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GUIA DE ACESSIBILIDADE: - Mara Gabrilli

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PESSOA COM <strong>DE</strong>FICIÊNCIA – Pessoa que apresenta, em caráter temporário ou permanente, perdas<br />

ou reduções de sua estrutura ou função fisiológica, anatômica, mental ou sensorial, que gerem<br />

incapacidade para certas atividades, segundo padrões de comportamento e valores culturais.<br />

As deficiências podem ser apresentadas em cinco grandes grupos: deficiência física; deficiência<br />

mental; deficiência sensorial (visual e auditiva); deficiência orgânica e deficiência múltipla (associa<br />

mais de duas deficiências).<br />

PESSOA COM MOBILIDA<strong>DE</strong> REDUzIDA – Aquela que, temporária ou permanentemente,<br />

tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Em função da idade,<br />

estado de saúde, estatura e outros condicionantes, muitas pessoas têm dificuldades para receber<br />

informações, chegar aos terminais ou a uma parada de ônibus, ter acesso ao transporte coletivo<br />

ou, simplesmente, deslocar-se pelos espaços públicos urbanos. São também chamadas de ‘pessoas<br />

com dificuldade de locomoção’ ou ‘pessoas com restrição de mobilidade‘. Nelas, incluem-se as<br />

pessoas idosas, grávidas, pós-operadas, obesas, com carrinho de bebê, com deficiência temporária<br />

ou permanente.<br />

PISO TÁTIL – Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente,<br />

destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptível por pessoas com deficiência visual.<br />

PISO CROMO-DIFERENCIADO – Piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação<br />

às áreas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informação<br />

visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência visual.<br />

POLO GERADOR <strong>DE</strong> VIAGENS (PGVs) – Locais ou instalações de distintas naturezas que têm em<br />

comum o desenvolvimento de atividades em porte e escala capazes de exercer grande atratividade<br />

sobre a população, produzir um contingente significativo de viagens, necessitar de grandes<br />

espaços para estacionamento, carga e descarga e embarque e desembarque, promovendo,<br />

consequentemente, potenciais impactos. Shoppings, hipermercados, hospitais, universidades,<br />

estádios, terminais de carga, estações de transporte público e mesmo áreas protegidas do tráfego<br />

de passagem com múltiplas instalações produtoras de viagens são alguns tipos de PGV (Rede<br />

Ibero-Americana de Estudos em PGVs).<br />

ROTA ACESSÍVEL – Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes<br />

externos ou internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizado de forma autônoma e<br />

segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota acessível externa pode<br />

incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas etc.<br />

A rota acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores.<br />

Guia de Acessibilidade: Espaço Público e Edificações<br />

ROTA <strong>DE</strong> FUGA – Trajeto contínuo, devidamente protegido, formado por portas, corredores,<br />

antecâmaras, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos<br />

de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, como um<br />

incêndio, acessado de qualquer ponto da edificação de forma segura até atingir a via pública ou<br />

espaço externo em comunicação com o logradouro.<br />

SÍMBOLO INTERNACIONAL <strong>DE</strong> ACESSO (SIA) – Indica a acessibilidade aos serviços e identifica<br />

espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos onde existem elementos acessíveis ou<br />

utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.<br />

SINALIzAÇÃO TÁTIL – Faixa de piso diferenciado do restante do piso do ambiente, com piso tátil<br />

de alerta cromo diferenciado para indicar diferenças de nível, no caso de escadas ou desníveis de<br />

circulações externas, indicar mudanças de plano em rampas, ou indicar presença de obstáculos<br />

que podem causar acidente para pessoas com deficiência visual.<br />

TECNOLOGIA ASSISTIVA – Conjunto de técnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e<br />

procedimentos que visam auxiliar a mobilidade, percepção e utilização do meio ambiente e dos<br />

elementos por pessoas com deficiência.<br />

TRAFFIC CALMING – Conjunto de técnicas aplicadas, através da Engenharia de Tráfego, de<br />

regulamentação de medidas físicas que reduzem os efeitos negativos do trânsito de veículos<br />

motorizados, ao mesmo tempo em que cria um ambiente seguro, calmo e atraente. As medidas<br />

de moderação de tráfego alteram comportamentos e melhoram as condições para os usuários<br />

dos modos de transporte não-motorizados nas vias.<br />

VIA ARTERIAL – Via caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo,<br />

com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre<br />

as regiões da cidade.<br />

VIA COLETORA – É a via que tem a função de coletar e distribuir o tráfego local e de passagem,<br />

formando um sistema de vias interligando a malha urbana; assim, é destinada a coletar e distribuir o<br />

trânsito que tem necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando<br />

o trânsito dentro das regiões da cidade.<br />

VIA LOCAL – Aquela caracterizada por interseções em nível não-semaforizadas, destinada apenas<br />

ao acesso local ou a áreas restritas.<br />

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