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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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AS QUATRO FASES DA VIDA<br />

Todos nós passamos pelas quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.<br />

Na primavera, que é a encantadora quadra das flores, v<strong>em</strong>os extasiados o desabrochar<br />

da natureza; aí t<strong>em</strong>os o período da infância, com a sua inocência, graça e beleza.<br />

No verão a t<strong>em</strong>peratura é quente e suave, para que as criaturas sintam o calor e a alegria<br />

de viver; nessa fase t<strong>em</strong>os a mocidade exuberante, explodindo de entusiasmo pela vida.<br />

No outono, época das colheitas, o ser humano entra na plenitude da sua maturidade,<br />

quando busca a experiência e a sabedoria, com equilíbrio e bom senso.<br />

O inverno, t<strong>em</strong>po da neve e do frio, pod<strong>em</strong>os compará-lo à velhice, derradeira quadra<br />

da existência humana, ocaso da vida a sucumbir nas fímbrias do horizonte...<br />

É na velhice que a criatura, após ter passado pelos outros quartéis da vida, vai perdendo<br />

o vigor físico, entrando na senilidade, até o instante da sua desencarnação, quando o espírito<br />

se liberta das peias da matéria e, se esclarecido, parte imediatamente para o seu mundo de luz.<br />

PÁSSARO<br />

Como um pássaro engaiolado que se liberta e parte gorjeando para o bosque, assim é o<br />

nosso espírito, após a morte do físico, seguindo contente para o seu mundo de estágio, a que<br />

faz jus pela evolução conquistada <strong>em</strong> cada encarnação.<br />

Nascer, viver e morrer são a nossa odisséia neste mundo; por isso, não nos angustiamos<br />

com a nossa próxima desencarnação e a receber<strong>em</strong>os com estoicismo e até com alegria, certos<br />

de que a morte não interrompe a vida real. Ter<strong>em</strong>os, é claro, saudades dos familiares, dos<br />

amigos e companheiros na nossa grande caminhada <strong>em</strong> busca da eternidade.<br />

UM LUGARZINHO NO ÔNIBUS<br />

Não obstante entrarmos naturalmente para o período degenerativo do nosso organismo,<br />

a velhice t<strong>em</strong> as suas compensações, pela maneira afetiva com que somos tratados pelos<br />

familiares, pelos amigos e até mesmo, às vezes, por estranhos, que nos chamam de vovô e nos<br />

ced<strong>em</strong> um lugarzinho no ônibus e no metrô.<br />

Quando a criatura é metódica, disciplinada e s<strong>em</strong> vícios pode alcançar a longevidade<br />

com boa disposição, principalmente quando adota o regime ovilactovegetariano, rico <strong>em</strong><br />

proteínas, sais minerais, acompanhado de um equilíbrio mental que controle as <strong>em</strong>oções, o<br />

raciocínio e os pensamentos.<br />

NORMAL<br />

A velhice é um estado normal da vida humana, mormente quando b<strong>em</strong> cuidada. Na<br />

alimentação, o importante é a escolha de produtos puros e naturais, s<strong>em</strong> conservantes<br />

químicos, s<strong>em</strong> aditivos e livres de contaminação por bactérias patogênicas.<br />

A maioria das pessoas, quando moças, é extravagante e não pensa no que lhe reserva a<br />

velhice, com as implicações próprias dessa idade; todavia, pod<strong>em</strong>os amenizar essas<br />

implicações com um viver simples, racional, prolongando a vida, com saúde e alegria.

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