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xávier, D. Sc. - Engenharia Naval e Oceânica - UFRJ

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2.6.2 Estatística brísica das séries temporais<br />

A Figura 2.10 apresenta, na forma polar, o diagrama de ocorrência conjunta entre velo-<br />

cidade e direção de correntes em todos os níveis de medição no fundeio do ESEI entre<br />

01/01 e 31/12/1997. A direção principal da corrente manteve-se em 63 graus ao longo<br />

da coluna d'água quando o sentido da corrente era de OS0 para ENE. No sentido con-<br />

trário, a corrente tende a assumir uma direção mais para oeste, em torno de 260". No<br />

nível mais profundo, 21 metros, as correntes menores tendem a dirigir-se para 30°, pro-<br />

vavelmente devido a interação com o fundo.<br />

Dois destes diagramas de ocorrência conjunta entre velocidade e direção de cor-<br />

rentes, os das profundidades 3,5 e 21 metros, são apresentados na forma numérica no<br />

Quadro 2.1 e Quadro 2.2. A 3,5 metros da superficie, 27,9 % das correntes dirigiram-se<br />

para NE e ENE enquanto que 24,4 % foram para OS0 e O. As correntes que seguiram<br />

para NE e ENE apresentaram as maiores velocidades médias, 18,6 e 19,O cds respecti-<br />

vamente, e máxima, 75,O cds. As correntes que seguiram para OS0 e O também igua-<br />

laram o máximo de velocidades, 75,O cds, mas as médias foram menores, 15,6 e 13,O<br />

cds respectivamente. As velocidades medidas nesta profundidade foram, em geral,<br />

muito baixas. Um total de 65,7 % das correntes foi menor do que 15 cds. Cerca de<br />

17,O % das correntes apontaram na direção da costa, isto é, entre NNO e NNE. A velo-<br />

cidade média neste intervalo foi de 10,8 cds e a máxima observada foi de 543 cds.<br />

Em 21 metros de profiindidade, 27,7 % das correntes dirigiram-se para NE e<br />

ENE e 21,3 % apontaram para N e NNE, diferindo sobremaneira do padrão superEicia1.<br />

A característica de haver correntes indo para O e OS0 praticamente desapareceu no<br />

fundo. As correntes que seguiram para NE e ENE apresentaram as maiores velocidades<br />

médias, 8,4 e 9,7 cds respectivamente, com máxima de 38,O cds para ENE. Um total<br />

de 92,6 % das velocidades medidas nesta profundidade foi menor do que 15 cds. Cerca<br />

de 26,8 % das correntes apontaram na diregão da costa com velocidades médias de 6,6<br />

cds e a máxima de 3 0,O cds.

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