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Ben Bernanke alerta que situação fiscal dos EUA é - Brasil ...

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Gabriel Ferreira<br />

gferreira@brasileconomico.com.br<br />

Os resulta<strong>dos</strong> trimestrais da Coca-Cola,<br />

divulga<strong>dos</strong> ontem pela<br />

companhia, superaram as expectativas<br />

<strong>dos</strong> analistas de mercado,<br />

mas ainda apresentaram<br />

impactos decorrentes do cenário<br />

complicado enfrentado pela<br />

economia mundial. “Temos<br />

de considerar <strong>que</strong> vivemos um<br />

momento em <strong>que</strong> os Esta<strong>dos</strong><br />

Uni<strong>dos</strong> ainda enfrentam problemas<br />

com desemprego, a Europa<br />

vive uma <strong>situação</strong> complicada<br />

e a China não cresce como<br />

antes”, afirmou Muhtar Kent,<br />

presidente da Coca-Cola, na<br />

conferência de divulgação de<br />

resulta<strong>dos</strong> da companhia.<br />

No segundo trimestre deste<br />

ano, a Coca-Cola atingiu receitas<br />

de US$ 13 bilhões. O número<br />

representa um crescimento de<br />

4%, pouco acima do <strong>que</strong> esperavam<br />

os analistas. Kent disse <strong>que</strong><br />

os resulta<strong>dos</strong> estão de acordo<br />

com o plano traçado pela companhia<br />

no fim de 2009 para dobrar<br />

de tamanho at<strong>é</strong> 2020.<br />

Emergentes<br />

Quando considera<strong>dos</strong> apenas<br />

os da<strong>dos</strong> referentes às bebidas<br />

gaseificadas, principal linha<br />

de produtos da Coca-Cola, o<br />

volume de vendas apresentou<br />

RESTAURANTES<br />

Dona do Frango Assado fecha compra<br />

da rede carioca Batata Assada<br />

A International Meal, <strong>que</strong> administra restaurantes como Viena<br />

e Frango Assado no <strong>Brasil</strong> e na Am<strong>é</strong>rica Latina, anunciou ontem a<br />

conclusão da compra da rede Batata Assada. A empresa, com sede<br />

no Rio de Janeiro, <strong>é</strong> dona de 16 restaurantes próprios no estado.<br />

Com isso, a International Meal passa a deter 44 pontos comerciais<br />

no Rio de Janeiro. O valor total do negócio foi de R$ 40 milhões.<br />

POUCO GÁS<br />

Desempenho da<br />

Coca-Cola no 2º trimestre,<br />

em US$ bilhões<br />

NO MUNDO<br />

FATURAMENTO<br />

LUCRO<br />

13,0<br />

3,2<br />

VARIAÇÃO<br />

3%<br />

4%<br />

NA AMÉRICA LATINA<br />

VARIAÇÃO<br />

FATURAMENTO 1,1 1%<br />

LUCRO 0,7 2%<br />

Fonte: empresa<br />

Prashanth Vishwanathan/Bloomberg<br />

Kent, da Coca-Cola: atuação nos emergentes <strong>é</strong> essencial para a meta de duplicar tamanho at<strong>é</strong> 2020<br />

Resultado magro da<br />

Coca-Cola não assusta<br />

Companhia afirma <strong>que</strong>, em momento de crise econômica, crescimento<br />

de 4% está de acordo com expectativas. No <strong>Brasil</strong>, receita aumentou 6%<br />

crescimento de 2% em todo o<br />

mundo. Boa parte do aumento<br />

está ligada a bons resulta<strong>dos</strong><br />

obti<strong>dos</strong> pela companhia em<br />

economias em desenvolvimento.<br />

“Crescer nos emergentes <strong>é</strong><br />

fundamental para <strong>que</strong> a Coca-<br />

Cola atinja os objetivos traça<strong>dos</strong><br />

para os próximos anos”,<br />

afirma Thomas Mullarkey, analista<br />

do setor de bebidas da Morningstar.<br />

No <strong>Brasil</strong>, as vendas<br />

da Coca-Cola apresentaram aumento<br />

de 4% e o faturamento<br />

da companhia cresceu 6%.<br />

Chás em alta<br />

Em boa parte <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />

emergentes, por<strong>é</strong>m, foi a venda<br />

de bebidas não gasosas <strong>que</strong> apresentou<br />

maior crescimento.<br />

“Por ter um portfólio <strong>que</strong> inclui<br />

uma grande diversidade de bebidas,<br />

a Coca-Cola tem ferramentas<br />

para conquistar espaço nos<br />

mais diversos tipos de mercado<br />

e ampliar sua presença onde já<br />

atua”, diz Mullarkey.<br />

Na Am<strong>é</strong>rica Latina, a venda<br />

das bebidas sem gás cresceu<br />

8%, puxada principalmente pelos<br />

chás, <strong>que</strong> apresentaram aumento<br />

de 37%, resultado do lançamento<br />

da linha Fuze Tea em<br />

diversos países da região. O produto<br />

foi lançado em março, simultaneamente<br />

em 20 países,<br />

como M<strong>é</strong>xico e Equador. ■<br />

Lucro da Johnson &<br />

Johnson cai 49% no<br />

segundo trimestre<br />

Resulta<strong>dos</strong> somam US$ 1,4 bi,<br />

impacta<strong>dos</strong> pelo efeito do<br />

câmbio nos merca<strong>dos</strong> externos<br />

A Johnson & Johnson, maior fabricante<br />

mundial de produtos<br />

de cuida<strong>dos</strong> para a saúde, registrou<br />

lucro líquido de US$ 1,4 bilhão<br />

no segundo trimestre, uma<br />

<strong>que</strong>da de 49% na comparação<br />

com mesmo período do ano anterior.<br />

O resultado foi impactado<br />

pelo efeito do<br />

câmbio nos merca<strong>dos</strong>internacionais<br />

onde a companhia<br />

atua.<br />

A empresa tamb<strong>é</strong>m<br />

anunciou<br />

<strong>que</strong> diminuiu sua<br />

previsão de lucro<br />

para o ano de<br />

2012. Outras companhias americanas<br />

seguiram o caminho da<br />

Johnson & Johnson e tamb<strong>é</strong>m<br />

baixaram suas previsões de lucro.<br />

Estão nesta lista grandes<br />

grupos como Procter & Gamble<br />

e Philip Morris. To<strong>dos</strong> pelo<br />

mesmo motivo: efeito negativo<br />

do câmbio.<br />

No segundo trimestre, a Johnson<br />

& Johnson faturou US$ 16,5<br />

bilhões, uma <strong>que</strong>da de 0,7% na<br />

comparação com o mesmo perío-<br />

Quarta-feira, 18 de julho, 2012 <strong>Brasil</strong> Econômico 23<br />

Gigante<br />

americana parou<br />

de produzir e<br />

vender fraldas<br />

descartáveis para<br />

crianças no <strong>Brasil</strong><br />

do do ano anterios. “É tudo por<br />

causa da moeda. Mas em minhas<br />

análises não me importo com a<br />

moeda. Estou olhando para o<br />

<strong>que</strong> a companhia faz enquanto<br />

negócio”, afirma Tony Butler,<br />

analista da Barclays Capital.<br />

Adeus fraldas<br />

Em abril deste ano, a companhia<br />

americana decidiu parar<br />

de produzir e vender no <strong>Brasil</strong><br />

suas linhas de<br />

fraldas descartáveis<br />

para crianças.<br />

O mercado<br />

brasileiro foi o último<br />

no qual a<br />

empresa atua a<br />

abandonar a comercialização<br />

do<br />

produto. Na <strong>é</strong>poca,<br />

a empresa informou <strong>que</strong> a<br />

estrat<strong>é</strong>gia fazia parte de seu<br />

plano global.<br />

Embora o segmento de fraldas<br />

seja atrativo, a companhia<br />

tem procurado focar em produtos<br />

<strong>que</strong>, segundo ela, apresentem<br />

mais inovação ao consumidor.<br />

Para se ter uma<br />

ideia, nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, a<br />

Johnson & Johnson deixou de<br />

produzir as fraldas há mais de<br />

vinte anos. ■ Reuters e<br />

Bloomberg

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