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tese pronta - (DDI) - UNIFESP

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eabilitação protética, além de melhorar os fatores estéticos e biomecânicos. No<br />

entanto, como a imagem em 3D também foi pobre em predizer o potencial de<br />

complicações anatômicas, sugeriram a conexão de imagens 3D com sistemas<br />

computadorizados de navegação intra-operatória (28) .<br />

Algumas das desvantagens da TC são: 1) limitada disponibilidade do programa<br />

em reconstruir a imagem do local do implante; 2) custo alto; e 3) doses elevadas de<br />

radiação envolvidas. (3)<br />

A grande variedade de exames, que podem ser solicitados no pré-operatório de<br />

cirurgias de implantes, possibilita escolha que deve ser baseada em diversas<br />

considerações. Entre elas, encontram-se: a necessidade clínica de retratar a topografia<br />

e anatomia óssea (dependendo da extensão da área a ser operada e da experiência do<br />

cirurgião), conforto do paciente para a obtenção do exame, tipo da informação que se<br />

espera da imagem, risco biológico ao paciente e aspectos financeiros. (2)<br />

De maneira geral, na maxila ou mandíbula, a TC deve ser usada quando as<br />

condições do tecido mole não permitirem a percepção clínica da espessura óssea.<br />

Geralmente se recomenda o uso da TC na mandíbula por ser um osso com maior<br />

número de estruturas vitais, nos casos em que a linha do músculo miloioídeo e da<br />

fóvea submandibular forem pronunciadas e quando houver necessidade de colocação<br />

de implantes na região entre forames mentuais. Na maxila, a TC deverá ser usada em<br />

pacientes com extensa perda óssea do processo alveolar, sinais de alargamento do<br />

canal incisivo, e em locais com grande proximidade com o seio maxilar. (2)<br />

Devido às altas doses de radiação necessárias e ao alto custo, a TC deve ficar<br />

reservada somente para os casos em que a RP mostre amplos defeitos ósseos ou na<br />

necessidade de se realizar reconstruções extensas. (15)<br />

Na região da cabeça e do pescoço, o osso medular da mandíbula, a glândula<br />

tireóide e os olhos são os tecidos mais radiossensíveis (29) . As doses de radiação<br />

absorvidas em exames de TC de maxila e mandíbula em cada corte de um cm são<br />

respectivamente 0,1 e 0,76 mSv, comparadas com 0,026 mSv de um exame de<br />

radiografia panorâmica (16) . A dose de radiação absorvida em tecidos de glândulas<br />

salivares expostas à radiografia panorâmica é de 0,004 mSv e à TC, 0,314 mSv (15) .<br />

Os riscos biológicos da tomografia incluem possibilidade de carcinogênese e<br />

mutações genéticas, nos casos em que as gônadas são expostas. As comparações<br />

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