tese pronta - (DDI) - UNIFESP
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dentais da guia cirúrgica sem o meio de contraste e, portanto, passamos a não mais<br />
utilizar o gadolínio.<br />
O tempo de obtenção do exame foi muito pouco comentado entre os autores,<br />
somente Zabalegui et al (30) e Gray et al (33) relataram que o tempo médio de obtenção<br />
das imagens foi de 30 minutos, considerando-o uma desvantagem. No presente<br />
estudo, o tempo médio de obtenção de todas as seqüências de RM foi de<br />
aproximadamente dez minutos.<br />
A presença de artefatos de susceptibilidade magnética, relatada por diversos<br />
pesquisadores, com efeito, constituiu um problema bastante significativo e representou<br />
uma limitação importante relativamente ao número de pacientes estudados e de sítios<br />
ósseos avaliados nesta pesquisa. De conformidade com os estudos de outros autores<br />
(34,37) , notamos, com freqüência, o aparecimento de artefatos, principalmente em<br />
pacientes que apresentavam pró<strong>tese</strong>s fixas de metais ferromagnéticos. Esse fato<br />
provocou a inutilização de vários exames, devido à impossibilidade de visualização<br />
adequada das imagens. Por esse motivo, passamos a excluir pacientes com pró<strong>tese</strong>s<br />
fixas e a aproveitar apenas pacientes com dentes íntegros ou com restaurações de<br />
resina composta ou de amálgama cujos raros artefatos não chegaram a interferir na<br />
qualidade das imagens, concordando com os trabalhos de Abbaszadeh et al (35) e<br />
Hubalková et al (36) . Por outro lado, em pacientes que se movimentaram muito,<br />
artefatos foram bastante evidentes, corroborando as observações de Imamura et al (18) .<br />
Em nosso estudo, percebemos que a qualidade das imagens de RM foi<br />
bastante satisfatória, possibilitando: boa visualização não somente do sítio ósseo a ser<br />
analisado, como também das estruturas anatômicas vitais envolvidas, boa<br />
diferenciação entre osso medular e cortical e ótima visualização do canal mandibular e<br />
canais de nutrição que, muitas vezes, foram visualizados com dificuldade na TC,<br />
concordando com os trabalhos de Zabalegui et al (30) , Gray et al (19) e Imamura et al (18) .<br />
Os resultados de medidas de altura e espessura óssea entre os examinadores<br />
da TC, bem como as medidas de espessura entre os examinadores da RM<br />
demonstraram um alto coeficiente de correlação intraclasse. Todavia, o coeficiente de<br />
correlação intraclasse entre os dois examinadores da RM e entre os dois examinadores<br />
da TC relativamente à espessura óssea foi menor. Uma possível explicação é que,<br />
para a obtenção da medida de espessura óssea, traçamos uma reta na região,<br />
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