Modelagem matemática no futebol - Programa de Pós-Graduação ...
Modelagem matemática no futebol - Programa de Pós-Graduação ...
Modelagem matemática no futebol - Programa de Pós-Graduação ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Futebol: entram em campo a mo<strong>de</strong>lagem <strong>matemática</strong> e o método do caso.<br />
Coerentemente com as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Dewey, enxergamos que o método do caso,<br />
que também será mais bem <strong>de</strong>talhado a seguir, apresenta-se como um método <strong>de</strong><br />
ensi<strong>no</strong> a<strong>de</strong>quado para estimular a atitu<strong>de</strong> mental mencionada. Enten<strong>de</strong>mos que esse<br />
método, ou uma adaptação <strong>de</strong>le, po<strong>de</strong> servir como inspiração para o enca<strong>de</strong>amento<br />
<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que estimulem o pensamento reflexivo.<br />
5. A ATIVIDADE DE MODELAGEM NO FUTEBOL ENCAMINHADA PELO MÉTODO DO<br />
CASO<br />
Dewey afirma que, diante <strong>de</strong> uma situação problemática, o estudante <strong>de</strong>ve,<br />
preferencialmente, agir pelo método da reflexão. Sobre esse método, é preciso:<br />
Primeiro, o alu<strong>no</strong> <strong>de</strong>ve estar, em verda<strong>de</strong>ira situação <strong>de</strong> experiência –<br />
que haja uma ativida<strong>de</strong> contínua a interessá-lo por si mesma;<br />
segundo, que um verda<strong>de</strong>iro problema se <strong>de</strong>senvolva nesta situação<br />
como um estímulo para o ato <strong>de</strong> pensar; terceiro, que ele possua os<br />
conhecimentos informativos necessários para agir nessa situação e<br />
faça as observações necessárias para o mesmo fim; quarto, que lhe<br />
ocorram sugestões para a solução e que fique a cargo <strong>de</strong>le<br />
<strong>de</strong>senvolvê-las <strong>de</strong> modo bem or<strong>de</strong>nado; quinto, que tenha<br />
oportunida<strong>de</strong>s para pôr em prova suas i<strong>de</strong>ias, aplicando-as,<br />
tornando-lhes clara a significação e <strong>de</strong>scobrindo por si próprio o valor<br />
<strong>de</strong>las (DEWEY, 1979, p. 179).<br />
Antes que se argumente em <strong>de</strong>fesa da utilização <strong>de</strong>ste ou daquele método, em<br />
sala <strong>de</strong> aula, é preciso ficar claro que não esperamos ter uma receita do ensi<strong>no</strong>, que<br />
funcionará sem restrições. Um método a<strong>de</strong>quado, bem como um objeto <strong>de</strong> estudo,<br />
<strong>de</strong>ve ser apropriado para o professor, para os alu<strong>no</strong>s, para a administração escolar, em<br />
<strong>de</strong>terminado contexto <strong>de</strong> tempo, espaço, socieda<strong>de</strong> e cultura. Seria pretensão sugerir<br />
que houvesse o método <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong> a ser adotado. Enxergamos <strong>no</strong> método do caso uma<br />
possibilida<strong>de</strong> promissora e coerente com as concepções <strong>de</strong> educação apresentadas na<br />
seção anterior, e apropriado para conduzir uma ativida<strong>de</strong> com uma situação posta e<br />
objetivo pré-estabelecido, como a <strong>no</strong>ssa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>no</strong> <strong>futebol</strong>.<br />
UFOP – 2011<br />
15