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Aplicação de feromônios no manejo de pragas em fruteiras de clima ...

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VIGILÂNCIA E CONTROLE DE SIMULÍDEOS NO RIO GRANDE DO SUL<br />

Mardini, Lucia BLF<br />

Centro Estadual <strong>de</strong> Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong>, SES/ RS<br />

No Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, insetos da família Simuliidae (DIPTERA – NEMATOCERA) causam<br />

agravos à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> suas picadas, <strong>em</strong> especial na área rural, motivo pelo qual são<br />

alvo <strong>de</strong> controle com coor<strong>de</strong>nação da Secretaria Estadual da Saú<strong>de</strong>. Na década <strong>de</strong> 1980 o<br />

estado introduziu <strong>de</strong> forma pioneira <strong>no</strong> Brasil o controle biológico utilizando larvicidas a base<br />

<strong>de</strong> Bacillus thuringiensis var. isralensis, implantando metodologia própria para medição <strong>de</strong><br />

vazão dos cursos <strong>de</strong> água, além <strong>de</strong> incentivar o <strong>manejo</strong> ambiental, o controle mecânico e<br />

educação ambiental. Embora o controle biológico tenha se mostrado eficiente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua<br />

implantação, a expansão geográfica do ataque <strong>de</strong>ste inseto e o número crescente <strong>de</strong> municípios<br />

necessitando realizar controle indicaram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repensar as ações do Programa. A<br />

construção da Vigilância Ambiental <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> (VAS), política do Sist<strong>em</strong>a único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> que<br />

trabalha com vigilância e monitoramento dos fatores ambientais que possam ser <strong>de</strong>terminantes<br />

<strong>de</strong> agravos ou doenças às populações humanas, favoreceu o processo <strong>de</strong> reorganização. Nesta<br />

linha <strong>de</strong> ação, o Programa Estadual <strong>em</strong> parceria com as Regionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> passou a<br />

sensibilizar os municípios para a realização <strong>de</strong> avaliação epi<strong>de</strong>miológica do ataque e<br />

monitoramento das condições ambientais envolvidas <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> criadouros <strong>de</strong><br />

simulí<strong>de</strong>os. Os primeiros resultados <strong>de</strong>sta ação foi à inclusão <strong>em</strong> 2008 do Programa <strong>no</strong> elenco<br />

<strong>de</strong> ações Prioritárias da Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> Estado, por meio da Pactuação na CIB<br />

(Comissão Intergestora Bipartite composta pela SES/RS e o conjunto <strong>de</strong> SMS do estado) com<br />

base <strong>no</strong>s dados epi<strong>de</strong>miológicos levantados pelos municípios. A partir <strong>de</strong> 2009 os municípios<br />

que realizam controle <strong>de</strong> simulí<strong>de</strong>os passam a pactuar ações <strong>de</strong> vigilância <strong>no</strong>s programas<br />

municipais <strong>de</strong> controle e a elaborar projeto que <strong>no</strong>rteia o controle <strong>em</strong> seu território.<br />

1. vigilância entomológica, Vigilância Ambiental, simulí<strong>de</strong>os, controle.

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