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Aplicação de feromônios no manejo de pragas em fruteiras de clima ...

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XI Simpósio <strong>de</strong> controle Biológico<br />

Mesa Redonda Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong>: vetores <strong>de</strong> importância <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />

VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES<br />

NO RIO GRANDE NO SUL, BRASIL.<br />

MSc. JÁDER DA CRUZ CARDOSO - Biólogo Sanitarista - ja<strong>de</strong>r-cardoso@sau<strong>de</strong>.rs.gov.br<br />

- Divisão <strong>de</strong> Vigilância Ambiental <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> - Centro Estadual <strong>de</strong> Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> -<br />

Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong>/RS.<br />

- Doutorando <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> Pública - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública - USP<br />

A Vigilância Entomológica (VE) <strong>de</strong> insetos vetores utiliza ferramentas da epi<strong>de</strong>miologia e busca avaliar permanent<strong>em</strong>ente<br />

informações referentes aos vetores e suas interações com hospe<strong>de</strong>iros a fim <strong>de</strong> predizer risco <strong>de</strong> doenças e agravos para as<br />

populações humanas. No Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 70 são <strong>de</strong>senvolvidas ações relacionadas à VE através do<br />

Programa Nacional <strong>de</strong> Controle da Doença <strong>de</strong> Chagas (PNCDch) e Programa Estadual <strong>de</strong> Controle do Simulí<strong>de</strong>o. Nos a<strong>no</strong>s<br />

90, com os primeiros registros <strong>de</strong> Ae<strong>de</strong>s aegypti e A. albopictus <strong>no</strong> Estado a VE da Dengue foi ampliada. Em 2000, com a<br />

<strong>de</strong>scentralização da saú<strong>de</strong>, ações <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação, supervisão e execução do Programa Nacional <strong>de</strong> Controle da Dengue e<br />

PNCDch passaram a ser <strong>de</strong> competência estadual. A execução <strong>de</strong>sses programas foi sendo repassada aos municípios,<br />

através dos processos <strong>de</strong> pactuação das três esferas <strong>de</strong> gover<strong>no</strong>. A partir <strong>de</strong> 2001, algumas doenças vetoriais passaram a<br />

<strong>de</strong>safiar autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com a <strong>de</strong>tecção do vírus da febre amarela <strong>em</strong> primatas e mosquitos silvestres e casos<br />

huma<strong>no</strong>s <strong>de</strong> leishmaniose tegumentar americana e rickettsioses, resultando na implantação imediata da VE. Além disso, foi<br />

iniciada a vigilância <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong> malária e vírus do Nilo oci<strong>de</strong>ntal <strong>em</strong> áreas receptivas e/ou vulneráveis. Após a<strong>no</strong>s <strong>de</strong><br />

intensa vigilância da doença <strong>de</strong> Chagas, <strong>em</strong> 2005, o Estado conquistou a certificação <strong>de</strong> território livre <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />

Trypa<strong>no</strong>soma cruzi por Triatoma infestans. Na mesma época, a vigilância <strong>de</strong> simulí<strong>de</strong>os foi ampliada, priorizando ações <strong>de</strong><br />

mobilização social, educação e <strong>manejo</strong> ambiental. Em 2007, o Estado registrou sua primeira epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue e, <strong>no</strong> final<br />

<strong>de</strong> 2008, iniciaram as <strong>em</strong>ergências <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> febre amarela silvestre e Leishmaniose Visceral. O <strong>no</strong>vo perfil<br />

epi<strong>de</strong>miológico do Estado sugere a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> ampliação e fortalecimento da Vigilância Entomológica<br />

visando evitar a incidência <strong>de</strong> doenças transmitidas por vetores.<br />

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