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Ed.03 - A prática do Serviço Social no Morhan

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TOCquEVILLE, Alexis<br />

de,. A Democracia na<br />

América. São Paulo:<br />

Martins Fontes. 1998.<br />

_____________. O Antigo<br />

Regime e a Revolução.<br />

Trad. Port., Brasilia: UNB;<br />

SP: Hucitec, 1989.<br />

VASCONCELOS, Ana<br />

Maria de. A <strong>prática</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Serviço</strong> <strong>Social</strong> Cotidia<strong>no</strong>,<br />

formação e alternativas na<br />

área da saúde. 2º edição.<br />

São Paulo. Editora: Cortez.<br />

2003.<br />

VELLOSO, Alda Maria<br />

Py e ANDRADE, Vera.<br />

Hanseníase: curar para<br />

eliminar. Porto Alegre.<br />

Edição das Autoras. 2002<br />

VIEIRA, Marcelo Lucia<strong>no</strong>.<br />

O <strong>Morhan</strong> na ALERJ: de<br />

uma identidade Perversa<br />

(leproso) à “celebridade”.<br />

Publica<strong>do</strong> <strong>no</strong> site www.<br />

morhan.org.br. Consulta<strong>do</strong><br />

em 30/06/2005.<br />

VIEIRA, LISZT. Do<br />

Direito Primitivo ao<br />

Moder<strong>no</strong>: uma rápida<br />

resenha. In http://www.<br />

puc-rio.br/sobrepuc/<br />

depto/direito/revista/<br />

online/rev09_listz.html%20.<br />

2003. Consulta<strong>do</strong> em<br />

11/08/2006 às 22h.<br />

WHO/CDS/CPE/<br />

CEE. Estratégia global<br />

para aliviar a carga da<br />

hanseníase e manter as<br />

atividades de controle da<br />

hanseníase (Perío<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Pla<strong>no</strong>: 2006-2010) Tradução<br />

<strong>do</strong> original. 2005.<br />

Hemerografia<br />

www.ibge.gov.br<br />

www.datasus.gov.br<br />

www.morhan.org.br<br />

www.opas.br<br />

www.saude.gov.br<br />

www.cfess.org.br/Codigo_<br />

de_etica.htm<br />

92 Cader<strong>no</strong>s <strong>do</strong> <strong>Morhan</strong><br />

Não pode mais trabalhar hospital-colônia como hospital,<br />

mas sim como comunidade. Uma comunidade que tem suas<br />

características e linguagem próprias e que devem ser vistos<br />

nessa lógica. (Militante - Movimento <strong>Social</strong>)<br />

E, <strong>no</strong> que diz respeito às colônias, essas devem sim ser vistas<br />

como espaços de construção de comunidades, <strong>no</strong> entanto, a totalidade<br />

não pode e não deve ser perdida de vista, pois se ela é parte<br />

integrante de uma sociedade complexa e marcada pela historicidade,<br />

mutabilidade e contradição, como então pensar numa comunidade<br />

imune às marcas da sociedade atual? Isto é, são legítimas<br />

as denúncias de ausências <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>no</strong> que tange à segurança<br />

pública, degradação <strong>do</strong> meio ambiente, <strong>do</strong> patrimônio histórico,<br />

etc, mas não se pode vislumbrar que as antigas colônias se tornem<br />

a sociedade <strong>do</strong>s sonhos, onde nenhuma das agruras que movem<br />

a sociedade brasileira, vá interferir nesse espaço “paradisíaco”.<br />

Corre-se o risco de desenvolver uma <strong>no</strong>va forma de isolamento,<br />

só que dessa vez, a partir de uma discriminação positiva. O desafio<br />

então está na necessidade de se garantir que as pessoas que<br />

moram nas colônias sejam vistas como filhos da terra, ou melhor,<br />

como brasileiros tanto quanto nós, que não vivemos a triste experiência<br />

<strong>do</strong> confinamento.<br />

Ficam ainda algumas reflexões, mas que podem ajudar a transformar<br />

em muito, não só a realidade das colônias, mas essencialmente<br />

a da própria sociedade brasileira: como tem si<strong>do</strong> a <strong>no</strong>ssa<br />

<strong>prática</strong> <strong>no</strong> atendimento às pessoas acometidas pela hanseníase<br />

<strong>no</strong> dia-a-dia, conseguimos perceber e abordar os usuários a partir<br />

dessa dimensão social? O que falta? Como estamos pensan<strong>do</strong><br />

as colônias? Qual é a importância de falarmos delas? Qual é o<br />

caminho da interseção técnica e pessoa humana? Humanização da<br />

ciência? Cientificação <strong>do</strong> Huma<strong>no</strong>? Ou quem sabe a velha batalha:<br />

Ciência X Huma<strong>no</strong> ou ainda, Huma<strong>no</strong> X Ciência?

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