Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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POLUIÇÃO MENTAL<br />
É de esperar-se que, após os percalços que os povos enfrentam atualmente, com guerras,<br />
revoluções, terrorismo, corrupção, libertinag<strong>em</strong> e angústia, havendo certo países com excesso<br />
de liberdade de expressão e de comportamento atentatórios aos bons costumes, e outros com<br />
seus habitantes impedidos de manifestar-se livr<strong>em</strong>ente para criticar os erros ou a prepotência<br />
dos que os dirig<strong>em</strong>, a civilização hodierna se encaminhe, possivelmente, para um novo ciclo,<br />
pelo encadeamento dos fatos que estão ocorrendo <strong>em</strong> nosso velho orbe terráqueo. E oxalá<br />
esse novo ciclo traga paz e melhores dias para a humanidade.<br />
O que ocorre, agora neste mundo, são efeitos de causas predisponentes da falta de<br />
previdência, de ponderação e de esclarecimento espiritual verdadeiro, assim como do nosso<br />
egoísmo incontrolado para sorver na hora presente todos os benefícios que a vida nos possa<br />
proporcionar. Dir-se-ia que marchamos acelerados para o delírio de uma psicose coletiva,<br />
arrastados pela insensatez, pela volúpia, pelo desvario e pela incongruência de uma minoria<br />
da humanidade que quer transformar a moral que rege os bons hábitos, dentro da família e da<br />
sociedade, ao sabor da sua maneira extravagante de encarar as coisas, s<strong>em</strong> pensar nas<br />
conseqüências maléficas que poderão advir no futuro, para si própria e para a coletividade.<br />
CIÊNCIA E BEM-ESTAR<br />
A ciência e a tecnologia jamais deveriam trazer mal-estar ao seu humano; entretanto,<br />
delas lançamos mão para fins escusos e egoísticos, razão por que se faz mister revermos a<br />
forma de vivência atual, com a convicção de que somos apenas meros administradores dos<br />
bens materiais da Terra, não tendo, por isso, o direito de desperdiçá-los ou depredá-los <strong>em</strong><br />
proveito próprio e <strong>em</strong> prejuízo da natureza, que, como mãe zelosa, reage s<strong>em</strong>pre que<br />
atentamos contra o equilíbrio do meio ambiente.<br />
A técnica e a ciência dev<strong>em</strong> proporcionar meios de b<strong>em</strong>-estar e jamais ser<strong>em</strong> fator de<br />
desequilíbrio e mal-estar como v<strong>em</strong> acontecendo agora com a poluição química, física e<br />
mental, pois já viv<strong>em</strong>os num ambiente impróprio, impuro e deletério.<br />
O <strong>em</strong>inente médico paulista Antônio Carlos Pacheco e Silva, a respeito da poluição<br />
mental, diz:<br />
A propalação de boatos alarmantes, de notícias suscetíveis de provocar impactos<br />
<strong>em</strong>ocionais deve ser impedida por qu<strong>em</strong> de direito. Divulgar de forma escandalosa fatos<br />
escabrosos, perversões sexuais, crimes horripilantes, <strong>em</strong>prestando-lhes acentuado cunho<br />
sensacionalista, não deixa de ser profundamente prejudicial à saúde mental, concorrendo<br />
para a corrupção dos costumes, para ofender a moral pública e desagregar a sociedade. A<br />
notícia de acontecimentos que concorram para incentivar a indisciplina, o desrespeito à<br />
ord<strong>em</strong> civil, a desobediência às boas normas da educação, feita <strong>em</strong> linguag<strong>em</strong> grosseira,<br />
desrespeitosa e impudica, não deveria ser permitida. A utilização de linguag<strong>em</strong> desabrida e<br />
insolente contra as autoridades, a incitação à revolta e à luta de classes, que possam<br />
comprometer a unidade familiar e social e a segurança nacional, não se justificam, dado que<br />
atentam contra a saúde e a paz pública.<br />
A orientação dos povos muito depende, agora, dos meios de comunicação; por isso eles<br />
dev<strong>em</strong> primar pela maior seriedade.