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“O processo de escolha dos temas dos Projetos de Modelagem ...

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fala do aluno “Sim, por que é <strong>de</strong>ssa forma...?”.(ALRØ;<br />

SKOVSMOSE, 2006, p. 55-56).<br />

Esse tipo <strong>de</strong> ambiente impulsiona o aluno a ser participante do <strong>processo</strong>,<br />

proporcionando um olhar crítico sobre o problema a ser estudado e uma<br />

aprendizagem mais significativa, <strong>de</strong> modo que os alunos se sintam e sejam<br />

capazes se pensar sobre o papel da Matemática na socieda<strong>de</strong>.<br />

Na pesquisa <strong>de</strong> doutorado <strong>de</strong>senvolvida por Araújo (2002), ela<br />

caracteriza a Mo<strong>de</strong>lagem como:<br />

27<br />

“... uma abordagem, por meio da Matemática, <strong>de</strong> um problema<br />

não-matemático da realida<strong>de</strong>, ou <strong>de</strong> uma situação não-<br />

Matemática da realida<strong>de</strong>, escolhida pelos alunos reuni<strong>dos</strong> em<br />

grupos, <strong>de</strong> tal forma que as questões da Educação<br />

Matemática Crítica embasem o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho.”<br />

(p. 39).<br />

Para esta pesquisadora, um aspecto importante da Mo<strong>de</strong>lagem é a<br />

preparação para a cidadania e para a participação na vida social e política,<br />

utilizando-se da Matemática como ferramenta para i<strong>de</strong>ntificar e analisar<br />

aspectos críticos da vida social, levando à reflexão na sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong><br />

Matemática <strong>de</strong> questões sobre igualda<strong>de</strong>, eqüida<strong>de</strong> e justiça, à crítica da<br />

própria Matemática e à <strong>de</strong>mocratização entre os componentes da<br />

“microsocieda<strong>de</strong>” formada pelos alunos.<br />

Malheiros (2004) concebe “Mo<strong>de</strong>lagem como uma estratégia<br />

pedagógica, na qual os alunos, a partir <strong>de</strong> um tema ou problema <strong>de</strong> interesse<br />

<strong>de</strong>les, utilizam conteú<strong>dos</strong> matemáticos para investigá-lo ou resolvê-lo, tendo o<br />

professor como um orientador durante todo o <strong>processo</strong>”(p.69). Acredita ainda<br />

que:<br />

“[...] ao se trabalhar com a Mo<strong>de</strong>lagem em sala <strong>de</strong> aula, o<br />

professor possibilita uma <strong>de</strong>terminada autonomia para os<br />

estudantes buscarem compreen<strong>de</strong>r <strong>temas</strong> <strong>de</strong> seus interesses,<br />

e, com isso, faz com que eles consigam, muitas vezes, atribuir<br />

significa<strong>dos</strong> para <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> conteú<strong>dos</strong> que, talvez não<br />

atribuíssem se os mesmos fossem estuda<strong>dos</strong> em outro<br />

ambiente.” (p.52).<br />

Borba (1999) vê a Mo<strong>de</strong>lagem Matemática como uma “concepção<br />

pedagógica na qual grupos <strong>de</strong> alunos escolhem um tema ou problema para ser

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