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ata da 2.594 ª sessão (ordinária) - Tribunal de Contas do Município ...

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nos artigos 2º e 3º <strong>do</strong> Decreto Municipal 45.858/2005. Inconforma<strong>da</strong>s com a R. Decisão,<br />

interpuseram apelos a Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Municipal e a Secretaria Municipal <strong>de</strong><br />

Educação, conforme peças acosta<strong>da</strong>s, respectivamente, às fls. 38/47 e 58/63. Em seu recurso<br />

a Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Municipal argumentou que no caso <strong>do</strong>s autos o exame há <strong>de</strong> ser<br />

mais abrangente, <strong>de</strong> sorte que reste verifica<strong>da</strong> a utilização <strong>do</strong>s recursos, em face <strong>da</strong><br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> momento. Acrescentou que houve equívoco <strong>da</strong> Auditoria ao apontar a<br />

contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> à Portaria MF/STN 448/2002, quan<strong>do</strong> o Decreto Municipal 45.858/2005<br />

disciplinou a matéria <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> conceitual, sen<strong>do</strong> certo que se tr<strong>ata</strong> "in casu" <strong>de</strong> tema <strong>de</strong><br />

interesse local. A<strong>de</strong>mais, ain<strong>da</strong> que assim não fosse, a autorização <strong>do</strong> titular <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Orçamentária po<strong>de</strong>ria ter si<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> posteriormente, convali<strong>da</strong>n<strong>do</strong> o ato, o que aponta tr<strong>ata</strong>r-se<br />

<strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> formal, passível <strong>de</strong> superação, invocan<strong>do</strong>, para tanto, o princípio <strong>da</strong><br />

razoabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Questionou, na sequência, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> glosa, à vista <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong><br />

proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> configuração <strong>de</strong> enriquecimento sem causa, realçan<strong>do</strong>, também, a<br />

inocorrência <strong>de</strong> prejuízo ao Erário. Requereu, por fim, o recebimento e o provimento <strong>do</strong><br />

recurso, com a reforma parcial <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão, torna<strong>da</strong> insubsistente a glosa. De sua vez, a<br />

Secretaria aduziu em seu apelo que sua Comissão Permanente <strong>de</strong> Controle enten<strong>de</strong>u que a<br />

natureza <strong>do</strong> bem não po<strong>de</strong>ria estar dissocia<strong>da</strong> <strong>do</strong> local em que é emprega<strong>do</strong>. Desse mo<strong>do</strong> e à<br />

vista <strong>do</strong> disposto no artigo 1º <strong>do</strong> Decreto 45.858/2005 2, o bem em foco não po<strong>de</strong> ser<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> permanente, em razão <strong>de</strong> sua durabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Pugnou, então, pela reforma parcial<br />

<strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser aprova<strong>da</strong> e quita<strong>da</strong> integralmente a importância analisa<strong>da</strong> nos<br />

autos. Também intima<strong>da</strong>, a servi<strong>do</strong>ra interessa<strong>da</strong> fez juntar à fl. 55 <strong>do</strong>s autos <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong><br />

arreca<strong>da</strong>ção, no valor principal <strong>da</strong> glosa <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo Julga<strong>do</strong>r, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> atualização<br />

monetária e juros a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, totalizan<strong>do</strong> o montante <strong>de</strong> R$ 91,05 (noventa e um reais e cinco<br />

centavos), que foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> consistente pelos Auditores <strong>de</strong>sta Casa. A Assessoria Jurídica<br />

<strong>de</strong> Controle Externo, em razão <strong>do</strong> recolhimento efetua<strong>do</strong> pela interessa<strong>da</strong>, enten<strong>de</strong>u que os<br />

recursos em tela per<strong>de</strong>ram seu objeto, restan<strong>do</strong>, portanto, prejudica<strong>do</strong>s, conclusão segui<strong>da</strong><br />

pela Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Municipal. Por fim, a Secretaria Geral opinou pelo<br />

conhecimento <strong>do</strong>s recursos interpostos e, no mérito, pela per<strong>da</strong> <strong>do</strong> objeto, uma vez que a<br />

interessa<strong>da</strong> recolheu o valor glosa<strong>do</strong>. É o relatório. Voto: Conheço <strong>do</strong> recurso "ex officio",<br />

porém nego-lhe provimento pelo que <strong>do</strong>s autos consta. Conheço, também, <strong>do</strong>s recursos<br />

voluntários interpostos pela Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Municipal e pela Secretaria Municipal<br />

<strong>de</strong> Educação, eis que preenchi<strong>do</strong>s os pressupostos específicos, porém com apoio nos<br />

pareceres elabora<strong>do</strong>s pelos Órgãos Técnicos <strong>de</strong>sta Corte e pela Secretaria Geral, que ficam<br />

fazen<strong>do</strong> parte integrante <strong>de</strong>ste voto, e em razão <strong>do</strong> recolhimento <strong>da</strong> glosa efetua<strong>da</strong> pela<br />

interessa<strong>da</strong> configuran<strong>do</strong> submissão à Decisão, <strong>do</strong>u-os por prejudica<strong>do</strong>s, em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong><br />

per<strong>da</strong> <strong>de</strong> objeto. Após as providências regimentais, arquivem-se os autos, com a <strong>de</strong>volução<br />

<strong>do</strong> Processo Administrativo correspon<strong>de</strong>nte. Participaram <strong>do</strong> julgamento os Conselheiros<br />

Eurípe<strong>de</strong>s Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente a Procura<strong>do</strong>ra<br />

Chefe <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Maria Hermínia Pentea<strong>do</strong> Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro<br />

Paulo Planet Buarque, 07 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011. a) Edson Simões – Presi<strong>de</strong>nte; a) Roberto<br />

Braguim – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO<br />

MAURÍCIO FARIA – a) Diversos: 1) TC 1.012.10-51 – Verea<strong>do</strong>ra Juliana Car<strong>do</strong>so –<br />

Secretaria Municipal <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> – SMS (Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> São<br />

2 Art. 1º São consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s bens patrimoniais móveis <strong>da</strong> Administração Municipal Direta to<strong>do</strong>s os equipamentos<br />

e materiais permanentes que em razão <strong>de</strong> seu uso corrente não per<strong>de</strong>m sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> física e/ou têm<br />

durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 2 (<strong>do</strong>is) anos.

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