AINDA SOBRE ALIMENTAÇÃO Todos os animais têm, por natureza e instinto, o seu próprio alimento. O hom<strong>em</strong> t<strong>em</strong> nos cereais, nas verduras e nos frutos amadurecidos naturalmente pelo calor do Sol o alimento tal como lhe convém e lhe é destinado; mas o ser humano não se contentou com isso e numa injustificável e criminosa gulodice passou a fritar, assar, beneficiando e refinando as substâncias nutrientes, as quais, submetidas a tais processos, se tornam impróprias à alimentação, por ter<strong>em</strong> sofrido modificações na sua estrutura e na sua integridade — por ex<strong>em</strong>plo, o açúcar refinado, o arroz beneficiado, a farinha de trigo alvejada e outros cereais submetidos a processos destinados a melhorar a aparência dos produtos, como se lhe fosse permitido alterar pela gula ou interesse as leis da natureza, s<strong>em</strong> sofrer as conseqüências por esses desatinos, pois toda ação provoca uma reação. DIVERGÊNCIAS A civilização cont<strong>em</strong>porânea alterou a vida natural segundo a qual o hom<strong>em</strong> deve viver, tornando-se difícil seguir rigorosamente as normas da sobriedade e da morigeração indicadas pela própria natureza. Qual é, portanto, a alimentação mais conveniente ao ser humano? Há muita divergência a esse respeito. Na natureza, os animais estão divididos <strong>em</strong> três grupos <strong>em</strong> relação à forma de alimentar-se: o primeiro grupo denomina-se zoófago, que se alimenta de outros animais; o segundo grupo chama-se fitófago, que se alimenta de vegetais; e o terceiro grupo é o dos onívoros, que se alimentam de animais e vegetais, como o hom<strong>em</strong>. No regime onívoro, que é o mais adotado, deve-se alimentar sóbria e moderadamente, <strong>em</strong> conformidade com a nossa constituição física, com as nossas atividades, para que não haja um desequilíbrio por falta de calorias ou por acúmulo de energia, que se transforma <strong>em</strong> gorduras. Segundo Caldas Aulete, os macróbios eram um povo fabuloso que os antigos imaginavam existir no Egito, na Índia ou na África Ocidental. Esses indivíduos viviam até mil anos, devido a seu regime alimentar. Foi adotada nos Estados Unidos uma dieta denominada “regime dos astronautas”, <strong>em</strong> que se reduz ao mínimo possível a ingestão de substâncias ricas <strong>em</strong> hidratos de carbono, responsáveis pela obesidade. As substâncias ricas <strong>em</strong> hidratos de carbono são os amidos ou amiláceos e os açúcares. O amido é fécula ou pó de cereais, como a farinha de trigo, que nos fornece o pão, o macarrão e outras comidas saborosas. Os hidratos de carbono, compostos de hidrogênio, oxigênio e carbono, facilmente se transformam <strong>em</strong> energia calorífica, que é o combustível do corpo humano. Como qualquer máquina, o hom<strong>em</strong> necessita de uma determinada dose de energia para poder movimentar-se. Se for pessoa calma e de vida sedentária, precisará de menos energia do que a pessoa que se movimenta muito, andando, correndo, fazendo exercícios e tendo, enfim, uma vida de esforços e trabalhosa. Ora, se essas duas espécies de pessoas inger<strong>em</strong> a mesma quantidade de hidrato de carbono, uma estará consumindo energia de forma desproporcional e, neste caso, estará armazenando energias sob forma de hidrato de carbono, que se acumula nos tecidos conjuntivos, nos líquidos intersticiais e no sangue, transformando-se <strong>em</strong> gordura, como
pod<strong>em</strong>os ver <strong>em</strong> certas pessoas, que, se não fizer<strong>em</strong> uma dieta apropriada, marcharão para a obesidade.
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