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tese pronta - (DDI) - UNIFESP

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1 INTRODUÇÃO<br />

O uso dos implantes dentais intra-ósseos permitiu uma grande evolução nas<br />

opções de tratamento para os pacientes edêntulos totais ou parciais. Anteriormente,<br />

esses indivíduos limitavam-se ao uso de pró<strong>tese</strong>s totais, removíveis ou fixas que lhes<br />

ocasionavam grande desconforto, diminuição da capacidade mastigatória e extensas<br />

mutilações de elementos dentais muitas vezes sadios (1) .<br />

Na cirurgia de colocação de implantes dentais, o sucesso depende do<br />

conhecimento pormenorizado das estruturas anatômicas envolvidas, como: processo<br />

alveolar, seio maxilar, a fossa nasal, o canal nasopalatino, o forame incisivo, o canal do<br />

nervo alveolar inferior e o forame mentual e sua relação com o sítio receptor do<br />

implante. Para isso, é de extrema importância a utilização de exames pré-operatórios<br />

por imagem que nos permitem a escolha do tipo de implante mais adequado, evitando<br />

iatrogenias e falhas na osseointegração. (1-8)<br />

No planejamento de cirurgias de implantes dentais, dentre os exames de<br />

imagens mais utilizados e recomendados estão a radiografia panorâmica (RP) e a<br />

tomografia computadorizada (TC). O uso da RP apresenta algumas vantagens como: a<br />

visualização de todas as estruturas anatômicas, baixo custo, baixa dose de radiação e<br />

facilidade de interpretação. Contudo, as imagens obtidas por meio desse método são<br />

diferentes do tamanho real e não permitem uma visualização tridimensional do osso,<br />

impedindo a escolha correta do implante a ser colocado. (3,9-13)<br />

No planejamento de implantes dentais, o uso da TC foi introduzido, em 1987,<br />

com a vantagem de aplicar programas que permitem a obtenção de imagens<br />

multiplanares de alta resolução, fornecendo informações mais precisas da quantidade e<br />

qualidade óssea da área que recebe o implante (8) . A TC é considerada o “padrão<br />

ouro”, tendo como inconvenientes apenas o custo mais elevado e o fato de submeter<br />

os pacientes a doses de radiação maiores que as utilizadas em radiografias<br />

convencionais (1,3,14-17) .<br />

Mais recentemente, têm sido realizados estudos, na tentativa de substituir a TC<br />

pela ressonância magnética (RM), como exame pré-operatório. Esse método permite<br />

uma boa visualização de tecidos moles e ósseos, sem o uso de radiação ionizante, por<br />

meio de uma avaliação multiplanar direta, dispensando o uso de programas de

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