Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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O PLANETA DOS HOMENS<br />
A Terra, esta obscura bolinha suspensa na imensidade do Universo, é e será ainda por<br />
muitos séculos um verdadeiro presídio, para onde os espíritos necessitados de luz e progresso<br />
são encaminhados, a fim de cumprir as sentenças que eles mesmos proferiram antes de partir<br />
dos seus mundos, conforme os crimes ou erros praticados quando encarnados, ou<br />
desencarnados na atmosfera terrestre, dando maléficas intuições aos seres humanos,<br />
causando-lhes enfermidades, desatinos e as misérias morais que observamos por este mundo<br />
afora...<br />
Os espíritos perturbados e ignorantes da sua verdadeira vida psíquica (denominados<br />
forças astrais inferiores), que se quedam <strong>em</strong> torno dos encarnados, avassalando-os,<br />
obsedando-os e enfermando-os, são s<strong>em</strong>pre atraídos pelos maus, desordenados e negligentes<br />
pensamentos ou pelas ações imponderadas, indignas e imorais dos humanos.<br />
FORÇAS SUPERIORES<br />
Quando irradiamos bons e altruísticos pensamentos e praticamos boas obras, isto é,<br />
cumprimos os nossos deveres, nos religamos ao Astral Superior ou Forças Astrais Superiores<br />
(almas esclarecidas que já viv<strong>em</strong> fora da aura da Terra, <strong>em</strong> seus respectivos mundos de luz,<br />
cientes e conscientes da sua vida real), e essa atração nos proporciona grande b<strong>em</strong>-estar,<br />
porque somos envolvidos por seus eflúvios benéficos.<br />
O período de uma existência, neste presídio planetário, é de uma fração de segundo ante<br />
a vida real, que é eterna e imperecível; portanto, dev<strong>em</strong>os <strong>em</strong>pregá-lo racionalmente <strong>em</strong><br />
coisas que elev<strong>em</strong> a moral e esclareçam o espírito, para que a nossa evolução se processe<br />
dentro do ritmo normal e ascendente.<br />
A felicidade, aqui na Terra, é assaz relativa; contudo, pod<strong>em</strong>os gozá-la com maior<br />
proveito quando cumprimos fiel e espontaneamente os nossos deveres e encaramos as coisas<br />
dentro da sua verdadeira concepção, s<strong>em</strong> as fantasias e os preconceitos que nos obscurec<strong>em</strong> a<br />
razão.<br />
Para qu<strong>em</strong> morre, isto é, para qu<strong>em</strong> se liberta do corpo carnal, a vida real surge mais<br />
diáfana, porque o espírito volta ao mundo que lhe é próprio tão logo fique livre das injunções<br />
da matéria, do meio ambiente <strong>em</strong> que vivia, e tenha consciência do seu novo estado de<br />
desencarnado, como partícula <strong>em</strong> evolução do Grande Foco.<br />
Nesse plano transcendente, a alma analisará tudo que fez na Terra e verificará, se não<br />
cumpriu os deveres preestabelecidos, a necessidade pr<strong>em</strong>ente e inalienável de voltar, para<br />
acionar novamente um corpo carnal, a fim de cumprir o que deixou de fazer. Assim,<br />
esclarecendo-se mais, educando a vontade e controlando o livre-arbítrio, resgata as suas<br />
imperfeições.<br />
NÃO MORREMOS<br />
Qu<strong>em</strong> morre renasce com o espírito mais encorajado e esclarecido para cumprir as suas<br />
obrigações, pelo fato de regressar ao plano mental com mais visão, perceptibilidade e<br />
discernimento da vida e das coisas, <strong>em</strong> virtude das experiências que colheu na clausura da<br />
matéria, que é uma grande escola <strong>em</strong> que, pela luta, pelo sofrimento, pelo estudo e pelo<br />
trabalho, aprend<strong>em</strong>os as lições indispensáveis à nossa evolução. Há, entretanto, espíritos que