tempos tem andado incommodada.<br />
Boa acção. — 0 sr. Manuel Carvalho<br />
dos Santos, zeloso empregado na<br />
casa commercial do sr. António da<br />
Cruz Machado, encontrou na quinta feira,<br />
á Fonte Nova, <strong>de</strong>itado na valeta<br />
da estrada que da alta vai para o mercado,<br />
um pobre homem que chorava<br />
a sua triste miséria; o sr. Carvalho<br />
condoído com a <strong>de</strong>sgraça do infeliz<br />
mitigou lhe a fóme e entre algumas<br />
pessoas <strong>de</strong> suas relações obteve os meios<br />
necessários para fazer conduzir o <strong>de</strong>sventurado<br />
para a Regoa, terra da sua<br />
naturalida<strong>de</strong>.<br />
Generosa e benemérita acção.<br />
Concurso.—-Está por espaço <strong>de</strong><br />
30 dias aberto concurso para o logar<br />
<strong>de</strong> cirurgião dos hospitaes da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
com o or<strong>de</strong>nado annual <strong>de</strong><br />
2000000 réis, casa <strong>de</strong> habitação, mobília,<br />
agua, luz <strong>de</strong> gaz e combustível<br />
Annuãrio da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
— Já se concluiu a impressão d'esta<br />
interessante publicação annual, que,<br />
aliás, sae muito tar<strong>de</strong> em comparação<br />
com os annos anteriores. Traz o retrato<br />
do fallecido lente <strong>de</strong> Theologia,-dr.<br />
Rodrigues d'Azevedo, com um esboço<br />
bibliográphico pelo sr. dr. Luiz Maria<br />
da Silva Ramos.<br />
Socieda<strong>de</strong> União Artística.<br />
— Foi protestada a eleição dos corpos<br />
gerentes d'esta associação <strong>de</strong> beneficência,<br />
com o fundamento do thesoureiro<br />
eleito não saber lêr nem escrever.<br />
Thesoureiro da Sé. — Foi nomeado<br />
para êste logar o sr. padre Manuel<br />
Feliciano Dias, coadjuctor da fre<br />
guezia <strong>de</strong> Santa Cruz.<br />
Saudações a Zola.— Teve 26<br />
assignaturas a mensagem dirigida a<br />
Zola pelos académicos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
A felicitação dirigida ao sublime romancista<br />
pela redacção do Diário da<br />
da or<strong>de</strong>m foram salvos; salvo foi por<br />
elle o nosso irmão Guido, e a sua bôcca<br />
nunca revelou os mystérios da or<strong>de</strong>m.<br />
«Exemplo nos seja elle para abolirmos<br />
o celibato dos nossos estatutos;<br />
ve<strong>de</strong>s já que a lingua d.o homem po<strong>de</strong><br />
cellar um segredo: porém não subjugar<br />
um amor violento. Perrail ficará sendo<br />
nosso irmão; vós mancebos po<strong>de</strong>reis<br />
amar; e as luvas brancas, que recebeis<br />
uo momento da adopção, e que até<br />
agora vos <strong>de</strong>viam recordar perpetuamente<br />
os vossos votos <strong>de</strong> pureza, servirão<br />
para vos lembrar<strong>de</strong>s que a vós<br />
cumpre ser bons esposos e bons paes.<br />
Vossas esposas serão filhas d'esta or<strong>de</strong>m,<br />
vossos filhos esperança e futuro<br />
amparo dVila. Eis o que eu, grão-mestre<br />
do templo, or<strong>de</strong>no, se a vós, meus<br />
irmãos, assim apraz»»<br />
«Amen!» disseram todos os cavalleiros.<br />
Guido pediu a palavra, que lhe foi<br />
concedida.<br />
«Nâo, mestre e senhor I disse elle.<br />
Perrail ja não será nosso irmão: elle<br />
caiu aos golpes <strong>de</strong> seu8 inimigos, <strong>de</strong>-<br />
Manhã em nome da imprensa portuguêsa,<br />
tem levantada vários protestos,<br />
pelo facto <strong>de</strong> muitos diários da capital<br />
não adherirem, e os <strong>de</strong> província<br />
não serem consultados.<br />
Bombeiros Voluntários <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>.—Conta da receita e <strong>de</strong>spêza<br />
do espectáculo realizado no Theatro<br />
Circo d'esta cida<strong>de</strong>, no dia 12 do cor-<br />
rente, em beneficio d'esta Associação e<br />
no qual tomou parte a ex." tuna<br />
académica <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>:<br />
Receita<br />
13 camarotes a 3$500 réis<br />
11 ditos a 3$000 réis<br />
25 «fauteiiils» a 700 réis......<br />
197 ca<strong>de</strong>iras a 500 réis<br />
61 superiores a 400 réis<br />
565 geraes a 200 réis<br />
45$500<br />
3<strong>310</strong>00<br />
17$500<br />
98£500<br />
113^000<br />
Total 331$900<br />
Despêza<br />
Renda do theatro, gaz, luzes supplementares,<br />
empregados e piquete<br />
<strong>de</strong> bombeiros municipaes<br />
661500<br />
Prospectos, bilhetes e avisos 7$700<br />
Adressista e objectos para a scena.. 2$055<br />
Aluguer <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>iras e transporte<br />
d'estas ... <strong>310</strong>00<br />
I<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cabelleiras 4#580<br />
Total. 83$835<br />
Quota paga á ex."" tuna, conforme<br />
contracto 124J030<br />
Liquido para o cofre da Associa-<br />
ção 12W035<br />
Total 331 $900<br />
<strong>Coimbra</strong>, 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1898.<br />
• A direcção, A<strong>de</strong>lino Augusto Ferrão<br />
Castel-Branco, António Coutinho <strong>de</strong><br />
Moura Bastos, Jorge da Silveira Moraes,<br />
Abel Paes <strong>de</strong> Figueiredo, Francisco da<br />
Fonseca, José Simões Paes e António<br />
Sanhudo.<br />
Manteiga da Quinta da CONRARIÂ<br />
É entregue directamente aos consumidores<br />
em bolos com a marca Conraria<br />
por um creado da quinta, para<br />
on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem dirigir os pedidos.<br />
É falsa toda a manteiga, que nalgumas<br />
lojas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> se ven<strong>de</strong>, como<br />
da quinta da Conraria.<br />
Saltos Jacob<br />
M É D I C O<br />
Consultas, das 10 horas da manhã<br />
ás 9 da noite.<br />
Consultório: Rua Ferreira Borges,<br />
39—1.° andar.<br />
Residência: Arco d'Almedina, 15.<br />
PROBIDADE<br />
COMPANHIA GERAL DE SEGUROS<br />
S cieda<strong>de</strong> anónyma<br />
<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> limitada<br />
CAPITAL 2 000:0000000<br />
Rua Nova d'El-Rei, n.° 99, 1.° andar<br />
Lisboa<br />
Effectua seguros contra incêndios.<br />
Correspon<strong>de</strong>nte em <strong>Coimbra</strong>, Cassiano<br />
A. Martins Ribeiro.—Rua Ferrei<br />
ra Borges, 165, 1°<br />
fen<strong>de</strong>ndo-me a mim e a or<strong>de</strong>m. Retido<br />
na costa <strong>de</strong> França por ventos pontei<br />
ros, eu soube <strong>de</strong>ssa horrorosa tragedia.<br />
Voltei pelas horas mortas á sua habitação<br />
e persuadi a sua mulher que me<br />
acompanhasse, promettendo-lhe amparo<br />
e abrigo. Guiei-a e man<strong>de</strong>i trazer<br />
para bordo da barca o cadaver do nosso<br />
assassinado irmão. Po<strong>de</strong>rei acaso conduzir<br />
â vossa presença essa pobre víctima<br />
do odio popular contra nós?»<br />
«Remiu tão honrada morte os erros<br />
<strong>de</strong> Perrail.» — disse o venerando Au><br />
mont. «Cubra-se o symbolo da Trinda<strong>de</strong>:—<br />
dispamos as insignas mysteriosas<br />
— e entre a <strong>de</strong>sventurada.»<br />
Branca quasi <strong>de</strong>smaiada, entrou<br />
acompanhada por Guido, e aproximouse<br />
ao grão-mestre. Commovido, este<br />
a apertou em seus braços, quando<br />
ella ia a arrojar-se-lhe aos pés: poz-lhe<br />
as mãos sobre a cabeça, abençoou-a<br />
e disse: «Como tu, <strong>de</strong>sventurada, clamamos<br />
nós ao senhor, do abysmo <strong>de</strong><br />
nossa, amargurada e esperamos uma<br />
nova Jerusalem, e um melhor porvir.<br />
Embora meus olhos o nâo vejam; ao<br />
menos atè o sepulchro serás tu minha<br />
Compêndio <strong>de</strong> Theologia Moral<br />
Elaborado sob o plano<br />
DO<br />
REVERENDO P. GKJRY<br />
PELO<br />
CÓNEGO HARCULIN0 PACHECO DO AMARAI<br />
Penitenciário da cathedral <strong>de</strong> Olinda<br />
e Reitor do Seminário<br />
E' uma obra completa, escripta em<br />
três grossos volumes na lingua portuguêsa.<br />
Publicada em 1888, pô<strong>de</strong> seq<br />
auctor enriquecê-la com a doutrina<br />
dos mais mo<strong>de</strong>rnos moralistas e com<br />
a legislação canónica e civil correlativa,<br />
que até então fôra publicada.<br />
Quem a possuir po<strong>de</strong>rá prescindir <strong>de</strong><br />
outros auctores moralistas. Seu auctor<br />
segue os gran<strong>de</strong>s mestres <strong>de</strong> Theofogia<br />
Moral, S. Affonso, Gury, Scavini<br />
e Del Vecchio.<br />
Preço dos 3 vol. 70500 réis. Enca<strong>de</strong>rnados<br />
e francos <strong>de</strong> porte. Ven<strong>de</strong>-se<br />
em <strong>Coimbra</strong>, na<br />
Livraria, França Amado.<br />
Gymnásio Martins<br />
Páteo Pequeno <strong>de</strong> Montfarroio<br />
Instituto para educação physica <strong>de</strong><br />
creanças sob a inspecção médica do<br />
dr. Freitas Costa.<br />
Horário<br />
Das 7 ás 9 da horas noite.<br />
Creanças do sexo masculino — segundas,<br />
quartas e sábbados.<br />
Creanças do sexo feminino — terças,<br />
sextas e domingos.<br />
Preços: — Por mês ou 12 lições, cada<br />
alumno, 10000 réis.<br />
Collégios ou para tratamentos por<br />
meio <strong>de</strong> gymnástica, contrato especial.<br />
0 director,<br />
Augusto Martins.<br />
Pintor e dourador do Porto<br />
D. da Silva Moutinho<br />
Praça do Commercio, n.° 52<br />
COIMBRA<br />
Encarrega-se <strong>de</strong> mandar fazer pinturas<br />
e douramentos, forrar casas a<br />
papel, tanto nesta cida<strong>de</strong> como na província.<br />
F. Fernan<strong>de</strong>s Costa<br />
E<br />
ANTÓNIO THOMÉ<br />
ADVOGADOS<br />
Rua do Viscon<strong>de</strong> da Luz, 50<br />
AOS PROFESSORES PRIMÁRIOS<br />
Na livraria França Amado, em<br />
<strong>Coimbra</strong>, ven<strong>de</strong>m-se todos os mo<strong>de</strong>los<br />
impressos para uso do professorado<br />
primário.<br />
filha, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eu morrer, Guido te<br />
servirá <strong>de</strong> pae.» — Dietas estas palavras<br />
Aumont levou Branca para fóra<br />
do templo, e o corpo <strong>de</strong> Perrail foi<br />
para alli trazido, e coilocado no meio<br />
<strong>de</strong> seus irmãos quasi como elle silen'<br />
ciosos. Todas as espadas erguidas se<br />
inclinaram para o cadaver do morto,<br />
e junto d'elle foi Guido elevado ao<br />
grau <strong>de</strong> mestre pelos veneráveis, com<br />
o toque, palavra, e senha, e com o<br />
beijo fraterno.<br />
*<br />
Perto da capella <strong>de</strong> S. Joio, se abria<br />
a sepultura <strong>de</strong> Perraial, em um terreno<br />
coberto <strong>de</strong> basto arvoredo. Um montão<br />
<strong>de</strong> pedras se erguia sobre a campa;<br />
um ver<strong>de</strong> ramo <strong>de</strong> acacia, renovado<br />
cuidadosamente todos os dias, distinguiu,<br />
por largo tempo, este sepulchro<br />
<strong>de</strong> outros que alli se iam abrindo; jg<br />
ainda em epochas mui posteriore^<br />
lebravam os membros da or<strong>de</strong>p"niijing<br />
do seu orago juncto ao<br />
repouso do Mestre Ass