Ben Bernanke alerta que situação fiscal dos EUA é - Brasil ...
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16 <strong>Brasil</strong> Econômico Quarta-feira, 18 de julho, 2012<br />
EMPRESAS<br />
Subeditoras: Rachel Car<strong>dos</strong>o rcar<strong>dos</strong>o@brasileconomico.com.br<br />
Patrícia Nakamura pnakamura@brasileconomico.com.br<br />
Honda prepara o terreno para<br />
o novo compacto popular Brio<br />
Montadora<br />
leva parte da<br />
produção do City<br />
de Sumar<strong>é</strong> (SP)<br />
para a Argentina<br />
Ana Paula Machado<br />
amachado@brasileconomico.com.br<br />
Um novo carro da Honda está<br />
no forno brasileiro. Depois de levar<br />
parte da produção do sedã City<br />
para a Argentina, a montadora<br />
japonesa se prepara para produzir<br />
um novo modelo em sua fábrica<br />
na cidade de Sumar<strong>é</strong>, no interior<br />
de São Paulo. O espaço<br />
aberto dentro da linha de produção<br />
pode receber o compacto<br />
Brio, previsto para ser lançado<br />
no próximo ano. No local, a Honda<br />
hoje monta os sedãs Civic e City<br />
e o monovolume Fit.<br />
A fábrica de automóveis na<br />
Argentina faz parte da estrat<strong>é</strong>gia<br />
da Honda para a Am<strong>é</strong>rica do<br />
Sul e desde o início de sua construção<br />
já era previsto o compartilhamento<br />
de produção entre<br />
as unidades. Lá a montadora investiu<br />
cerca de US$ 250 milhões.<br />
“A Honda tamb<strong>é</strong>m informa<br />
<strong>que</strong> não haverá alteração na<br />
produção total da planta de Sumar<strong>é</strong><br />
(SP). A perspectiva da empresa<br />
<strong>é</strong> fabricar cerca de 138 mil<br />
automóveis no <strong>Brasil</strong> at<strong>é</strong> o final<br />
de 2012”, diz o comunicado.<br />
Segundo o presidente do sindicato<br />
<strong>dos</strong> metalúrgicos de Campinas<br />
e região, Jair <strong>dos</strong> Santos, a<br />
montadora já está desenvolven-<br />
As vendas de automóveis na Europa<br />
caíram em junho para o<br />
menor nível em oito meses, enquanto<br />
os maiores merca<strong>dos</strong> da<br />
região — Alemanha e Reino Unido<br />
—tiveram pe<strong>que</strong>nos ganhos.<br />
Os emplacamentos nos 27<br />
países da União Europeia caí-<br />
do o Brio, <strong>que</strong> deverá ser apresentado<br />
no ano <strong>que</strong> vem. Hoje,<br />
a produção diária em Sumar<strong>é</strong> <strong>é</strong><br />
de 620 unidades e a expectativa<br />
ram 2,8%, para 1,202 milhão<br />
de veículos, levando a <strong>que</strong>da<br />
nos seis meses para 6,8%, ou<br />
6,644 milhões, informou a associação<br />
<strong>dos</strong> fabricantes de automóveis<br />
da Europa, Acea.<br />
As vendas na Alemanha,<br />
maior economia da Europa, subiram<br />
2,9%, para 296,722 mil<br />
veículos, e as do Reino Unido<br />
aumentaram 3,5%, para<br />
189,514 mil veículos, de acordo<br />
com a Acea. As entregas na<br />
França ficaram quase estáveis<br />
ao cair 0,6%, para 208,909 mil<br />
<strong>é</strong> <strong>que</strong> este mês o volume alcance<br />
700 carros/dia.<br />
“Este ano vamos continuar a<br />
produzir o Civic e o Fit no <strong>Brasil</strong>.<br />
Há mercado no país para absorver<br />
a produção maior desses<br />
modelos. Em 2013, vamos negociar<br />
um novo carro”, disse.<br />
Durante o salão do automóvel<br />
de Tóquio em 2011, o presidente<br />
mundial da Honda, Takanobu<br />
Ito já havia anunciado a intenção<br />
de levar o Brio para merca<strong>dos</strong><br />
emergentes. O compacto já<br />
veículos. Grandes <strong>que</strong>das continuaram<br />
nas economias do Sul<br />
do Europa <strong>que</strong> adotaram medidas<br />
de austeridade; as vendas<br />
na Itália despencaram 24,4%,<br />
para 128,388 mil, e 43,3 % na<br />
Gr<strong>é</strong>cia, para 5,527 mil. A Espanha<br />
teve encolhimento nas<br />
vendas de 12,1%, para 73,258<br />
mil carros.<br />
A Volkswagen, a maior montadora<br />
da região, teve crescimento<br />
de 2,8% nas vendas na<br />
UE, para 286,109 mil, reduzindo<br />
a <strong>que</strong>da nos seis meses na<br />
Junko Kimura/Bloomberg<br />
<strong>é</strong> vendido na Índia e na Tailândia.<br />
“É um modelo <strong>que</strong> faz sucesso<br />
nesses merca<strong>dos</strong>. Mas acredito<br />
<strong>que</strong> no <strong>Brasil</strong> teremos <strong>que</strong> fazer<br />
algumas adaptações. O tamanho<br />
do porta-malas, por<br />
exemplo, <strong>é</strong> um limitador”, disse<br />
Ito na <strong>é</strong>poca.<br />
Para o consultor automotivo<br />
e ex-presidente da Ford, Luiz<br />
Carlos Mello, a Honda segue a<br />
tendência de outras montadoras<br />
instaladas no Mercosul.<br />
“Ter duas fábricas na região <strong>é</strong><br />
Vendas caem 6,8% na Europa no semestre<br />
Em junho, a comercialização de<br />
automóveis na região caiu 2,8%,<br />
o menor nível em oito meses<br />
Andreas Cremer<br />
redacao@brasileconomico.com.br<br />
Ito, da Honda: “Temos de fazer adaptações do modelo para o país, <strong>que</strong> re<strong>que</strong>r um porta-malas maior”<br />
Em junho, a Honda<br />
vendeu 15.026<br />
unidades, o segundo<br />
melhor volume desde<br />
<strong>que</strong> entrou no país,<br />
há duas d<strong>é</strong>cadas<br />
A Volks, maior<br />
montadora da região,<br />
registra alta de 2,8%<br />
em junho e reduz<br />
<strong>que</strong>da <strong>dos</strong> primeiros<br />
seis meses para 1,5%<br />
montadora alemã para 1,5%,<br />
ou 1,591 milhão de veículos.<br />
Peugeot<br />
A francesa PSA Peugeot Citroën,<br />
VENDAS DEPOIS<br />
DO TSUNAMI<br />
Desempenho da Honda no<br />
<strong>Brasil</strong> no primeiro semestre<br />
deste ano, em mil unidades<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
43,94<br />
2011<br />
Fonte: Anfavea<br />
48,13<br />
2012<br />
uma forma de complementar a<br />
linha. Não faz sentido produzir<br />
o mesmo carro em duas fábricas<br />
diferentes. Isso <strong>é</strong> estrat<strong>é</strong>gia<br />
de mercado”, ponderou.<br />
Segundo Mello, os japoneses<br />
olham o mercado brasileiro de<br />
forma projetada, por isso, a demora<br />
em se lançarem em um<br />
segmento popular no país. “Os<br />
orientais trabalham com o tempo<br />
como aliado. Eles primeiro se<br />
consolidam e depois entram em<br />
outro negócio. Eles não gostam<br />
de perder dinheiro”, afirmou.<br />
A Honda, das três japonesas<br />
no país, <strong>é</strong> a <strong>que</strong> mais segue a filosofia<br />
oriental. Toyota lança o<br />
seu compacto at<strong>é</strong> outubro e a<br />
Nissan já briga no segmento de<br />
popular com o March, importado<br />
do M<strong>é</strong>xico. ■<br />
<strong>que</strong> na semana passada anunciou<br />
planos de cortar 8 mil postos<br />
de trabalho e fechar uma fábrica,<br />
teve vendas 8,6% menores,<br />
para 148,172 mil veículos, estendendo<br />
o declínio neste ano<br />
para 13,9%, ou 808,660 mil veículos.<br />
A norte-americana General<br />
Motors, cuja divisão europeia<br />
Opel vem registrando prejuízo<br />
há mais de dez anos, teve<br />
<strong>que</strong>da de 8,8% nas vendas, para<br />
107,160 mil carros, uma redução<br />
de 10,8% nos seis meses, para<br />
560,934 mil carros. ■ Reuters