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GUIA DE ACESSIBILIDADE: - Mara Gabrilli

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As barreiras físicas podem estar localizadas no entorno e no interior das edificações de uso<br />

público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum das edificações de uso privado<br />

multifamiliar.<br />

São exemplos de barreiras físicas:<br />

• Escadas como único acesso a locais com grandes desníveis ou com dois ou mais<br />

pavimentos;<br />

• Inexistência de rampas de acesso;<br />

• Rampas com inclinação muito acima das recomendadas em norma;<br />

• Portas e circulações estreitas, que não permitem passagens e manobras;<br />

• Maçanetas de porta tipo bola;<br />

• Inexistência de banheiros acessíveis;<br />

• Balcões de atendimento com altura inadequada, muito altos para acesso de pessoas com<br />

baixa estatura ou utilizando cadeira de rodas;<br />

• Elevadores pequenos, mal sinalizados ou sem sinalização;<br />

• Entradas com catracas;<br />

• Elementos salientes no piso ou na parede sem a devida sinalização;<br />

• Pavimentação inadequada: deslizante, irregular ou danificada – que causam trepidação e<br />

perigo para usuário de cadeira de rodas;<br />

• Grelhas no sentido da circulação e com abertura fora dos padrões;<br />

• Equipamentos públicos em altura inadequada (telefones, bebedouros etc);<br />

• Mobiliário fixo comprometendo a circulação e o acesso (ex: refeitórios que possuem mesas<br />

e bancos fixos de alvenaria);<br />

• Mobiliário interno (objetos, móveis e equipamentos) que proporciona dificuldade de<br />

manuseio.<br />

Faz-se necessária, portanto, a consciência coletiva acerca daquilo que se constitui uma barreira, para<br />

que se possam criar e executar projetos acessíveis, sem que resultem em obstáculos (impedâncias)<br />

à circulação das pessoas, inclusive daquelas com deficiência ou mobilidade reduzida.<br />

IMPORTANTE!<br />

De acordo com a Lei Federal nº 11.126/2005 (que dispõe sobre o direito da pessoa com<br />

deficiência visual ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado<br />

de cão-guia), nos espaços e edificações públicos ou coletivos, deve ser admitida a entrada<br />

e permanência de cão-guia junto de pessoa com deficiência ou de treinador mediante<br />

apresentação da carteira de vacina atualizada do animal.<br />

Guia de Acessibilidade: Espaço Público e Edificações<br />

Uma barreira de comunicação é qualquer entrave ou obstáculo que dificulta ou impossibilita a<br />

expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas<br />

de comunicação (sejam ou não de massa), bem como aqueles que dificultam ou impossibilitam o<br />

acesso à informação. São exemplos de barreiras de comunicação:<br />

• Sinalização visual ilegível, com tipografia inadequada e ausência de contrastes cromáticos<br />

entre figura e fundo;<br />

• Para pessoas com deficiência visual: ausência de sinalização tátil para identificação de acessos<br />

e de ambientes de uso público (banheiros e elevadores), e da sinalização sonora de alerta<br />

para situações de emergência.<br />

Como deve ser um espaço acessível?<br />

Além da conscientização acerca das barreiras físicas e sua eliminação, faz-se necessário criar e<br />

projetar espaços acessíveis que garantam segurança e autonomia a todos, incluindo às pessoas<br />

com deficiência e/ou com mobilidade reduzida.<br />

Para que esses critérios de segurança, autonomia e liberdade sejam respeitados, é preciso atentar<br />

para a continuidade do ato de caminhar, mantendo-se constante a largura dos espaços de<br />

circulação, cuidando da pavimentação (para que esta não seja escorregadia ou irregular), bem<br />

como da sinalização dos espaços construídos – este último é fundamental para a segurança das<br />

pessoas com deficiência visual.<br />

Assim, torna-se necessário verificar se, existe faixa de travessia com rebaixamento de guias<br />

sinalizadas, com piso de alerta e sinalização de piso direcional desde o entorno da edificação<br />

até a entrada da mesma. Os acessos às áreas livres da edificação também devem ser verificados,<br />

atentando para a rugosidade ou textura do piso, de modo a não dificultar o trânsito da cadeira de<br />

rodas, ou, do contrário, pisos muito polidos que se tornam escorregadios para usuários de muleta<br />

e pessoas idosas ou com mobilidade reduzida.<br />

Por fim, para o acesso à edificação, deve existir, pelo menos, uma “rota acessível”.<br />

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