17.04.2013 Views

Aplicação de feromônios no manejo de pragas em fruteiras de clima ...

Aplicação de feromônios no manejo de pragas em fruteiras de clima ...

Aplicação de feromônios no manejo de pragas em fruteiras de clima ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PROTEÍNAS CRY DE BACILLUS THURINGIENSIS NO CONTROLE DE<br />

Fiúza, Lídia Mariana*<br />

INSETOS-PRAGA DA CULTURA DO ARROZ.<br />

*UNISINOS, PPG <strong>em</strong> Biologia, Microbiologia, São Leopoldo, 93001-970, RS e IRGA, Estação<br />

Experimental do Arroz, Cachoeirinha, 94930-030, RS. E-mail: fiuza@unisi<strong>no</strong>s.br<br />

Análises toxicológicas das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac, sintetizadas respectivamente<br />

por B. thuringiensis <strong>de</strong>ndrolimus HD37, B. thuringiensis thuringiensis 407 (pH 408) e B.<br />

thuringiensis kurstaki HD73, foram efetuadas contra: lagartas <strong>de</strong> Chilo supressalis e<br />

Spodoptera frugiperda; larvas <strong>de</strong> Oryzophagus oryzae; adultos <strong>de</strong> Oebalus poecilus e Tibraca<br />

limbativentris. Nos ensaios com os lepidópteros, as avaliações in vitro foram realizadas através<br />

da <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> receptores m<strong>em</strong>branares e histopatologia. Para os coleópteros e h<strong>em</strong>ípteros, as<br />

avaliadas in vivo foram efetuadas <strong>em</strong> bioensaios. Os resultados das análises in vitro <strong>de</strong> C.<br />

suppressalis revelam a presença <strong>de</strong> receptores <strong>no</strong> intesti<strong>no</strong> médio das lagartas às proteínas<br />

Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac, sendo que os bioensaios confirmam a toxicida<strong>de</strong> in vivo <strong>de</strong>ssas<br />

<strong>de</strong>lta-endotoxinas, com CL 50 <strong>de</strong> 1,69μg/cm 2 , 8,60μg/cm 2 , 2,24μg/cm 2 , respectivamente. Os<br />

dados da análise histopatológica do intesti<strong>no</strong> médio <strong>de</strong> S. frugiperda revelam que a proteína<br />

Cry1Ab foi mais ativa contra a espécie-alvo, iniciando a <strong>de</strong>sestruturação das microvilosida<strong>de</strong><br />

<strong>em</strong> 9 horas após a aplicação dos tratamentos (HAT) quando comparada a Cry1Ac que causa o<br />

mesmo efeito in vitro <strong>em</strong> 12 HAT. Os ensaios <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> das proteínas Cry1Ab e Cry1Ac à<br />

lagarta-militar revelam CL 50 <strong>de</strong> 9,29 e 1,79g/cm 2 , respectivamente. As cepa Bt <strong>de</strong>ndrolimus<br />

HD37 e Bt kurstaki HD73, que sintetizam as proteínas Cry1Aa e Cry1Ac, foram patogênicas às<br />

larvas <strong>de</strong> O. oryzae, sendo a mortalida<strong>de</strong> corrigida <strong>de</strong> 83% e 55%, respectivamente. Para os<br />

percevejos, os dados revelam que Cry1Ab foi patogênica a ambas as espécies (T. limbativentris<br />

e O. poecilus), com maior mortalida<strong>de</strong> corrigida (29%) <strong>no</strong> 7º DAT ao O. poecilus. Porém,<br />

Cry1Ac foi patogênica somente a O. poecilus com 21% <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> corrigida. Esses<br />

resultados infer<strong>em</strong> o potencial dos genes que codificam essas proteínas Cry na engenharia<br />

genética <strong>de</strong> Oryza sativa para a obtenção <strong>de</strong> plantas resistentes aos insetos-praga.<br />

Palavras-chave: Toxinas, Lepidoptera, Coleoptera, H<strong>em</strong>iptera, Orizicultura.<br />

Apoio: CNPq, CAPES, IRGA e UNISINOS.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!