Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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PARCIMÔNIA<br />
Precisamos ser mais parcimoniosos, combatendo o desperdício e a displicência, que<br />
constitu<strong>em</strong> crime de lesa-coletividade. O que é economicamente aproveitável não se deve<br />
esbanjar, destruir, omitir ou negligenciar, por interesse pessoal.<br />
A sabedoria popular diz que a economia é a base da prosperidade. Realmente, s<strong>em</strong> uma<br />
economia planejada ou racionalizada, um indivíduo, uma instituição ou um governo não<br />
pod<strong>em</strong> estabilizar as suas finanças para ter uma prosperidade sólida e duradoura.<br />
EQUILÍBRIO<br />
A economia a que nos referimos não é a avareza, a mesquinhez ou a sovinice; a<br />
economia aqui preconizada faz-se evitando os vícios, o luxo, o supérfluo e o inútil, para<br />
podermos ter s<strong>em</strong>pre o necessário ao nosso b<strong>em</strong>-estar.<br />
É uma t<strong>em</strong>eridade, de conseqüências imprevisíveis, um indivíduo de poucos recursos<br />
financeiros querer ostentar o luxo e as estroinices de um rico perdulário.<br />
Em sã consciência, não pod<strong>em</strong>os gastar mais do que ganhamos ou possuímos, para não<br />
rompermos o equilíbrio das nossas finanças e não faltarmos aos compromissos assumidos,<br />
individual ou coletivamente.<br />
A poupança é uma medida certa, justa e preventiva contra as eventualidades; o que<br />
desperdiçamos hoje poderá fazer-nos falta amanhã, justamente quando mais precisarmos. Os<br />
imprevidentes não poupam os seus ganhos e estão s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> dificuldades para solver<br />
encargos.<br />
Na administração de uma <strong>em</strong>presa, o mais importante e vital é uma eficiente direção<br />
financeira, para contrabalançar qualquer erro da produção, das vendas e das compras,<br />
evitando que o negócio vá à falência por falta de recursos previstos e acumulados.<br />
PREVISÃO<br />
A previsão, <strong>em</strong> qualquer ramo das atividades humanas, é hoje uma necessidade<br />
imperiosa para orientar, prever com mais acerto e decidir com técnica e maior conhecimento<br />
de causa, s<strong>em</strong> que se fique à mercê de circunstâncias ocasionais.<br />
Os governos austeros e honestos não sa<strong>em</strong> fora das previsões orçamentárias, salvo por<br />
motivo de força maior, para não acarretar maiores dificuldades ao povo. O mesmo deve<br />
acontecer na vida privada de cada um de nós.<br />
Não dev<strong>em</strong>os, pois, gastar acima das nossas disponibilidades econômicas, para não<br />
cairmos na penúria, arruinando a família e <strong>em</strong>pobrecendo a pátria.<br />
A grandeza de um país está na economia do seu povo. Para maior lucro de uma <strong>em</strong>presa<br />
ou instituição, é mister o trabalho racionalizado de equipe, para coordenar esforços,<br />
economizando t<strong>em</strong>po e dinheiro.<br />
O hom<strong>em</strong> precavido não é pessimista; pelo contrário, é mais otimista, porque na sua<br />
precaução organiza planos exeqüíveis, dentro de uma estrutura econômico-financeira ao seu<br />
alcance, s<strong>em</strong> o sacrifício de outr<strong>em</strong>.<br />
O otimismo excessivo é tão prejudicial como o pessimismo doentio, porque ambos<br />
estão fora da razão, da lógica e do bom senso.