tese pronta - (DDI) - UNIFESP
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Devge et al (34) submeteram diferentes tipos de implantes e pró<strong>tese</strong>s metálicas<br />
a um aparelho de RM, operando em alto campo magnético (1,5 T). Comprovaram que<br />
implantes de titânio puro revelaram formação mínima de artefatos nas imagens obtidas;<br />
no entanto, os componentes protéticos associados a esses implantes geraram muitos<br />
artefatos, sendo recomendada sua remoção antes do exame de RM.<br />
Gray et al (21) , em pesquisa que utilizava equipamento de RM, operando em<br />
alto campo magnético constataram que esse exame oferece uma boa visualização de<br />
estruturas anatômicas vitais, admitindo segurança na colocação do implante dental. A<br />
altura e espessura óssea puderam ser quantificadas por meio da obtenção de cortes<br />
seccionais, permitindo bons resultados clínicos. Os autores concluíram que uma<br />
investigação detalhada sobre a acurácia das medidas de altura e espessura óssea<br />
obtidas pela RM deve ser feita comparando esses estudos com imagens conseguidas<br />
pela TC.<br />
Os mesmos autores publicaram um comentário sobre os resultados obtidos em<br />
suas pesquisas anteriores e concluíram que a RM representa um considerável avanço<br />
no leque de opções de avaliação pré-operatória das cirurgias de colocação de<br />
implantes, com benefícios ao paciente, uma vez que não utiliza radiação ionizante. (33)<br />
Abbaszadeh et al (35) , ao realizarem um estudo comparativo entre diferentes<br />
metais usados em odontologia como ouro, amálgama, estanho, titânio, prata paládio e<br />
vitálio com relação à formação de artefatos, quando submetidos a exames de RM,<br />
verificaram que todos os metais produziram artefatos na imagem, principalmente na<br />
parte central do objeto, tendo o ouro produzido o maior e o amálgama, o menor.<br />
Gray et al (22) observaram que artefatos de origem metálica apresentavam-se<br />
nas imagens como áreas hipointensas com margens de alto sinal ao redor do objeto.<br />
De acordo com os mesmos autores, a maioria desses artefatos está localizada com<br />
pequena distorção geométrica, no entanto, alguns materiais como bandas ortodônticas<br />
podem produzir artefatos que tornam a interpretação da imagem impossível. Os<br />
autores concluíram que mais estudos devem ser realizados para entender melhor os<br />
mecanismos de formação de artefatos e distorções geométricas na RM e que o uso de<br />
um protocolo específico pode reduzir significativamente esses problemas.<br />
Imamura et al (18) fizeram um estudo para avaliar a posição do canal mandibular<br />
e a distância entre esse canal e a crista óssea, comparando imagens deTC e RM.<br />
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