socialmente e normalmente, corresponde à fase escolar. Por isso a interação bibliotecário– estu<strong>da</strong>nte nesta fase de formação é importante. Cabe ao bibliotecário ensinar ao aluno maneiras de acessar informações que, ao longo de sua vivência social, irão constituir suas experiências, suas opiniões, seu conhecimento. Esta ação pode ser concretiza<strong>da</strong> através <strong>da</strong> educação deste aluno para o uso <strong>da</strong> biblioteca, seja a escolar, a pública, ou outro centro de informação com o qual venha a ter contato, através do incentivo à leitura crítica, mas principalmente por meio de propostas que visem a familiarização do aluno para com o ambiente bibliotecário. 49
4 O AMBIENTE ESCOLAR E A ATUAÇÃO BIBLIOTECÁRIA O bibliotecário foi apresentado no capítulo 2 deste trabalho como um profissional <strong>da</strong> informação, que produz e dissemina informações sobre documentos e seus conteúdos, atuando também como mediador dessas mesmas informações, ou seja, o bibliotecário é o profissional capacitado a atender as necessi<strong>da</strong>des informacionais de todos os usuários, sejam de bibliotecas, ou de quaisquer outros centros de documentação. Cabe, portanto, neste momento, discorrer um pouco mais sobre a atuação deste profissional, a partir de sua formação, seu desenvolvimento profissional e de sua permanência no mercado de trabalho. A biblioteca é uma instituição que faz parte do contexto brasileiro desde os seus primórdios, quando o país havia recém sido descoberto pelos europeus que, através de doutrinas religiosas eminentemente católicas, catequizavam e colonizavam os habitantes que aqui encontraram. É deste período que <strong>da</strong>ta a primeira biblioteca brasileira, a biblioteca do Colégio <strong>da</strong> Bahia, cria<strong>da</strong> em 1568. Por se tratar de um período de colonização, ou seja, um período em que um Estado toma posse de uma região estrangeira, o acervo desta biblioteca contava, muito provavelmente, com um conteúdo informacional que atendia a certos interesses culturais, comportamentais e até políticos, e que contribuía com o processo de colonização, que veio, na ver<strong>da</strong>de, impor um novo modo de ser e de fazer social. Desde então as bibliotecas, especialmente as manti<strong>da</strong>s pelo poder público, vêm desenvolvendo sua história e seus acervos de acordo com os interesses dos mantenedores, e não a partir <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dos usuários 14 . É neste contexto que surge a figura do bibliotecário, ou seja, a prévia existência <strong>da</strong> instituição biblioteca cria uma deman<strong>da</strong> por um profissional que esteja apto a atuar em 14 Os usuários de uma biblioteca, muito antes de serem sujeitos que utilizam os serviços prestados por esta instituição para atender a um interesse próprio, são ci<strong>da</strong>dãos que, por direito humano e social, têm garantia de acesso à informação. Na linguagem técnica <strong>da</strong> Biblioteconomia o usuário pode ser real, aquele que realmente freqüenta a biblioteca ou centro de informação e se utiliza de seus serviços, ou potencial, aquele que, por desconhecimento, ou por desinteresse, não é assíduo à biblioteca e seus serviços, mas que também possui desejos, interesses ou necessi<strong>da</strong>des de informação, e por isso, pode vir a ser um usuário real. 50
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essas direções, né. A gente só
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pra sonhar, que é uma biblioteca d
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luta!” Eu disse: “O que!? Chega
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comunidade, alunos de outras escola
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a pesquisa. E tem que incentivar me
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A nossa biblioteca é mantida por d
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conseguir dar conta de atender alun
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iblioteca não tem (...) Mas não t
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Os projetos, são sempre voltados a
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ibliotecários. E a gente veio meio
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Eu tenho certeza que, pra mim, traz
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porque que ta fazendo isso. (...) A
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