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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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TABAGISMO, SUICÍDIO LENTO<br />

É lamentável e inconcebível que <strong>em</strong> pleno declinar do século vinte, chamado das luzes,<br />

a criatura humana ainda pratique, <strong>em</strong>bora lentamente, o suicídio pelo fumo, conscientizada de<br />

que está concorrendo para diminuir os seus dias de vida, e o faz por falta de domínio próprio<br />

para evitar tão maléfico e desagradável vício, que avassala todas as camadas sociais.<br />

Das investigações feitas por médicos e centros de pesquisas altamente categorizados de<br />

todo o mundo, chegou-se à triste conclusão de que o vício do fumo é por d<strong>em</strong>ais nocivo à<br />

saúde.<br />

Campanha de caráter público contra o tabagismo teve início na Inglaterra, <strong>em</strong> 1962,<br />

pelo tradicional Colégio de Médicos, fundado há mais de quatrocentos e cinqüenta anos. O<br />

relatório destinado aos médicos e leigos diz que “fumar cigarros é uma das causas do cancro<br />

do pulmão e da bronquite, contribuindo provavelmente para a evolução de doenças cardíacas<br />

das coronárias e de várias doenças incomuns”.<br />

O grito de alarme lançado pelo prestigioso Colégio de Médicos da Grã-Bretanha<br />

repercutiu na América do Norte, de maneira que o Departamento de Saúde dos Estados<br />

Unidos, depois de grande batalha publicitária entre as autoridades sanitárias e os industriais<br />

do fumo, conseguiu a criação de uma lei que adverte o fumador, no próprio maço de cigarros,<br />

de que o hábito de fumar pode matar ou encurtar a vida.<br />

VEZ DO BRASIL<br />

Agora chegou a vez do Brasil na campanha contra o cigarro. O lançamento dessa<br />

humanitária campanha de cunho universitário foi iniciada na PUC, por meio do seu Centro de<br />

Ciências Médicas e Biológicas.<br />

A PUC é talvez a primeira universidade do Brasil a atender às recomendações da<br />

Organização Mundial da Saúde, lançando uma campanha de esclarecimento sobre os perigos<br />

do uso do cigarro.<br />

Segundo o ilustre professor José Ros<strong>em</strong>berg, da PUC, as fábricas de cigarro e os trustes<br />

do tabaco “elegeram o terceiro mundo como mercado potencial a ser explorado,<br />

principalmente a América Latina, resultando daí os altos investimentos <strong>em</strong> publicidade para<br />

conquistar a juventude, levando-a ao vício de fumar”. Isso, possivelmente, por nos julgar<strong>em</strong><br />

subdesenvolvidos e s<strong>em</strong> a devida maturidade para discernir...<br />

Afirma ainda o professor Ros<strong>em</strong>berg que ”mais de mil e duzentas substâncias isoladas<br />

do fumo são tóxicas para os aparelhos respiratório e circulatório, enquanto outras isoladas do<br />

alcatrão do cigarro têm elevado potencial cancerígeno. Os que começam a fumar aos vinte e<br />

cinco anos de idade, consumindo até um maço de cigarros por dia, têm a vida encurtada <strong>em</strong><br />

4,6 anos, chegando a 8,3 anos para os que fumam mais de dois maços diários”.<br />

“Também está suficient<strong>em</strong>ente d<strong>em</strong>onstrado”, diz ainda o professor Ros<strong>em</strong>berg, “que a<br />

inalação do fumo durante a gravidez causa inúmeras deficiências aos recém-nascidos, b<strong>em</strong><br />

como aumenta significativamente a incidência de aborto, pr<strong>em</strong>aturidade, natimortalidade e<br />

mortalidade neonatal, sobretudo quando as mães fumam depois do quarto mês de gestação.<br />

As crianças pod<strong>em</strong> sofrer os efeitos passivos do fumo de cigarro, sobretudo no primeiro ano<br />

de vida, quando são particularmente sensíveis e ficam expostas a maior incidência de<br />

bronquite, broncopneumonia e outras manifestações respiratórias, verificando-se que, <strong>em</strong>

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